47 resultados para organizações turísticas


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Os recentes colapsos morais e financeiros de organizações outrora reputadas, que tm ocorrido por todo o mundo, conduziram a comunidade empresarial, a imprensa popular e de negcios, assim como os investigadores a redescobrirem o papel da virtuosidade no contexto organizacional. A presente investigao pretende contribuir para manter este momentum. Procuramos responder sugesto de alguns autores para que o estudo exploratrio de Cameron, Bright e Caza (2004), que relaciona virtuosidade organizacional com desempenho, tenha continuidade, e que a sua medida de virtuosidade seja empregue noutros contextos e em relao a outros resultados (Wright & Goodstein, 2007). Este estudo emprico investiga como (a) as percepes de virtuosidade organizacional dos indivduos explicam os seus nveis de empenhamento organizacional, (b) o empenhamento organizacional influencia os comportamentos de cidadania organizacional, (c) as percepes de virtuosidade organizacional predizem directamente os comportamentos de cidadania organizacional, e (d) o empenhamento organizacional medeia a relao entre as percepes de virtuosidade organizacional e os comportamentos de cidadania organizacional. Foram inquiridos 212 indivduos oriundos de 14 organizações do sector industrial. Os indivduos descreveram as suas percepes de virtuosidade organizacional e o seu empenhamento para com a organizao; os seus comportamentos de cidadania organizacional foram relatados pelo respectivo supervisor. Os principais resultados sugerem que (a) as percepes de virtuosidade organizacional explicam o empenhamento afectivo e o empenhamento normativo, (b) o empenhamento normativo fomenta os comportamentos altrustas, (c) as percepes de virtuosidade organizacional explicam o desportivismo, a virtude cvica, o altrusmo, e o comportamento de cidadania organizacional global, e (d) o empenhamento normativo medeia a relao entre as percepes de virtuosidade organizacional e o altrusmo. Pesem embora as limitaes do estudo, a evidncia emprica obtida sugere que a virtuosidade organizacional digna de um estatuto mais elevado na literatura e que deve ser levada em considerao pela comunidade empresarial.

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A presente investigao pretende examinar se existe uma convergncia entre as diferentes percepes dos actores organizacionais, no que respeita criao e uso/partilha de conhecimento durante o processo de inovao e mudana organizacional. Iremos igualmente tentar compreender se o conhecimento individual tcnico e organizacional tem impacto na inovao organizacional e no processo de mudana e, consequentemente, no rumo da organizao. Iremos conceptualizar o conhecimento individual como conhecimento tcito e assumir que poder impulsionar a inovao organizacional e, consequentemente, o desenvolvimento da organizao. Contudo, iremos assumir que a partilha do conhecimento explcito no poder ser separada do processo de compreenso, sendo necessrio o conhecimento tcito individual para completar a partilha. O conhecimento explcito e o conhecimento tcito sero ambos estudados como dois elementos inseparveis porque consideramos que o conhecimento explcito necessita de uma compreenso tcita da linguagem que estrutura o conhecimento explcito. Neste contexto, este estudo apresenta as concluses acerca dos mtodos e formas de interaco e partilha de conhecimento entre os actores organizacionais no que toca inovao organizacional e aos processos de mudana. A informao ser recolhida por via de entrevistas e a tcnica Group Recall usando a metodologia de investigao-aco. Este estudo contribui, de vrias formas, para o desenvolvimento de um quadro terico e emprico sobre o conhecimento e a partilha de conhecimento tcito em contextos de inovao organizacional e de processos de mudana. Em primeiro lugar, identifica e analisa as diferentes percepes dos actores organizacionais sobre a partilha e o uso do conhecimento individual durante os processos de inovao organizacional. Em segundo lugar, apresenta o impacto do uso do conhecimento individual partilhado e/ou criado durante os projectos de inovao organizacional nos processoe e prticas da organizao. Em terceiro lugar, prope um conjunto de perfis de conhecimento que podem potenciar a criao e partilha de conhecimento entre os actores organizacionais. Em quarto lugar, sugere um modelo facilitador da partilha de conhecimento que pode servir de referncia para investigadores e para profissionais das organizações em processos de inovao organizacional e de mudana. Finalmente, este estudo prope algumas direces para futuras investigaes e sugere algumas questes de estudo que emergiram desta investigao e que podero ser exploradas.

