4 resultados para Igreja e Estado Portugal

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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O presente trabalho aborda de que forma a Anlise Econmica pode contribuir para a definio de uma Poltica Pblica da gua sustentvel para Portugal. Analisam-se, inicialmente, as particularidades do recurso e o seu enquadramento legislativo, institucional, bem como as respectivas implicaes no processo de gesto da gua. Esta anlise conduz definio daquilo a que se chamar Novo Modelo de Gesto da gua. Tendo por enquadramento a Directiva-Quadro da gua (DQA) Directiva 2000/60/CE de 23 de Outubro de 2000, publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, em 22 de Dezembro do mesmo ano ilustrada a aplicao dos conceitos e a abordagem desenvolvida na definio de uma estratgia poltica de actuao para Portugal, de modo a assegurar o seu cumprimento de forma eficaz, eficiente e sustentvel. So discutidos os aspectos econmicos e a justificao terica para a interveno nos mercados, nomeadamente atravs do desenvolvimento de sistemas de tarifas. As formas de financiamento do sector, luz do princpio da recuperao de custos, so analisados propondo-se a chamada viso dos 4T. Dado o contexto de anlise do sector da gua, enquanto poltica pblica, so referenciados os vrios de tipos de regulao e as vrias reformas propostas pelos principais investigadores e organizaes internacionais. Neste contexto de anlise abordada a governao (governance) e os seus atributos. So enunciados os principais entraves a uma governao eficiente. As vrias formas de participao do capital privado, bem como a descrio de algumas das suas potencialidades so postas em evidncia. A partir de um modelo analtico procede-se ao estudo dos efeitos do uso de vrios instrumentos econmicos, nomeadamente a nvel do bem-estar. Analisa-se o modelo institucional portugus, nas suas vertentes, legislativa e institucional. O estado dos recursos hdricos e dos servios de gua em Portugal avaliado a partir de dados oficiais. Com base na identificao das restries do actual modelo institucional, proposto um novo modelo que responda de forma flexvel e atempada s solicitaes postas pela Directiva. Prope se a criao de uma instituio financeira o Banco da gua que, em condies de mercado, possa financiar os investimentos estruturais necessrios melhoria da qualidade dos recursos hdricos, bem como dos servios associados gua. Pretende demonstrar-se que, face s restries oramentais, esperada concluso do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN) e s limitaes dos chamados project finance esta soluo ser necessria para o sucesso da Poltica Pblica da gua. A criao de condies para um maior papel da iniciativa privada, uma legislao protectora do consumidor, a aplicao de instrumentos de poltica da gua nomeadamente sistemas de tarifas e a criao de um Fundo de Equilbrio Tarifrio , e o uso da metodologia Oikomatrix, nas polticas sectoriais, so outras das sugestes que completam as propostas avanadas tendentes a que o Sector da gua mimize algumas das ineficincias detectadas e almeje desejvel sustentabilidade.

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Esta tese tem como objectivo comparar aspectos da recepo da literatura britnica durante o Estado Novo em Portugal, e na Hungria durante a era comunista. Na primeira parte da dissertao fica contextualizada e analisada a alterao da posio da literatura britnica nos dois pases, enquanto na segunda parte se comparam facetas da recepo da mesma, contrastando as tradues literrias publicadas em Portugal e na Hungria entre 1949 e 1974, altura em que ambos os pases foram dirigidos simultaneamente por regimes autocratas. Este estudo faz-se, em parte, atravs da comparao de manuais escolares e seletas, a fim de examinar os diferentes mtodos usados pelos dois regimes ditatoriais politicamente opostos na tentativa de moldarem os seus leitores. dada especial ateno literatura proibida e aos motivos para as atitudes restritivas diferenciadas em relao a certos escritores na era de Salazar e na Hungria durante o perodo de Bloco de Leste. A tese conclui que a abordagem divergente em relao s obras literrias britnicas, bem como literatura em geral, principalmente enraizada na ideologia de governao diametralmente oposta dos dois regimes ditatoriais. A crena idealista no poder educativo da literatura em estabelecer o socialismo na Hungria est em ntido contraste com a poltica de cultura obscurantista do Estado Novo. Mesmo quando o apoio literatura britnica no era uma das principais prioridades da esfera cultural hngara, parece evidente que a literatura cannica britnica teve uma recepo mais favorvel na Hungria comunista do que no Estado Novo.

