2 resultados para Cartões de pagamento

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Durante as ultimas dcadas, os registos de sade eletrnicos (EHR) tm evoludo para se adaptar a novos requisitos. O cidado tem-se envolvido cada vez mais na prestao dos cuidados mdicos, sendo mais pr ativo e desejando potenciar a utilizao do seu registo. A mobilidade do cidado trouxe mais desafios, a existncia de dados dispersos, heterogeneidade de sistemas e formatos e grande dificuldade de partilha e comunicao entre os prestadores de servios. Para responder a estes requisitos, diversas solues apareceram, maioritariamente baseadas em acordos entre instituies, regies e pases. Estas abordagens so usualmente assentes em cenrios federativos muito complexos e fora do controlo do paciente. Abordagens mais recentes, como os registos pessoais de sade (PHR), permitem o controlo do paciente, mas levantam duvidas da integridade clinica da informao aos profissionais clnicos. Neste cenrio os dados saem de redes e sistemas controlados, aumentando o risco de segurana da informao. Assim sendo, so necessrias novas solues que permitam uma colaborao confivel entre os diversos atores e sistemas. Esta tese apresenta uma soluo que permite a colaborao aberta e segura entre todos os atores envolvidos nos cuidados de sade. Baseia-se numa arquitetura orientada ao servio, que lida com a informao clnica usando o conceito de envelope fechado. Foi modelada recorrendo aos princpios de funcionalidade e privilgios mnimos, com o propsito de fornecer proteo dos dados durante a transmisso, processamento e armazenamento. O controlo de acesso _e estabelecido por polticas definidas pelo paciente. Cartões de identificao eletrnicos, ou certificados similares so utilizados para a autenticao, permitindo uma inscrio automtica. Todos os componentes requerem autenticao mtua e fazem uso de algoritmos de cifragem para garantir a privacidade dos dados. Apresenta-se tambm um modelo de ameaa para a arquitetura, por forma a analisar se as ameaas possveis foram mitigadas ou se so necessrios mais refinamentos. A soluo proposta resolve o problema da mobilidade do paciente e a disperso de dados, capacitando o cidado a gerir e a colaborar na criao e manuteno da sua informao de sade. A arquitetura permite uma colaborao aberta e segura, possibilitando que o paciente tenha registos mais ricos, atualizados e permitindo o surgimento de novas formas de criar e usar informao clnica ou complementar.

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Este relatrio foi elaborado no mbito do lote 7 (Insero Curricular da Intercompreenso) do projeto MIRIADI. Trata-se de um lote cujo objetivo desenvolver processos de integrao curricular da Intercompreenso (IC) distncia em grupos plurilingues, a partir de trabalhos experimentais levados a cabo no terreno e realizados numa lgica de investigao-ao, tendo em vista compreender as condies de exequibilidade desta abordagem didtica nos curricula de aprendizagem de lnguas e de formao. Procura-se, em particular, identificar empiricamente permeabilidades e resistncias dos contextos e dos atores educativos face IC como conceito prtico com relevncia profissional, bem como vantagens e limites do ponto de vista da aprendizagem lingustica que possam justificar o seu valor educativo. A Intercompreenso tem vindo, nas ltimas dcadas, a percorrer um percurso de destaque em Didtica de Lnguas (sobretudo Estrangeiras) na Europa e fora dela, em particular no mbito das atuais abordagens plurais, ocupando um lugar de visibilidade nos discursos e prticas de investigao e formao desta disciplina e contribuindo para a tonalidade da sua voz mais propriamente politico-ideolgica (Alarco, Andrade, Arajo e S, Melo-Pfeifer & Santos, 2009). Contudo, a presena do conceito nos espaos concretos de educao em lnguas (tais como escolas, liceus, universidades e outras instituies) extremamente dbil, limitando-se a algumas experincias pontuais, sob o impulso (e mesmo a conduo), na maior parte dos casos, dos investigadores e tendo como finalidade principal a produo de conhecimento didtico (Degache & Tavares, 2011). Assim, pouco se sabe ainda do que pode ser efetivamente o contributo da IC para o projeto educativo das instituies, e muito menos do modo como o conceito pode ser integrado em prticas curriculares continuadas e sistemticas de educao em lnguas, sabendo-se que estas mesmas prticas so reguladas por mltiplas instncias, internas e externas, objetivas e subjetivas, que atuam a vrios nveis (macro, meso, micro) e que no podem deixar de ser consideradas. O lote 7 de Miriadi prope abordar estas questes, relativas integrao curricular da IC, a partir de uma outra lgica epistemolgica, uma lgica que no busca propostas desenhadas a partir dos resultados da investigao e orientadas para a transferncia do conhecimento, ou seja, que no reflete uma perspetiva aplicacionista do saber didtico. Ao invs, o trabalho realizado por este lote entende o currculo como uma construo dinmica que se (re)define e se (re)negocia em funo dos contextos especficos em que ocorre, atribuindo-lhe por conseguinte uma natureza contingente, situada, intersubjetiva e local. Nesta perspetiva scio-construtivista, em que o currculo uma co-construo que ocorre entre sujeitos precisos nas suas aes educativas quotidianas, a