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Esta tese surge no contexto de sistemas e servios web. O objectivo propor uma soluo para o problema da integrao de informao de diversas fontes, numa plataforma web nica, personalizvel e adaptvel ao utilizador. Nos casos de empresas ou organizações que tenham para diferentes tarefas, diferentes sistemas de informao independentes, o problema da integrao de informao surge com a necessidade de integrao destes numa nica interface disponibilizada aos seus utilizadores. A integrao de servios numa mesma interface pressupe que haja comunicao entre um sistema central (que fornece a interface) e os diversos sistemas existentes (que detm a totalidade ou parte da informao a apresentar). Assim, ser necessrio garantir a identidade do utilizador a cada um dos servios apresentados, bem como assegurar que cada utilizador tem sua disposio de forma centralizada, apenas e s a informao e operaes a que realmente tem acesso em cada um dos sistemas. Trata-se de uma plataforma que pretende por um lado, fornecer a informao correcta e orientada ao utilizador e, por outro lado, garantir que a organizao que suporta o sistema consegue informar e interagir com os seus utilizadores de forma mais eficaz. O cenrio adoptado a Universidade de Aveiro. Esta pretende disponibilizar uma plataforma electrnica, onde os diferentes interlocutores (alunos, docentes, funcionrios, ex-alunos, etc.) possam ter acesso a informao dirigida e orientada aos seus interesses e funes na Universidade. De modo a que cada utilizador seja realmente visto como um utilizador nico, sero estudados e comparados servios de modelao de utilizador e perfis de utilizador. Ser proposto um servio de modelao de utilizador e uma lgica de criao de perfis de utilizador, distintos do existente no estado de arte. Esta lgica conjuga a personalizao da interface por parte do utilizador, com a gesto de operaes e definio de polticas de segurana por parte da organizao, de forma independente relativamente ao sistema de informao subjacente.

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A evoluo observada nas redes de comunicaes durante a ltima dcada traduziu-se na diversificao de servios que utilizam a rede, no aumento das taxas de transferncia e na massificao da utilizao de servios de acesso Internet e de comunicaes celulares. Durante esta dcada, vrias organizações, das quais se destacam os operadores de telecomunicaes, tm dedicado considerveis esforos no sentido de definir e normalizar arquitecturas de redes de prxima gerao. A principal caracterstica deste tipo de rede reside no facto de possuir uma arquitectura modular capaz de fornecer servios multimdia a clientes de uma rede de acesso com caractersticas tecnolgicas heterogneas. Os trabalhos de normalizao das arquitecturas de rede NGN tm-se limitado, at ao momento, a especificar detalhes relativos ao funcionamento da rede no tendo ainda sido definida a arquitectura de gesto. Em termos de tecnologias de gesto de redes, foram propostos nas ltimas duas dcadas novos paradigmas de gesto, novos modelos de dados, novos protocolos de transporte e vrias linguagens de definio de informao de gesto. Os modelos de dados tm vindo a ser enriquecidos, os protocolos so mais flexveis e poderosos, as solues de gesto oferecem interoperabilidade acrescida e as linguagens permitem definir formatos de configurao mais ricos. Simultaneamente tem crescido a complexidade das solues de gesto, aumentado a sobrecarga causada pelo aumento de complexidade nos equipamentos bem como nas plataformas computacionais que suportam os sistemas de gesto. O presente trabalho prope uma soluo de gesto para redes NGN capaz de gerir os recursos de rede garantindo Qualidade de Servio. A soluo de gesto proposta inclui uma plataforma de execuo de polticas que utiliza os eventos ocorridos na rede para empreender aces de configurao, autonomizando o processo de gesto. Inclui uma avaliao da complexidade de vrias tecnologias de gesto estudando a sobrecarga causada pela tecnologia tanto no processo de gesto como na operao da rede. ainda estudada a escalabilidade das vrias tecnologias e analisado o seu comportamento num cenrio da rede de um operador de telecomunicaes. O trabalho prope ainda uma metodologia de configurao integrada dos elementos de gesto, atravs de uma interface de configurao amigvel para o administrador do sistema.

