2 resultados para Nascimento vivo

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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O conceito de bioatividade surgiu com a descoberta, no início década de 70, de que algumas composições vítreas (ex.: 45S5 Bioglass®), tinham a capacidade de estabelecer uma ligação direta e estável com os tecidos vivos. Desde então, este grupo de biomateriais tem vindo a receber uma atenção cada vez maior por parte dos investigadores, tendo como motivação principal a busca de novas composições com propriedades mais adequadas para a regeneração óssea do que as composições comercialmente disponíveis. Na presente tese, avaliou-se o desempenho in vivo de duas composições de biovidro do sistema diopsite (CaMgSi2O6) - fluorapatite (Ca5(PO4)3F) - fosfato tricálcico (3CaO•P2O5) aplicados em defeitos ósseos de tamanho não crítico em carneiros, tendo também sido avaliada a biocompatibilidade dos biomateriais através da aplicação subcutânea de placas dos mesmos vidros. O trabalho realizado também incluiu a avaliação dos materiais in vitro, através de estudos de biomineralização em fluido corporal simulado e estudos de degradação. Os biomateriais foram comparados com o biovidro 45S5 Bioglass®, sendo que em termos de bioatividade in vitro, as duas composições investigadas apresentaram um maior potencial bioativo, levando à formação de uma camada superficial de hidroxiapatite carbonatada, em contraste com a formação de calcite na composição comercial, sob condições idênticas. Os testes de degradação in vitro também apresentaram resultados melhores para as duas novas composições, traduzidos por variações de pH e taxas de degradação menores do que os observados no caso do 45S5 Bioglass®. A avaliação in vivo dos implantes subcutâneos permitiu apurar a biocompatibilidade dos biovidros testados, tendo sido considerados ligeiramente irritantes. Os resultados relativos à aplicação dos pós de vidro bioativo nos defeitos ósseos não foram obtidos em tempo útil de modo a poderem ser incluídos na presente tese. Considerando o desempenho in vitro e a biocompatibilidade dos materiais estudados, estes podem apontar-se como materiais promissores para aplicações em engenharia de tecidos, particularmente na regeneração do tecido ósseo.

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A convite do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, formulado em finais de 2007, cerca de três dezenas de especialistas de diferentes áreas de conhecimento aceitaram escrever um ensaio cada, para integrar este volume que se destina a assinalar os 500 anos do nascimento de Fernando Oliveira, também conhecido por Fernão de Oliveira (c. 1507– – c. 1582), um Humanista genial cujo nome está intimamente associado a Aveiro. A escolha do adjectivo “genial” que figura no título e que serve para qualificar a extraordinária e multifacetada produção oliveiriana, espelho dos seus múltiplos interesses, não sendo consensual, foi intencional. Com ele pretende-se homenagear também Luís de Albuquerque, outro grande vulto da cultura e da ciência portuguesas, que, não receando as palavras, escreveu um ensaio sobre o autor intitulado «Fernando Oliveira. Um Português genial, aventureiro e insubmisso»1. Também a escolha da grafia do nome do autor foi devidamente ponderada. Seguindo as mais recentes práticas, já muito discutidas e fundamentadas2, decidimo-nos por Fernando Oliveira, por ser a forma onomástica mais moderna, inscrita no frontispício da Arte da Guerra do Mar e em todas as outras obras, com excepção da Grammatica da Lingoagem Portuguesa, onde aparece Fernão doliveyra. Respeitámos, no entanto, as opções dos autores, sobretudo dos que se dedicaram ao estudo do tratado gramatical, que ora escreveram Fernão de Oliveira, ora Fernão d’Oliveira, consentindo assim que a oscilação da grafia do nome fosse aflorando ao longo deste volume, à semelhança do que acontece no conjunto de escritos do autor. (...)