integrao curricular da IC produz-se no mbito destas aes, ou, dito de outra forma, atravs de prticas situadas nas especificidades e possibilidades que oferecem os contextos concretos, em particular os sujeitos que deles fazem parte. Esta perspetiva de trabalho do lote 7 parece-nos ser a mais coerente com o posicionamento terico relativamente IC enquanto conceito didtico do projeto MIRIADI. Com efeito, est amplamente estudado que a IC tem vindo a ser tratada segundo diferentes pontos de vista, de acordo com as escolas epistemolgicas e as provenincias e ancoragens disciplinares dos seus autores (para uma reviso recente, ver Arajo e S, 2013; Olliver, 2013). No mbito do percurso especfico de investigao/formao/interveno do grupo e-Gala (www.e-gala.eu), no seio do qual emergiu MIRIADI, em particular das suas mais disseminadas realizaes as plataformas Galanet (www.galanet.eu) e Galapro (www-galapro.eu/sessions) -, a IC abordada numa perspetiva socio-construtivista do saber e da relao comunicativa. Dito de outra forma, MIRIADI define a IC como um processo e uma prtica interacional que ocorre entre sujeitos, atores sociais que vivem em diferentes lnguas e que se implicam coletivamente num quadro dialgico o le grand enjeu devient la construction dun territoire de parole partag (Arajo e S, Degache & Spita, 2010: 26). Esta aceo interacionista (e plurilingue e intercultural) complementada pelo recurso a meios de comunicao tecnolgicos. Definido o enquadramento conceptual e metodolgico do lote7, importa agora explicitar como se desenvolveu o trabalho ao longo dos seus 36 meses de execuo. O lote organizou-se em 3 grandes etapas, que envolveram toda a equipa: Etapa 1. Identificao e caracterizao de contextos de ensino e formao lingustica suscetveis de poderem beneficiar de uma integrao curricular da IC (plurilingue e distncia) (os resultados desta etapa encontram-se na Prestation 7.1. do projeto, referida na nota anterior). Etapa 2. Planificao e desenvolvimento de mltiplas e diversificadas iniciativas de divulgao da IC nesses mesmos contextos, destinadas comunidade educativa na generalidade (pblicos, professores/formadores, rgos de gesto, funcionrios, etc.), tendo em vista a sua familiarizao com a IC enquanto conceito didtico e prtica de educao em lnguas, de modo a criar condies (e aberturas) para a sua integrao curricular; uma ateno especial foi dada formao dos agentes educativos. Etapa 3. Planificao, experimentao e avaliao, numa lgica de investigao-ao e em rede (aproveitando-se as potencialidades das plataformas Galapro e Galanet), de propostas de integrao curricular da IC; pretendia-se, em especial, com estas propostas, identificar contributos da IC para a qualidade dos projetos educativos dos contextos de integrao caracterizados (na etapa 1), mas tambm constrangimentos, fragilidades, obstculos e resistncias, numa abordagem crtica do conceito que fosse sensvel s propriedades dos espaos-alvo de educao em lnguas. Neste sentido, foram recolhidos, analisados e discutidos, em funo das suas caractersticas contextuais (definidas na etapa 1), dados empricos de natureza diversa (produes dos alunos, transcries de excertos de aulas, testemunhos espontneos de alunos e professores, respostas a questionrios, entre outros). Este Rapport um produto da Etapa 3. Trata-se de um documento multimdia, que pretende dar acesso sistematizado e crtico aos discursos e vozes de sujeitos reais que experienciaram propostas didticas concretas de IC elaboradas durante esta etapa do lote. Mais concretamente, este relatrio oferece 6 narrativas de estudos de caso (3 em contexto de ensino secundrio e outros 3 no ensino superior), realizados em vrios pases (Brasil, Frana, Itlia Portugal e Repblica da Maurcia), contendo uma descrio detalhada das situaes educativas experimentadas e uma anlise dos dados recolhidos, com apresentao dos recursos e materiais utilizados e testemunhos dos sujeitos concretos (professores e alunos). Incluem-se igualmente os instrumentos de recolha de dados e alguns exemplos dos mesmos. Cada narrativa obedece a uma mesma estrutura discursiva, de forma a mais facilmente poderem ser comparveis, permitindo a extrao de concluses transversais aos vrios estudos: introduo; descrio do contexto de interveno; descrio da interveno (objetivos, atividades, com acesso aos recursos utilizados, e avaliao); resultados obtidos; concluses e implicaes A seco final, Tmoignages, apresenta-se sob a forma de um conjunto de vdeos e podcasts, identificados de acordo com a instituio parceira do projeto que os recolheu e organizados segundo trs critrios: as lnguas dos locutores (espanhol, francs, italiano e portugus); os contextos de formao onde decorreram as experincias de IC (ensino secundrio e ensino universitrio); o tipo de intervenientes nas experincias de IC (alunos ou professores). Assume-se mais uma vez, neste Rapport, as dinmicas de trabalho plurilingue da equipa Miriadi, cuja rentabilidade para a produo do conhecimento didtico foi analisada e evidenciada no mbito de projetos anteriores (ver Melo-Pfeifer, 2014) e se encontra ilustrada, numa outra linguagem, nos nossos postais (disponveis no Facebook). Assim, com exceo desta introduo, que foi traduzida para francs (ver acima), o documento encontra-se nas lnguas de trabalho dos membros da equipa que o redigiram.