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No actual contexto de competitividade, os destinos tursticos podem diferenciar-se pela imagem que os turistas e residentes tm sobre eles enquanto espaos alternativos de lazer e turismo (Baloglu & Mangaloglu, 2001). A imagem dos destinos constitui um conceito central na literatura em turismo porque est fortemente relacionada com o comportamento dos residentes e dos turistas (Baloglu & McCleary, 1999). A imagem afecta o comportamento de escolha e avaliao do destino, da viagem e da participao e experincia turísticas (Echtner and Ritchie 1991; Lee & Lee, 2009). Por outro lado, os residentes tm, tambm eles, uma imagem sobre o local onde residem que pode e deve ser analisada, afectando, por sua vez, a percepo que os turistas tm desses espaos (Gallarza, Saura & Garca, 2001). Alguns destinos tursticos possuem caractersticas simblicas que exercem forte influncia na formao da sua imagem, como so o caso dos espaos de montanha. De facto, as montanhas constituem um dos mais profundos arqutipos da Humanidade simbolizando poder, liberdade e eternidade (Smethurst, 2000, p.36). As regies de montanha tm-se tornado num dos mais atractivos destinos tursticos constituindo a sua procura, actualmente, 20% dos fluxos tursticos globais com 500 milhes de turistas anualmente (UNEP, 2002; Thomas et al., 2006). Mas at muito recentemente, os estudos sobre os espaos de montanha limitavam-se, maioritariamente, s suas caractersticas fsicas, ecolgicas e ambientais (Smethurst, 2000). Uma abordagem do ponto de vista do turismo de montanha, no contexto da imagem, pode revelar-se, assim, essencial. Neste contexto, o presente estudo pretende analisar, de uma forma holstica e multidisciplinar, a imagem que os residentes e turistas tm dos espaos de montanha, bem como o respectivo gap. O objectivo central construir uma escala MDI - Mountain Destination Image Scale - no sentido de medir os parmetros da imagem do destino, incluindo factores cognitivos e afectivos e tendo em conta os grupos populacionais turistas e residentes. Com base numa extensa reviso da literatura em imagem dos destinos tursticos e nos significados sociais e culturais da montanha ao longo do tempo, e no mbito do trabalho emprico realizado a 315 turistas e 315 residentes na Serra da Estrela (Portugal), Alpes (Frana, ustria e Suia) e Picos da Europa (Espanha), os resultados indicam que a escala multidimensional MDI integra cinco dimenses de imagem de montanha pelos turistas: (1) histrico-cultural, (2) natural/ecolgica, (3) social e prestgio, (4) lazer e desporto e (5) afectiva; e trs dimenses percepcionadas pelos residentes: (1) mstica/sagrada, (2) histrico-cultural e (3) afectiva. A discusso centrada nas implicaes tericas e prticas da escala MDI no planeamento, gesto e marketing dos destinos tursticos de montanha. So igualmente apresentadas as limitaes do presente estudo e traadas algumas linhas orientadoras para investigaes futuras.

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O presente trabalho aborda de que forma a Anlise Econmica pode contribuir para a definio de uma Poltica Pblica da gua sustentvel para Portugal. Analisam-se, inicialmente, as particularidades do recurso e o seu enquadramento legislativo, institucional, bem como as respectivas implicaes no processo de gesto da gua. Esta anlise conduz definio daquilo a que se chamar Novo Modelo de Gesto da gua. Tendo por enquadramento a Directiva-Quadro da gua (DQA) Directiva 2000/60/CE de 23 de Outubro de 2000, publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, em 22 de Dezembro do mesmo ano ilustrada a aplicao dos conceitos e a abordagem desenvolvida na definio de uma estratgia poltica de actuao para Portugal, de modo a assegurar o seu cumprimento de forma eficaz, eficiente e sustentvel. So discutidos os aspectos econmicos e a justificao terica para a interveno nos mercados, nomeadamente atravs do desenvolvimento de sistemas de tarifas. As formas de financiamento do sector, luz do princpio da recuperao de custos, so analisados propondo-se a chamada viso dos 4T. Dado o contexto de anlise do sector da gua, enquanto poltica pblica, so referenciados os vrios de tipos de regulao e as vrias reformas propostas pelos principais investigadores e organizações internacionais. Neste contexto de anlise abordada a governao (governance) e os seus atributos. So enunciados os principais entraves a uma governao eficiente. As vrias formas de participao do capital privado, bem como a descrio de algumas das suas potencialidades so postas em evidncia. A partir de um modelo analtico procede-se ao estudo dos efeitos do uso de vrios instrumentos econmicos, nomeadamente a nvel do bem-estar. Analisa-se o modelo institucional portugus, nas suas vertentes, legislativa e institucional. O estado dos recursos hdricos e dos servios de gua em Portugal avaliado a partir de dados oficiais. Com base na identificao das restries do actual modelo institucional, proposto um novo modelo que responda de forma flexvel e atempada s solicitaes postas pela Directiva. Prope se a criao de uma instituio financeira o Banco da gua que, em condies de mercado, possa financiar os investimentos estruturais necessrios melhoria da qualidade dos recursos hdricos, bem como dos servios associados gua. Pretende demonstrar-se que, face s restries oramentais, esperada concluso do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN) e s limitaes dos chamados project finance esta soluo ser necessria para o sucesso da Poltica Pblica da gua. A criao de condies para um maior papel da iniciativa privada, uma legislao protectora do consumidor, a aplicao de instrumentos de poltica da gua nomeadamente sistemas de tarifas e a criao de um Fundo de Equilbrio Tarifrio , e o uso da metodologia Oikomatrix, nas polticas sectoriais, so outras das sugestes que completam as propostas avanadas tendentes a que o Sector da gua mimize algumas das ineficincias detectadas e almeje desejvel sustentabilidade.

