6 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses
em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal
Resumo:
The incidence of cardiovascular diseases (CVD) has been increasing according to the European and global statistics. Thus, the development of new analytical devices, such as biosensors for assessing the risk of CVD could become a valuable approach for the improvement of healthcare service. In latest years, the nanotechnology has provided new materials with improved electronic properties which have an important contribution in the transduction mechanism of biosensors. Thus, in this thesis, biosensors based on field effect transistors with single-walled carbon nanotubes (NTFET) were developed for the detection of C-reactive protein (CRP) in clinical samples, that is, blood serum and saliva from a group of control patients and a group of CVD risk patients. CRP is an acute-phase protein, which is commonly known as the best validated biomarker for the assessment of CVD, the single-walled carbon nanotubes (SWCNT) were applied as transduction components, and the immunoreaction (interaction between the CRP antigen and the antibodies specific to CRP) was used as the mechanism of molecular recognition for the label-free detection of CRP. After the microfabrication of field effect transistors (FET), the screening of the most important variables for the dispersion of SWCNT, the assemblage of NTFET, and their application on standard solutions of CRP, it was found that NTFET respond accurately to CRP both in saliva and in serum samples, since similar CRP levels were found with the NTFET and the traditional methodology (ELISA technique). On the other hand, a strong correlation between salivary and serum CRP was found with NTFET, which means that saliva could be used, based on non-invasive sampling, as an alternative fluid to blood serum. It was also shown that NTFET could discriminate control patients from CVD risk patients, allowing the determination of a cut-off value for salivary CRP of 1900 ng L-1, which corresponds to the well established cut-off of 3 mg L-1 for CRP in serum, constituting an important finding for the possible establishment of a new range of CRP levels based on saliva. According to the data provided from the volunteer patients regarding their lipoprotein profile and lifestyle factors, it was concluded that the control and the CVD risk patients could be separated taking into account the various risk factors established in literature as strong contributors for developing a CVD, such as triglycerides, serum CRP, total cholesterol, LDL cholesterol, body mass index, Framingham risk score, hypertension, dyslipidemia, and diabetes mellitus. Thus, this work could provide an additional contribution to the understanding of the association of biomarkers levels in serum and saliva samples, and above all, cost-effective, rapid, label-free, and disposable NTFET were developed, based on a noninvasive sampling, for the assessment of CVD risk, thus constituting a potential point-of-care technology.
Resumo:
Os factores de risco nos adultos jovens são fortes preditores da incidência de doença cardiovascular e mortalidade na idade mais avançada. Em Portugal, desconhecem-se estudos que avaliem os factores de risco para as doenças crónicas, em jovens adultos, na transição do ensino secundário para o universitário. Este estudo pretendeu contribuir para a promoção do conhecimento dos determinantes sócioculturais e ambientais no diagnóstico e detecção de factores de risco para as doenças crónicas, nomeadamente as doenças cardiovasculares, em estudantes universitários. Teve como objectivo principal a investigação do efeito da vida académica nos factores de risco modificáveis, estilos de vida e determinantes da saúde. Teve como objectivos especÃficos identificar a(s) prevalência(s) dos factores de risco cardiovascular numa população universitária, a identificação dos intervalos de referência para a homocisteÃna total no soro de adultos jovens portugueses, a determinação do perfil lÃpidico, comportamentos de saúde e dieta alimentar de tipo mediterrânico entre os estudantes universitários de acordo com o género e a área cientÃfica de frequência e a avaliação longitudinal do impacto da exposição à vida académica no estado de saúde dos estudantes universitários Participaram no estudo 781 estudantes sendo a média de idades de 20,6. Os factores de risco estudados para as doenças crónicas, foram o hábito tabágico, a pressão arterial, o Ãndice de massa corporal, a composição do sangue (lÃpidos, homocisteina e glicose), a alimentação e a actividade fÃsica. O estudo