5 resultados para Interpretação constitucional

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho é uma interpretação em consort de flautas de um corpo de obras seleccionadas dos manuscritos P-BRd 964 e P-CUG mm 242. Essa interpretação assenta no conceito de que a prática deve ser uma componente fundamental do estudo filológico e que apenas através da prática se pode produzir determinada forma de conhecimento que não é passível de verbalização. A tese divide-se em 6 partes: 1. estudo e transcrição do reportório seleccionado e sua contextualização histórica, social e estilística; 2. estudo sobre a flauta de bisel no Renascimento, com ênfase na tratadística e na análise dos instrumentos originais sobreviventes; 3. resumo da teoria musical do Renascimento que diz respeito à melodia e às categorizações modais e tonais; 4. estudo da prática interpretativa que regula a execução de polifonia em consort de flautas. A quinta parte deste trabalho explica as consequências práticas da aplicação do estudo filológico e a sexta é a interpretação propriamente dita, expressa no formato de um registo discográfico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A ilustração como expressão, cumprindo o desígnio de comunicar visualmente, é reveladora de um modo específico de processo e pensamento. E pelo facto desse modo se constituir a partir do sentido implícito (do que não é dito), exigindo para se manifestar a participação cognitiva e afectiva do ilustrador, revela marcas de subjectividade e de poética portadoras de soluções narrativas, gráficas e plásticas originais. Essa transmutação entre as linguagens verbal e visual está impregnada de experiências, memórias e conhecimento; de tudo aquilo, enfim, que pelo corpo é percebido e sentido. Por isso se entende que configura, necessariamente, algo novo, já que não existem dois seres organicamente iguais. Tem-se como objectivo desta tese, reflectir sobre a ilustração ficcional enquanto construção de um autor na interpretação do texto de um outro, querendo, deste modo, contribuir para a afirmação do que é hoje a ilustração. Pretende-se, neste percurso, compreender os desígnios que cumpre a ilustração na actualidade e explicar o seu protagonismo no contexto presente do design de comunicação; quer-se ainda evidenciar que a prática da ilustração contamina ou influencia a prática do projecto de design; e que, por seu lado, a prática do projecto de design confere um entendimento distinto à prática da ilustração. As ilustrações que serão aqui objecto de estudo, são aquelas que manifestam um processo em cuja génese está a interpretação e o sentido que o seu autor atribui ao programa, e que se identificam, por isso, como próximas do projecto de design. O trabalho prático desenvolve-se pela selecção de autores que correspondem a esses pressupostos, pela sua entrevista e pela apresentação de projectos da sua autoria que justificam e reforçam a perspectiva teórica. Do confronto entre as respostas e os artefactos produzidos, conclui-se que a ilustração é, na singularidade do seu pensamento e enquanto recurso expressivo, configuradora de inovação semântica para o projecto de design de comunicação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho de investigação relaciona os aspectos de interpretação referidos no prefácio das Flores de Música com os tratados do séc. XVI e XVII existentes na Península Ibérica, e cujo enquadramento possibilitou a Manuel Rodrigues Coelho ser tão sucinto no seu prólogo, conciliando duas vertentes em simultâneo: a investigação histórica e a aplicação prática de modo a constituir uma base de orientação e fundamentar histórica e estilisticamente os modelos de interpretação desta obra.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho procura compreender as abordagens interpretativas desenvolvidas na guitarra das sonatas para violino BWV 1001, 1003 e 1005 de Bach e apresenta uma proposta de interpretação inspirada no autógrafo original. Sistematiza características de transcrições e gravações das obras no instrumento, e considera as respectivas inferências interpretativas. Face ao significativo número de autores e intérpretes que, adaptando o texto de Bach, privilegiam a faceta harmónica da guitarra e desvalorizam o uso de recursos expressivos da prática interpretativa barroca implícitos e explícitos na notação, problematiza os desafios colocados a uma interpretação num instrumento harmónico que mantém o texto escrito para um outro predominantemente melódico, e faz da articulação o seu centro, facultando propostas de realização. O texto de Bach para violino, as práticas barrocas e o legado dos discursos interpretativos sobre as obras integram o repositório de memórias que inspiraram e fundamentaram a criação de uma interpretação. Nela se tomam opções estéticas e encontram as respectivas soluções de realização técnica na sequência da procura de novos caminhos interpretativos, através da recuperação de alguns aspectos que teriam tido expressão numa imaginária interpretação oitocentista – criando uma outra memória.