8 resultados para Nome

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Sob a influência da Antígona sofocliana, Mário de Sacramento escreveu uma peça homónima publicada, isoladamente, em 1959, no vol. XIX, nº 186 da “Revista Vértice”, e incluída, no ano seguinte, na tetralogia intitulada Teatro Anatómico. Nesta peça em um ato, a tragédia homónima de Sófocles configura-se um recurso metateatral de carácter crítico-reflexivo, em que o diálogo intertextual com o ancestral texto trágico promove uma leitura dramática do destino infortunado dos sobreviventes de uma família francesa, vítima da ocupação alemão, na Segunda Guerra Mundial, que, como os últimos Labdácidas, confrontam o sofrimento de situações-limite, ditadas por conflitos insolúveis da condição humana. Neste «ensaio dramático de Mário de Sacramento, a protagonista é uma mulher francesa, Ivonne, que no tempo do Maquis, escolhe, como nome de código, “Antígona”. Pretende-se, neste estudo, apresentar uma análise da influência exercida pela Antígona sofocliana neste «ensaio dramático», ao nível da caracterização das dramatis personae e do desenvolvimento da ação, que se sustenta numa reflexão crítica sobre as motivações da filha de Édipo e o sentido trágico das suas ações.

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Os Modelos de Equações Simultâneas (SEM) são modelos estatísticos com muita tradição em estudos de Econometria, uma vez que permitem representar e estudar uma vasta gama de processos económicos. Os estimadores mais usados em SEM resultam da aplicação do Método dos Mínimos Quadrados ou do Método da Máxima Verosimilhança, os quais não são robustos. Em Maronna e Yohai (1997), os autores propõem formas de “robustificar” esses estimadores. Um outro método de estimação com interesse nestes modelos é o Método dos Momentos Generalizado (GMM), o qual também conduz a estimadores não robustos. Estimadores que sofrem de falta de robustez são muito inconvenientes uma vez que podem conduzir a resultados enganadores quando são violadas as hipóteses subjacentes ao modelo assumido. Os estimadores robustos são de grande valor, em particular quando os modelos em estudo são complexos, como é o caso dos SEM. O principal objectivo desta investigação foi o de procurar tais estimadores tendo-se construído um estimador robusto a que se deu o nome de GMMOGK. Trata-se de uma versão robusta do estimador GMM. Para avaliar o desempenho do novo estimador foi feito um adequado estudo de simulação e foi também feita a aplicação do estimador a um conjunto de dados reais. O estimador robusto tem um bom desempenho nos modelos heterocedásticos considerados e, nessas condições, comporta-se melhor do que os estimadores não robustos usados no estudo. Contudo, quando a análise é feita em cada equação separadamente, a especificidade de cada equação individual e a estrutura de dependência do sistema são dois aspectos que influenciam o desempenho do estimador, tal como acontece com os estimadores usuais. Para enquadrar a investigação, o texto inclui uma revisão de aspectos essenciais dos SEM, o seu papel em Econometria, os principais métodos de estimação, com particular ênfase no GMM, e uma curta introdução à estimação robusta.