mostra que a prevalência de: sedentarismo é significativamente mais elevada nos rapazes (p<0,001); dislipidemia e a hipertrigliceridemia é significativamente mais elevada nas raparigas. Mais de um quarto dos estudantes tem colesterol elevado sendo a hipercolesterolemia significativamente mais elevada nas raparigas (p<0,001); a hipertensão verificou-se em ambos os sexos (6,0%) mas foi significativamente mais elevada nos rapazes (p=0,001). O estudo identificou o intervalo de referência para a homocisteÃna em adultos jovens portugueses independentemente do sexo (6,2 a 11,6 μmol/) sendo que, acima de 11,6 μmol/l é condição para vigilância médica em populações jovens adultas. Quando se estudou a exposição à vida académica comparada com aqueles que acabaram de entrar na universidade, verificou-se uma associação significativa no que respeita à s concentrações de lÃpidos no sangue, à pressão arterial sistólica e à actividade fÃsica, tendo sido as raparigas aquelas que mais se afastavam dos padrões saudáveis (p<0,001). No que respeita à adesão à dieta mediterranica, não foram encontradas associações entre este tipo de alimentação e os vários factores de risco independentemente do género. Os resultados forneceram, evidências empÃricas acerca da importância da detecção dos principais factores de risco na idade adulta (jovem) na prevenção das doenças cardiovasculares e vieram corroborar as orientações do Plano de Desenvolvimento Estratégico do Instituto Nacional de Saúde Português para as doenças crónicas, nomeadamente o estabelecimento de valores de referência nacionais para análises biológicas e as orientações do Plano de Acção Estratégica Global para a Prevenção e Controle das Doenças Não-TransmissÃveis-2008/2013 da Organização Mundial de Saúde.
Resumo:
A demência é uma das principais causas de incapacidade entre os idosos, afetando mais de 36 milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada pela deterioração progressiva das funções cognitivas, resultando em dificuldades no desempenho das atividades diárias do indivÃduo. A idade de aparecimento dos sintomas, bem como a sua taxa de progressão, são variáveis entre a maior parte das demências, sendo estas geralmente caracterizadas por uma natureza progressiva, aumentando de gravidade ao longo do tempo. Entre os tipos mais frequentes de demência encontram-se a Doença de Alzheimer (DA), Demência Vascular, Demência de Corpos de Lewy e Demência Frontotemporal. O diagnóstico diferencial das demências é realizado tipicamente por testes neuro-psicológicos (para a exclusão de outras demências) e por exames imagiológicos. Contudo, muitos dos sintomas clÃnicos caracterÃsticos podem sobrepor-se entre os diversos tipos de demência, o que pode constituir um problema devido a falta de especificidade e erros de diagnóstico. A compreensão dos fatores de risco ambientais e genéticos que podem modular o aparecimento e/ou progressão de doenças abre novas perspetivas relativamente à gestão destas neuropatologias. O gene da apolipoproteÃna E (ApoE) é reconhecido como o maior fator de risco na demência, desempenhando um papel central em particular no desenvolvimento da DA, sendo que os portadores do alelo ε4 são mais suscetÃveis para a doença. Além disso, possÃveis associações foram também propostas entre este gene e outras doenças neurológicas, sendo no entanto estes dados ainda controversos. Assim, o objetivo principal deste trabalho consistiu em determinar as frequências alélicas e genotÃpicas do gene ApoE num grupo de estudo piloto de pacientes com demência na região de Aveiro. Este grupo foi subdividido com base no diagnóstico neuroquÃmico, no qual foram avaliados os nÃveis de Aβ1-42, Tau-total e fosfo-Tau 181 no lÃquido cefalorraquidiano dos pacientes. Como resultado, observou-se que o alelo ε3 foi o mais frequente no grupo total, independentemente do tipo de patologia, e que o alelo ε2 foi o menos comum. O alelo ε4 foi de facto mais frequente em pacientes com DA do que em pacientes com outras neuropatologias, o que está de acordo com a relação proposta por outros autores. Adicionalmente, foi possÃvel verificar que a frequência deste alelo nos pacientes com patologia amilóide é semelhante à observada no grupo DA, sugerindo um papel relevante para o ApoE no metabolismo e acumulação cerebral do Aβ. Consequentemente, estes indivÃduos podem ter uma maior suscetibilidade para o desenvolvimento de DA no futuro. Deste modo, os nossos dados corroboram a ideia de que o alelo ε4 é um forte fator de risco para a DA e que deve ser considerado como um teste genético relevante que pode contribuir para o diagnóstico clÃnico da demência.
