2 resultados para COMPUESTOS - PULPA DE PERA
em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal
Resumo:
A rea de Aguiar da Beira est integrada nos terrenos autctones da Zona Centro-ibrica e constituda essencialmente por rochas granitides variscas instaladas durante e aps a terceira fase de deformao (D3). As relaes de campo mostram que estes granitides intruram formaes metassedimentares de idade proterozica superior-cmbrica e as sequncias do Ordovcico e do Carbnico do sinclinal Porto-Sto, cujo extremo SE aflora na rea de estudo. Com base na cartografia publicada e nos dados de campo colhidos no mbito deste trabalho, foi possvel individualizar oito intruses distintas: o granodiorito -granito biottico de Sernancelhe, o granito gnaissoso de duas micas, o granito moscovtico-biottico de Vila Nova de Paiva, o granodiorito-granito biottico-moscovtico de Lagares e os granitos de Touro (biottico-moscovtico), Aguiar da Beira (moscovtico-biottico), Pera Velha / Vila da Ponte (biottico-moscovtico) e Rei Mouro (moscovtico-biottico). A presena de encraves microgranulares em cinco dos granitides estudados sugere que os processos de mistura de magmas desempenharam um papel importante na sua petrognese. As dataes U-Pb obtidas em zirces e monazites durante o presente estudo permitiram subdividir os granitides de Aguiar da Beira em trs grupos, de acordo com as suas relaes com a terceira fase de deformao (D3): granitides sin-tectnicos (Sernancelhe e granito gnaissoso; 322-317 Ma), tardi-tectnicos (Vila Nova de Paiva, Lagares e Touro; 308-306 Ma), e tardi- a ps-tectnicos (Aguiar da Beira, Pera Velha / Vila da Ponte e Rei Mouro; 303297 Ma). As assinaturas geoqumicas de elementos maiores e trao dos granitides estudados, em conjunto com os dados isotpicos Sr-Nd e 18 (rocha total e zirco) apontam para uma contribuio significativa de protlitos crustais na gnese destes magmas. excepo do granito gnaissoso, todos os granitides possuem um carcter transicional entre os granitos do tipo I e do tipo S, o que apoiado pelos dados de geoqumica de rocha total e isotpica, e pela presena de encraves microgranulares de composio mais mfica presentes em muitos deles, indicia uma forte interveno de processos de hibridizao de lquidos de provenincia distinta (crustais e mantlicos), em diferentes propores, na sua origem. Pelo contrrio, as caractersticas geoqumicas e isotpicas do granito gnaissoso revelam claras afinidades com os granitos do tipo S, e sugerem que tenha derivado da anatexia de fontes exclusivamente supracrustais. No entanto, parte da variabilidade geoqumica e isotpica observada em todos os granitides estudados s poder ser explicada pela actuao de processos de cristalizao fraccionada, especialmente intensos no caso do granito gnaissoso e dos granitos tardi- a PS-D3.
Resumo:
A presente tese tem como objeto de estudo os castrati em Portugal e no Brasil, visando principalmente s atividades musicais realizadas nos teatros da corte portuguesa entre 1752 e 1822. A partir de documentao histrica indita, como livros de despesa do governo, os relatos fornecidos por viajantes estrangeiros da poca, libretos, partituras originais e correspndencias, a tese aborda o percurso histrico dos castrati italianos ampliando o entendimento sobre as prticas musicais que esses cantores protagonizaram tanto em Lisboa como no Rio de Janeiro.