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As zonas costeiras desde cedo foram consideradas como reas preferenciais e com vocao para a prtica de actividades turísticas. Por outro lado, o sector do turismo tem sido apontado como um factor de desenvolvimento, sobretudo para pases ou regies onde o tecido econmico e produtivo pouco competitivo, apresentando-se esta actividade como um sector chave para o desenvolvimento (Relatrio do Estado do Ambiente, 1999). No entanto, este sector tem levantado alguns problemas ambientais nas zonas costeiras, pelo excessivo consumo do produto turstico sol e mar. Alm disso, os turistas de hoje j no procuram apenas estes produtos tursticos, mas tambm esto interessados em que estas reas possuam outros produtos tursticos de qualidade, tanto a nvel ambiental como a nvel cultural. Apareceu, depois da conferncia mundial sobre desenvolvimento e ambiente, o conceito de turismo sustentvel, como parte integrante do desenvolvimento sustentvel, o que levou a que se procedesse criao de critrios para a prtica deste tipo de turismo. A nvel europeu est a ser elaborada uma Agenda 21 para o sector do turismo, definindo as linhas orientadoras para este sector, de forma a satisfazer as necessidades dos visitantes, mas tambm de forma a preservar e melhorar a herana cultural e ambiental dos territrios com potencialidades turísticas. Estas linhas orientadoras devero ser tambm aplicadas de forma concreta s zonas costeiras onde se verifica cada vez mais uma degradao do ambiente, e consequentemente do sector turstico. Da verificao destes problemas entre o sector do turismo e as reas costeiras, procedeu-se ao estudo da noo de Turismo Sustentvel e/ou Sustentabilidade do Turismo nas zonas costeiras, principalmente naquelas que necessitam de um rejuvenescimento turstico e ambiental. Foi analisado o caso de estudo do concelho de Mira, com o intuito de verificar como podero ser aplicados os critrios da sustentabilidade do turismo neste territrio que necessita ser rejuvenescido. Pretende apresentar-se um programa de turismo sustentvel em que sejam apontadas as vrias potencialidades do concelho de Mira para tornar o sector do turismo mais sustentvel, diversificando o produto turstico da regio, oferecendo novas e renovadas condies aos seus visitantes, conservando e promovendo os recursos naturais e culturais do concelho e criando benefcios e oportunidades sua populao.

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Como corolrio do trabalho de investigao e desenvolvimento, iniciado em 1996, na rea das tecnologias da comunicao e dos servios multimdia em contexto de formao profissional, pretende-se, com este estudo, identificar os principais contributos das cincias e tecnologias da comunicao e da educao nos processos de especificao, concepo, desenvolvimento e utilizao do sistema de gesto de aprendizagem Formare, em contexto de formao profissional. Tendo em conta a fundamentao terica, a participao em projectos de investigao e de inovao e uma vivncia prtica de mais de 14 anos de actividade na rea do ensino a distncia, do eLearning e do bLearning em contexto empresarial, desenvolveu-se um modelo conceptual para a nova verso do LMS Formare baseada nos fundamentos da comunicao e da gesto da aprendizagem em ambiente real de utilizao. Para alm de estudar os fundamentos das Learning Organizations, do Ensino a Distncia, da Comunicao Educacional Multimdia, do eLearning, do bLearning e dos seus principais componentes, esta tese focaliza-se na anlise de dois estudos de caso, suportados pelo Formare um, em contexto de Auto-aprendizagem no Campus PT, e outro, em contexto de Aprendizagem Colaborativa na Formao de eFormadores. Pela anlise das concluses de cada um dos estudos de caso realizados, foi possvel validar as opes tecnolgicas e pedaggicas utilizadas, conhecer a percepo, o grau de utilizao e a avaliao pedaggica dos formandos, assim como identificar os principais indicadores de implementao do eLearning nas organizações que aderiram ao LMS Formare. A tese termina com a apresentao dos principais resultados, limitaes e concluses do estudo de investigao, e apresenta um conjunto de consideraes futuras nesta rea de actividade, esperando contribuir para o desenvolvimento do eLearning em contexto de uma Learning Organization.