Resumo:
O cancro é um dos maiores causadores globais de mortalidade e morbilidade, ocorrendo cerca de 14 milhões de novos casos por ano e 8,2 milhões de mortes anuais com esta patologia, números que tendem a aumentar 70% nas próximas duas décadas. A caracterÃstica tumoral mais nefasta é a sua capacidade de metastização para outros órgãos, um mecanismo que pode ser despoletado pela falha dos mecanismos normais de controlo de crescimento, proliferação e reparação celulares, que facilita o processo de transformação de células normais em células cancerÃgenas. A oncogénese processa-se em três etapas, a iniciação, a promoção e a progressão e pode ter origem em células estaminais cancerÃgenas, que regulam as capacidades de propagação e recidiva do tumor. As neoplasias hematológicas resultam de alterações genéticas e /ou epigenéticas que conduzem à desregulação da proliferação, ao bloqueio da diferenciação e/ou à resitência à apoptose. Para além dos fatores de risco exógenos, como agentes carcinogénicos fÃsicos, quÃmicos e biológicos, existem também fatores endógenos, incluindo caracterÃsticas genéticas, que podem alterar a predisposição para o aparecimento de neoplasias, bem como influenciar a resposta à terapêutica. Uma das terapêuticas aplicadas no tratamento do cancro é a quimioterapia. Os fármacos administrados a doentes oncológicos seguem normalmente o percurso de absorção, distribuição, metabolização e eliminação. Este curso pode sofrer alterações caso as proteÃnas transportadoras e metabolizadoras necessárias não atuem corretamente. Para um melhor conhecimento da influência das alterações provocadas por variações nos genes que codificam proteÃnas transportadoras de efluxo (MDR1, MRP1), proteÃnas de influxo (OCTN2) e proteÃnas metabolizadoras (UCK2), o objetivo deste trabalho consistiu na avaliação de polimorfismos nos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e da sua relação com a predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas. Para isto, foram utilizadas amostras de 307 doentes com neoplasias hematológicas, 83 de SÃndrome Mielodisplásica (SMD), 63 Leucemia Mieloide Aguda (LMA), 16 de SÃndrome Mielodisplásica/Neoplasias Mieloproliferativas (SMD/NMP), 77 de Mieloma Múltiplo (MM) e 68 de Gamapatia Monoclonal de Significado Indeterminado (MGUS) e 164 de controlos não neoplásicos e/ou indivÃduos saudáveis. As amostras de ADN foram extraÃdas do sangue periférico com protocolo adequado. De forma a determinar os genótipos correspondentes a cada amostra, realizaram-se técnicas de RFLP-PCR e ARMS-PCR. Posteriormente, calcularam-se estatisticamente as frequências alélicas e genotÃpicas relativas à s variantes polimórficas dos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e verificou-se se estavam em EquilÃbrio de Hardy-Weinberg. De seguida, avaliou-se a força de associação entre as formas polimórficas e o risco de desenvolvimento de neoplasias hematológicas, através do cálculo do risco relativo por análise de regressão logÃstica. Avaliaram-se ainda os perfis genéticos e a possÃvel relação com o desenvolvimento e progressão da neoplasia com recurso a regressão logÃstica e análise de Kaplan-Meier. De um modo geral as frequências alélicas e genotÃpicas não se revelaram alteradas comparativamente ao esperado. A análise do odds ratio associado ao polimorfismo rs1045642 do gene MDR1 revelou que o genótipo CT pode constituir um fator de risco aumentado de 1,84x para o desenvolvimento de Gamapatias Monoclonais e 2,27x para o desenvolvimento de Mieloma Múltiplo. Por outro lado, a presença de