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As competências em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e o Pensamento Crítico (PC) são duas das linhas orientadoras da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) que reconhecendo que todos os contextos (informais, não-formais e formais) podem ser de aprendizagem, assumiram no quadro da Educação e Formação de Adultos (EFA), em Portugal, uma expressividade plasmada no Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos, nível secundário (EFA-NS). Contudo a orientação PC/TIC não tem sido explicitamente conciliada nas práticas de educação e formação de adultos. Neste contexto desenvolveu-se uma Oficina de Formação para professores/formadores de cursos EFA-NS, na qual se trabalhou a integração de ferramentas da Web 2.0 com a infusão de PC em materiais/atividades para cursos EFA-NS. No desenvolvimento da Oficina foram consideradas três vertentes. Primeira, conceções dos professores sobre EFA/TIC e EFA/PC. Segunda, a formação sobre PC/TIC. Terceira, produção e implementação de materiais/atividades com orientação PC/TIC. A componente de trabalho autónomo da Oficina passou essencialmente pela dinâmica de uma comunidade online de nome EF@. O grupo de formação era constituído por 17 professores do ensino secundário, e pela investigadora/formadora, autora deste estudo. Acrescente-se que no conjunto das 10 sessões de trabalho presencial a investigadora/formadora foi coadjuvada por mais três formadores. Estudar os impactes da Oficina no desenvolvimento profissional dos professores, conjuntamente com a avaliação da influência dos materiais/atividades produzidos (na Oficina) no nível de PC dos alunos, assumiram-se como as duas questões de investigação a que este estudo pretendeu dar resposta. Neste sentido estudámos o grupo de professores em formação – estudo de caso – e o grupo de alunos – plano quasi experimental do tipo grupo de controlo/experimental, pré/pós-teste, pelo que o enquadramento da metodologia num estudo misto, predominantemente de natureza qualitativa, foi a adotada. A recolha e o tratamento de dados foram feitos mediante várias técnicas – observação, inquérito, análise e testagem – associadas a diferentes instrumentos: dois questionários, diário de investigador e Teste de Pensamento Crítico – Cornell (Nível X). A análise dos dados recolhidos possibilitou a compreensão de como a Oficina contribui para a reflexão: (i) nas práticas anteriores dos professores; (ii) nas competências adquiridas na Oficina e (iii) nas práticas implementadas. Ao nível do PC dos alunos, podemos dizer que os materiais/atividades produzidos na Oficina influenciaram o nível de PC dos alunos, já que os resultados da média do PC do pós-teste foram estatisticamente significativos para o grupo experimental, quando comparado com a média do PC no grupo de controlo.

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A Natureza é composta por estruturas, formas, sistemas, cores e até padrões que podem proporcionar ao design referências úteis e precisas, para que este consiga tornar os seus produtos e processos ecologicamente sustentáveis, indo de encontro com as necessidades ambientais que a sociedade humana atualmente se depara. A disciplina que utiliza estes fundamentos define-se pelo nome de Biomimética, temática escolhida para abordagem deste estudo. Partindo da região de Aveiro, e em específico a escolha da Ria, este espaço apresenta-se como um pretexto para a criação de uma embarcação Biomimética que funcione através do esforço físico do utilizador, revelando-se na hipótese de investigação proposta por este trabalho. O estudo incide sobre conceitos e definições em relação à Biomimética, bem como a ecologia, sustentabilidade, ergonomia e mercado, abordando uma base teórica fundamental para o estudo do tema proposto. A esse nível aprofundou-se questões relacionadas à construção de uma embarcação tendo em conta três pilares que se considera fundamentais: a inspiração das formas de diversos animais, e ainda a sua propulsão, o movimento mais adequado para este produto; finalizando com o estudo do mercado na pesquisa de referências reais na procura da forma. O resultado deste estudo culmina na realização de um protótipo à escala real em fibra de vidro, com o intuito de demonstrar o seu funcionamento, constatando a viabilidade na sua forma de deslocação.

