2 resultados para Parede tijolo maciço

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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A análise dos perfis de elementos incompatíveis imóveis em eclogitos do Maciço de Bragança permitiu dividir estas rochas em três grupos (A, B e C). As rochas dos grupos B e C correspondem a eclogitos granulitizados que, frequentemente, contêm veios "dioríticos". Os dados geoquímicos disponíveis revelam que os materiais dos veios e os eclogitos hospedeiros têm concentrações muito semelhantes de elementos incompatíveis "imóveis", enquanto há diferenças significativas no que se refere a elementos móveis. Assim, é improvável que os veios possam representar magmas dioríticos gerados por fusão parcial dos eclogitos hospedeiros. Os veios "dioríticos" são interpretados neste trabalho como produtos de actividade metassomática que afectou os eclogitos; o metassomatismo terá sido induzido por fluidos que terão emanado dos gnaisses encaixantes duranto o metamorfismo prógrado da descompressão. Este episódio metasomático terá causado reajustamentos isotópicos, o que explicaria as contradições aparentes entre os dados geocronológicos obtidos nos eclogitos.

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No Maciço de Morais, os gnaisses de Lagoa são intruídos por filões máficos, de idade precâmbrica-câmbrica, que cortam um "fabric" metamórfico precoce naqueles gnaisses. Os filões máficos de Lagoa têm características geoquímicas de toleítos continentais e testemunham processos ACF. A actividade magmática em que esses filões se inserem reflecte ascenção astenosférica subsequente ao sobre-espessamento crustal precâmbrico, correspondendo a uma manifestação precoce do regime tectónico/magmático que irá caracterizar, durante o Paleozóico inferior, o ciclo varisco ibérico.