genótipos portadores do alelo T têm um efeito protetor no desenvolvimento de MM (OR=0,41). O cálculo do risco associado ao polimorfismo rs4148330 do gene MRP1 revela que o genótipo AG é um fator protetor (OR=0,50) para o desenvolvimento de LMA, assim como o alelo G (OR=0,50). Além disso, verificámos que existe uma associação de risco de desenvolver neoplasia com o polimorfismo rs2185268 do gene UCK2. De facto, a presença dos genótipos CC e AC representam um fator de risco 4,59x aumentado para o desenvolvimento de SMD/NMP. O polimorfismo rs274561 do gene OCTN2 não apresenta relação com o risco relativo de desenvolvimento neoplásico. Da avaliação da influência dos polimorfismos em estudo na sobrevivência global dos doentes, podemos assumir que a presença do genótipo GG relativo ao polimorfismo rs2185268 do gene UCK2 representa uma diminuição da sobrevivência em 11 meses. Os resultados obtidos a partir do nosso estudo permitem-nos concluir que os polimorfismos podem ser fatores relevantes na predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas e na progressão destas doenças.
Resumo:
Background: Currently, under half of the adolescents reach recommended daily levels of physical activity (PA). It is known that higher levels of PA lead to higher levels of cardiorespiratory fitness (CRF) and therefore, a health-related CRF criterion value could contribute to identify the target population for primary cardiovascular disease prevention. Therefore, the aim of this study was to explore the relation between PA levels and CRF factors in healthy adolescents. Methods: A cross-sectional exploratory study with healthy adolescents aged 12-18 years old was conducted. Socio-demographic and body composition data were collected using a questionnaire. PA level was scored with the Physical Activity Index (PAI) and CRF assessment included lung function (LF) measured with spirometry and exercise tolerance measured with Incremental Shuttle Walking Test (ISWT). According to PAI scores the sample was divided in two groups: 1 (sedentary, low and moderately active); 2 (vigorously active (VA)). Descriptive statistics were applied to characterise the sample. Independent sample t-tests assessed differences between groups and simple logistic regressions identified the predictors of being VA. Results: The study included 115 adolescents (14.63±1.70 years old; 56.52% female). Adolescents presented a normal body mass index=21.19±3.14 Kg.m-2) and LF (forced expiratory volume in the first second (FEV1)=105.58±12.73% of the predicted). Significant differences were found between groups in height (G1–163.44±8.01; G2–167±8.65; p=0.024), LF (FEV1/ forced vital capacity (FVC); G1–97.58±10.66; G2–94.04±8.04; p=0.049), ISWT distance (G1– 1089.81±214.04; G2–1173.60±191.86; p=0.038); heart rate (HR) at rest (G1– 84.61±13.68; G2–79.23±13.81; p=0.038), HR at the end of the best ISWT (G1– 124.71±37.57; G2–133.54±33.61; p=0.041) and percentage of the maximal HR achieved during ISWT (G1–63.09±19.03; G2–67.53±17.08; p=0.043). Simple logistic regressions showed that height (OR–1.054; 95%CI 1.006-1.104), ISWT distance (OR–1.002; 95%CI 1.000-1.004) and HR at rest (OR–0.971; 95%CI 0.945-0.999) were predictors of being VA. Conclusions: Results suggest that more physically active adolescents have a better CRF profile. The findings suggest that PA is important to adolescents’ health status and it should be encouraged since childhood. Clinical practice will benefit from the use of PAI, ISWT and HR findings, allowing physiotherapists to use it for prescribing exercise.