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As espumas de alumínio são materiais ultraleves, o que as torna atractivas para um largo espectro de aplicações comerciais na área da defesa, na indústria automóvel e aeroespacial, entre outras. Actualmente, há um grande interesse na utilização de espumas de alumínio em componentes estruturais ultraleves, incorporados em sistemas de absorção de energia para protecção contra o impacto. O recurso à simulação numérica para resolver problemas de engenharia em várias áreas é cada vez mais comum. A modelação numérica dos materiais assume vital importância quando o problema envolve a análise de processos tecnológicos como, por exemplo, a conformação plástica de materiais, ou a análise de estruturas. Deste modo, torna-se imprescindível garantir que a modelação dos materiais é de tal forma rigorosa que permite simular o melhor possível o seu comportamento real nas condições concretas da análise a realizar. A forma mais comum de garantir o rigor dos modelos utilizados é a validação dos modelos numéricos tendo por base resultados experimentais. Neste trabalho, fez-se a caracterização do comportamento mecânico das espumas de alumínio com nome comercial ALPORAS!, obtidas pelo processo de fabrico denominado expansão directa do metal fundido por adição de um agente expansor. Esta caracterização consistiu num conjunto de ensaios experimentais quer no regime quasi-estático, quer no regime dinâmico. No regime quasi-estático realizaram-se ensaios de compressão uniaxial e de compressão multiaxial. Para a caracterização no regime dinâmico foram realizados ensaios em barras de Hopkinson de polimetil-metacrilato (PMMA). Com base nos resultados experimentais obtidos determinaram-se os parâmetros dos dois modelos constitutivos para espumas metálicas implementados no programa comercial Abaqus™/Explicit. Estes modelos, e os respectivos parâmetros determinados, foram validados reproduzindo numericamente alguns ensaios experimentais quasi-estáticos e dinâmicos. Assim, verificou-se a adequabilidade dos modelos em diversas condições quer em termos de esforços quer em termos de regime de taxa de deformação Por último, desenvolveu-se uma estrutura inovadora para absorção de energia durante um impacto, constituída por componentes perfilados em liga de alumínio e por componentes em espumas de alumínio. Esta estrutura foi testada exclusivamente com recurso à simulação numérica, utilizando os modelos constitutivos validados anteriormente.

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In this thesis we consider two-dimensional (2D) convolutional codes. As happens in the one-dimensional (1D) case one of the major issues is obtaining minimal state-space realizations for these codes. It turns out that the problem of minimal realization of codes is not equivalent to the minimal realization of encoders. This is due to the fact that the same code may admit different encoders with different McMillan degrees. Here we focus on the study of minimality of the realizations of 2D convolutional codes by means of separable Roesser models. Such models can be regarded as a series connection between two 1D systems. As a first step we provide an algorithm to obtain a minimal realization of a 1D convolutional code starting from a minimal realization of an encoder of the code. Then, we restrict our study to two particular classes of 2D convolutional codes. The first class to be considered is the one of codes which admit encoders of type n 1. For these codes, minimal encoders (i.e., encoders for which a minimal realization is also minimal as a code realization) are characterized enabling the construction of minimal code realizations starting from such encoders. The second class of codes to be considered is the one constituted by what we have called composition codes. For a subclass of these codes, we propose a method to obtain minimal realizations by means of separable Roesser models.

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A convite do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, formulado em finais de 2007, cerca de três dezenas de especialistas de diferentes áreas de conhecimento aceitaram escrever um ensaio cada, para integrar este volume que se destina a assinalar os 500 anos do nascimento de Fernando Oliveira, também conhecido por Fernão de Oliveira (c. 1507– – c. 1582), um Humanista genial cujo nome está intimamente associado a Aveiro. A escolha do adjectivo “genial” que figura no título e que serve para qualificar a extraordinária e multifacetada produção oliveiriana, espelho dos seus múltiplos interesses, não sendo consensual, foi intencional. Com ele pretende-se homenagear também Luís de Albuquerque, outro grande vulto da cultura e da ciência portuguesas, que, não receando as palavras, escreveu um ensaio sobre o autor intitulado «Fernando Oliveira. Um Português genial, aventureiro e insubmisso»1. Também a escolha da grafia do nome do autor foi devidamente ponderada. Seguindo as mais recentes práticas, já muito discutidas e fundamentadas2, decidimo-nos por Fernando Oliveira, por ser a forma onomástica mais moderna, inscrita no frontispício da Arte da Guerra do Mar e em todas as outras obras, com excepção da Grammatica da Lingoagem Portuguesa, onde aparece Fernão doliveyra. Respeitámos, no entanto, as opções dos autores, sobretudo dos que se dedicaram ao estudo do tratado gramatical, que ora escreveram Fernão de Oliveira, ora Fernão d’Oliveira, consentindo assim que a oscilação da grafia do nome fosse aflorando ao longo deste volume, à semelhança do que acontece no conjunto de escritos do autor. (...)