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O processo de criao de marcas branding decorre da interveno de um diversificado nmero de especialistas de reas cientficas distintas como so: a da comunicao, da publicidade, do marketing e das relaes pblicas. O designer, apesar de ser um dos mais significantes actores no processo de construo da marca , geralmente, relegado para o plano de fazedor das coisas esteticamente teis. As razes deste facto podem ser encontradas neste esteretipo que constrange o entendimento sobre a vocao do designer, desvalorizando- se o seu papel de conceptualizador e no respeitando os seus argumentos. A flexibilidade do seu pensar analtico, criativo e sistmico associado aco direccionada para a mudana leva considerao de que o Designer um agente multifacetado e, numa equipa, um membro agregador de diversas sensibilidades. A sntese que opera atravs do desenho permite ao designer colocar-se numa posio de dinamizao e, porventura, de liderana de carcter identitrio. Tendo em conta o exposto o designer necessita de metodologias de apoio ao seu desempenho que lhe permitam realizar o trabalho para o qual est vocacionado. Enquadrado pela lgica sistmica da comunicao institucional, essas metodologias potenciam a observao, anlise e avaliao da marca, uma vez que est focalizada na recolha das orientaes dos destinatrios da marca cidados e consumidores. Conhecer como percepcionam a marca, qual a relao que mantm com ela e como reagem forma como a marca comunica o desafio da metodologia criada. Deste modo, o designer poder contribuir para a desconstruo dos esteretipos referidos, reforar a sua posio no mercado de trabalho e afirmar a sua diferena face aos especialistas das reas complementares com quem intervm. A tese que se apresenta tem por finalidade elaborar uma metodologia para a afirmao e avaliao dos impactos da marca, no sentido de conhecer as orientaes de quem melhor sabe lidar com a marca - o pblico-alvo. E, integrar toda a informao no processo deciso que o designer protagoniza.

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Esta tese considera a investigao, concepo e desenvolvimento de novas estratgias de aprendizagem para o ensino superior, apresentadas sob a forma de Roteiros de Aprendizagem. As abordagens s estratgias de ensino e aprendizagem, suportadas pelas tecnologias, alteram-se a cada momento, sendo uma das principais razes, o crescimento de organizações, empresas e instituies, o que implica a produo de mais conhecimento e onde os trabalhadores comeam a transformar-se em trabalhadores de conhecimento, necessitando de se adaptarem rpida procura e partilha de informao. Da experincia passada, reconhecido que estratgias e processos pedaggicos so tarefas que podem ser criadas, enriquecidas e dinamizadas pelos actores que participam no processo de aprendizagem: gestores de curso, professores e estudantes. O desafio proposto aos diferentes actores envolvidos acelera tambm as mudanas que ocorrem na educao, potenciando uma sociedade baseada no conhecimento. O presente trabalho teve incio no momento em que foi necessrio estabelecer orientaes para a aprendizagem durante o semestre em disciplinas tecnolgicas, para um amplo grupo heterogneo de alunos. De forma a tornar a aprendizagem mais eficiente para os alunos e tendo em conta os seus antecedentes, foi necessrio desenvolver novas estratgias. Os Roteiros de Aprendizagem tendem a promover o auto-estudo e o estudo acompanhado, dotando o aluno com capacidade para procurar informao relevante e aprender os contedos disponibilizados. O resultado deste trabalho pretende fomentar um processo estimulante de ensino e aprendizagem, acompanhado por uma gesto organizada dos materiais de ensino.

