2 resultados para Braquiterapia de alta taxa de dose

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Recentemente foi desenvolvido um dosímetro baseado em fibras cintilantes (BCF-12 da companhia Saint Gobain Crystals com 1 e 0,5 mm de diâmetro e 5 mm de comprimento) para braquiterapia de baixa taxa de dose, em particular a braquiterapia direcionada para o tratamento do cancro da próstata. Este utiliza um novo fotomultiplicador de estado sólido dado pelo nome de MPPC - MultiPixel Photon Counter da companhia Hamamatsu Photonics (Japão). Nesta dissertação é estudado o mesmo dosímetro para a modalidade de braquiterapia de elevada taxa de dose (HDR). A informação sobre a dose neste tipo de dosímetros é obtida a partir de sinais óticos (em vez de sinais elétricos), que são imunes a interferências elétricas e eletromagnéticas. Adicionalmente as pequenas dimensões das fibras oferecem uma excelente resolução espacial e uma invasão mínima para uso em dosimetria in vivo, permitindo medir a dose diretamente ou próximo ao tumor e em tempo real. A sua utilização em braquiterapia para o cancro da próstata constitui-se assim como uma vantagem, uma vez que as fibras podem ser inseridas diretamente nos aplicadores utilizados neste tipo de tratamentos. Apesar de tudo, este tipo de dosímetros possui algumas desvantagens, como por exemplo a luz de Cherenkov e a fluorescência (forma de ruído dada pelo nome de stem effect) que, e a contrário da luz produzida pela fibra cintilante, não são diretamente proporcionais à energia depositada. Contudo, e para energias praticadas em braquiterapia de HDR, nesta dissertação, mostrou-se que este problema é pouco significativo dado que a percentagem de contribuição destes efeitos para o sinal medido é menor que 1% (ou 5% para distâncias menores que 25 mm). Ao longo desta dissertação é feita a caraterização do dosímetro (em modo corrente e impulso) e das suas várias partes em ambiente de laboratório e clínico. Nestes estudos o dosímetro, além de exibir uma boa reprodutibilidade (variação máxima de 3% entre medidas), mostrou uma alta linearidade para uma ampla gama de doses, assim como uma sensibilidade (µGy) semelhante à de uma câmara de ionização, tornando-o adequado para braquiterapia de HDR (tratamento que envolve altos gradientes de dose). Complementarmente, a sua grande versatilidade e simples utilização possibilita a sua aplicação prática em outras modalidades radioterapêuticas.

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Background: Hamstring strain injuries (HSI) are one of the most common injuries in a wide variety of running-sports, resulting in a considerable loss of competition and training time. One of the most problematic consequences regarding HSI is the recurrence rate and its non-decrease over the past decades, despite increasing evidence. Recent studies also found several maladaptations post-HSI probably due to neuromuscular inhibition and it has been proposed that these adaptations post-injury may contribute as risk factors for the injury-reinjury cycle and high recurrence rates. Furthermore it has been recently proposed not to disregard the inter-relationship between these adaptations and risk-factors post-injury in order to better understand the mechanisms of this complex injury. Objective: To determine, analyze and correlate neuromuscular adaptations in amateur football players with prior history of HSI per comparison to uninjured athletes in similar conditions. Methodology: Every participant was subjected to isokinetic concentric (60 and 240deg.sec) and eccentric (30 and 120deg.sec¯¹) testing, and peak torque, angle of peak torque and hamstrings to quadriceps (H:Q) conventional ratios were measured, myoelectrical activity of Bicep Femoris (BF) and Medial Hamstrings (MH) were also measured during isokinetic eccentric testing at both velocities and muscle activation percentages were calculated at 30, 50 and 100ms after onset of contraction. Furthermore active and passive knee extension, knee joint position sense (JPS) test, triple-hop distance (THD) test and core stability (flexors and extensors endurance, right and left side bridge test) were used and correlated. Results: Seventeen players have participated in this study: 10 athletes with prior history of HSI, composing the Hamstring injury group (HG) and 7 athletes without prior severe injuries as control group (CG). We found statistical significant differences between HG injured and uninjured sides in the BF myoelectrical activity at almost all times in both velocities and between HG injured and CG non-dominant sides at 100ms in eccentric 120deg.sec¯¹ velocity (p<.05). We found no differences in MH activity. Regarding proprioception we found differences between the HG injured and uninjured sides (p=.027). We found no differences in the rest of used tests. However, significant correlation between myoelectrical activation at 100ms in 120deg.sec¯¹ testing and JPS with initial position at 90º (r-.372; p=0.031) was found, as well as between isokinetic H:Q ratio at 240deg.sec and THD score (r=-.345; p=.045). Conclusion: We found significant differences that support previous research regarding neuromuscular adaptations and BF inhibition post-HSI. Moreover, to our knowledge, this was the first study that found correlation between these adaptations, and may open a door to new perspectives and future studies.