Resumo:
Introdução: O aumento da gordura abdominal e o sedentarismo contribuem para o risco de doença cardiovascular. A utilização de corrente elétrica de baixa intensidade (microcorrente) na região abdominal, associado ao exercÃcio fÃsico, parece ser um método inovador no aumento da taxa lipolÃtica dos adipócitos abdominais. Objetivos: Analisar os efeitos da utilização da microcorrente associada a um programa de exercÃcios em indivÃduos saudáveis e com doença arterial coronária na gordura abdominal, e ainda, analisar os efeitos de um programa de exercÃcio fÃsico especÃfico realizado no domicÃlio em indivÃduos com doença arterial coronária, na fase de manutenção da reabilitação cardiovascular, na capacidade cardiorrespiratória. Métodos: Foram conduzidos três estudos: Estudo 1, em indivÃduos saudáveis, durante 5 semanas (n=42), distribuÃdos aleatoriamente por quatro grupos experimentais (realizavam microcorrente e exercÃcio fÃsico: grupo 1- frequência 25 a 10Hz, elétrodos transcutâneos, exercÃcio fÃsico após; grupo 2- frequência 25 a 50Hz, elétrodos trancutâneos, exercÃcio fÃsico após; grupo 3- frequência 25 a 10Hz, elétrodos percutâneos e exercÃcio fÃsico após; grupo 4- frequência 25 a 10Hz, elétrodos transcutâneos e exercÃcio fÃsico realizado em simultâneo) e placebo (realizavam apenas exercÃcio fÃsico), onde foram avaliadas medidas de gordura abdominal; Estudo 2, em indivÃduos saudáveis, durante uma sessão de microcorrente e exercÃcio fÃsico (n=83), distribuÃdos aleatoriamente por grupo experimental (realizavam microcorrente e exercÃcio fÃsico) e grupo placebo (realizavam exercÃcio fÃsico), onde foram avaliadas a atividade lipolÃtica (nÃveis de glicerol) e a oxidação de ácidos gordos (estimada pelo VO2 e VCO2); Estudo 3, em indivÃduos após um ano de evento de sÃndrome coronária aguda (n=44), distribuÃdos aleatoriamente em dois grupos experimentais (grupo 1- exercÃcio fÃsico no domicÃlio; grupo 2- microcorrente e exercÃcio fÃsico no domicÃlio) e um grupo controlo (cuidados habituais), durante 8 semanas, sendo avaliados a gordura abdominal, o colesterol, a capacidade cardiorrespiratória, os hábitos de atividade fÃsica e alimentares e a qualidade de vida. Resultados: No estudo 1, após 5 semanas de intervenção de microcorrente e exercÃcio fÃsico, verificou-se uma redução das medidas de gordura abdominal (p<0,05); No estudo 2 observou-se que uma sessão de microcorrente associada ao exercÃcio fÃsico aumentou a taxa lipolÃtica, através da medição de glicerol (p<0,05), sem alterações significativas na oxidação de ácidos gordos, durante o exercÃcio. No estudo 3, após as 8 semanas de aplicação de microcorrente associada a um programa de exercÃcios especÃficos no domicÃlio ocorreu uma diminuição significativa na gordura subcutânea (p<0,05). O programa de exercÃcio fÃsico de reabilitação cardiovascular no domicÃlio, per se, aumentou a capacidade cardiorrespiratória, na fase de manutenção (p<0,05). Não se verificaram alterações do colesterol total, dos hábitos alimentares, da atividade fÃsica e da qualidade de vida entre os três grupos. Conclusão: A utilização da microcorrente associada ao exercÃcio fÃsico parece ser um meio coadjuvante ao programa de exercÃcios, na redução do tecido adiposo abdominal em indivÃduos saudáveis e em indivÃduos após 1 ano de enfarte agudo do miocárdio. O programa de Reabilitação Cardiovascular no domicÃlio, em fase de manutenção, demonstrou melhoria da capacidade cardiorrespiratória.