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A investigao em apreo tem como horizonte de ocorrncia o espao inter-organizacional onde as empresas se relacionam entre si, com os seus fornecedores, canais e Clientes. pretendido estudar o actual estado das parcerias inter-organizacionais do sector segurador nacional e definir uma estratgia de desenvolvimento integrado dos sistemas de valor. Com base num modelo de anlise ancorado na (1) racionalidade econmica inscrita na TCE (teoria dos custos de transaco) e (2) na ptica das Capacidades Dinmicas, proposto o Modelo GPS (Gesto Integrada de Parcerias) compaginvel com uma viso holstica e dinmica. A metodologia de verificao emprica compreendeu (1) recolha de dados atravs de questionrio, dirigido a Companhias e Parceiros e (2) entrevistas semi-estruturadas. A anlise descritiva dos dados permitiu validar o modelo GPS e caracterizar um sistema de valor heterogneo, complexo e diversificado relativamente natureza e intensidade de relacionamentos. O sistema de relacionamentos foi enquadrado numa escala de maturidade onde foram posicionadas as vrias prticas de gesto de parcerias. Actualmente nos seguros estamos perante um sistema mais economic-intensive, transaccional, do que knowledge-intensive. No teste de hipteses, efectuado com a ferramenta SPSS, assinalam-se as correlaes que se esperavam encontrar, bem como as (principais) ausncias. De facto, a ausncia de vestgios de correlao entre governance social/confiana e colaborao nos seguros no era esperada e constitui uma chamada de ateno para uma dimenso sub-explorada, conducente a um quadro tensional. No final, com base na realidade captada, foram traadas recomendaes de desenvolvimento dos sistemas de valor visando alcanar nveis colaborativos mais eficazes, assentes na fora dos laos fortes. Todavia, esta nova narrativa de gesto no neutral face aos modelos vigentes, implicando algum grau de ruptura. A continuao de especializao em actividades core, desconstruindo de forma (mais) pronunciada a cadeia de valor, secundada por maior nveis de colaborao e socializao entre pares, so elementos constitutivos da realidade futura. Vendo para alm da linha do horizonte, os gestores seguradores no podem ficar indiferentes projeco de uma matriz de fundo de relacionamentos mais colaborativos enquanto terreno frtil de inovao e renovao de fontes de vantagem competitiva.

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O turismo uma das maiores indstrias do mundo que gera receitas muito elevadas, sendo uma das principais reas de atividade econmica num nmero alargado de pases e, por isso, torna-se essencial prestar um servio eficiente e eficaz aproveitando, sempre que possvel, as solues e tendncias tecnolgicas disponveis. A utilizao dos media sociais atravs dos smartphones numa experincia turstica vai acrescentar valor no s s viagens dos utilizadores como tambm ao turismo em si, pois h uma troca de experincias e opinies entre todos os intervenientes. A presente investigao tem por objetivo geral identificar as atividades participativas realizadas por portugueses nos media sociais em smartphones nas diversas fases de uma experincia turstica em Portugal, ou seja, no antes, no durante e no depois da mesma. Como hipteses de investigao admite-se que as atividades realizadas em media sociais, o tipo de media publicado e partilhado da autoria do prprio utilizador e da autoria de terceiros e as aplicaes utilizadas em smartphones diferem consoante a fase da experincia turstica em que o utilizador se encontra. Assim, tornou-se essencial questionar sobre quais as atividades que so realizadas por portugueses a nvel de partilha de informao atravs de smartphones numa experincia turstica em Portugal. Apresenta-se uma anlise e reflexo crtica sobre a importncia da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica. Primeiro procedendo-se a uma reviso do estado da arte sobre a problemtica da investigao tendo como base os conceitos chave definidos anteriormente, para posteriormente fazer o estudo no s de aplicaes portuguesas gratuitas para smartphones que utilizam o sistema operativo Android e que de alguma forma acrescentam valor a uma experincia turstica de um utilizador, atravs de uma grelha de observao, mas, tambm, o estudo da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica em Portugal, atravs de um inqurito por questionrio. Um dos objetivos desta investigao contribuir para o estudo e compreenso das dinmicas de interao, a nvel da partilha de informao, que os utilizadores mais recorrem nas diferentes fases de uma experincia turstica e obter indicaes, que se esperam teis, sobre boas prticas e estratgias que podem ser adotadas por entidades tursticas com o objetivo de incluir os media sociais nas suas atividades de marketing e comunicao.