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A educao integral ao longo da vida de todos os indivduos, em contextos formais, no formais e informais, com vista ao desenvolvimento inteligente, sustentvel e inclusivo das naes , actualmente, uma recomendao unnime de entidades e organizações a nvel internacional (ex. UNESCO, UNICEF, NU, OCDE, OEI, UE). Neste mbito, destaca-se o papel fulcral da literacia cientfica dos indivduos, como motor do crescimento, produtividade e competitividade dos pases e como um dos pilares basilares para o exerccio de uma cidadania consciente na vida poltica, social e cultural. Para alcanar tais propsitos necessrio uma forte aposta numa educao de qualidade desde os primeiros anos de vida dos indivduos. Para tal, fundamental: (re)pensar perspectivas de educao, de ensino e de aprendizagem; dar reposta s amplamente reconhecidas necessidades de formao inicial e continuada de professores; e assegurar a existncia de infraestruturas e recursos de suporte concretizao de tais anseios. O presente estudo pretende ser um contributo para a operacionalizao de tais intenes, no campo particular da educao em cincias ao nvel do ensino bsico, tendo subjacente uma perspectiva de abordagem integrada e integradora da educao em cincias. O percurso de investigao, de natureza qualitativa, foi desenvolvido incidindo em dois focos fundamentais: (i) o desenvolvimento de infra-estruturas e recursos de suporte educao em cincias e (ii) o desenvolvimento de um programa de formao continuada para professores do 1 CEB de educao em cincias na perspectiva considerada. Assim uma das grandes finalidades do estudo foi desenvolver (conceber, planificar, implementar e validar) um Centro Integrado de Educao em Cincias (CIEC) como parte integrante de uma escola do 1CEB. Partindo de orientaes da literatura, da proficincia da equipa multidisciplinar e dos contributos de avaliadores externos procedeu-se ao desenvolvimento do conceito CIEC e respectivo espao fsico de suporte: espao de educao formal - laboratrio de cincias para o 1CEB; espao de educao no formal Centro de Cincia do CIEC.A segunda grande finalidade do estudo, foi o desenvolvimento (concepo, planificao, implementao e avaliao) de um programa de formao continuada que habilitasse os professores do 1CEB a desenvolverem actividades integradas de educao em cincias (AIEC). Tendo por base as orientaes da literatura, bem como a caracterizao das prticas, necessidades e expectativas dos professores-formandos, concebeu-se, planificou-se e implementou-se o programa de formao. A avaliao do programa efectuou-se tendo por base a anlise dos dados recolhidos atravs de fontes distintas, e o seu cruzamento com recurso a mtodos, tcnicas e instrumentos diversificados. Assumindo-se como um contributo para a melhoria da educao em cincias nos primeiros anos de escolaridade, o presente estudo apresenta como resultados orientaes para: o desenvolvimento de laboratrios em escolas do 1CEB; o desenvolvimento de centros de cincia, e ou espaos de educao no formal similares, e respectivo funcionamento; a implementao de actividades integradas da educao em cincias; o desenvolvimento de programas de formao continuada de professores; o processo de auto e hetero avaliao de prticas de professores no que respeita ao ensino das cincias em contextos formal e no formal.

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Este trabalho de investigao pretende encontrar explicaes para o insucesso das escolas de rea aberta em Portugal. Mais do que contar a histria das open plan schools (ou escolas P3, como ainda so conhecidas no nosso pas), a pretenso foi ouvir, principalmente na primeira pessoa, as dificuldades, as estrias e as razes que na opinio dos professores conduziram radical transformao do espao fsico e pedaggico originalmente proposto para estas organizações escolares. Na impossibilidade de estudar todas as P3 construdas, optou-se metodologicamente por um estudo de caso de uma escola paradigmtica em termos de evoluo organizacional e pedaggica (em 1982, num programa de televiso, esta foi apresentada como uma escola de rea aberta modelo). A investigao de cariz etnogrfico permitiu de uma forma mais aprofundada conhecer as sucessivas transformaes ocorridas. No trabalho de campo, foram realizadas entrevistas, consultados documentos diversos, captaram-se centenas de imagens e foi feita a anlise de um inqurito realizado nos anos 1980 aos professores de escolas de rea aberta tipo P3. Os resultados mostram que os professores (principais actores envolvidos neste processo) no tiveram uma preparao adequada para uma pedagogia que se pretendia inovadora. Na opinio de todos os docentes entrevistados, e de acordo com a informao documental recolhida, o Ministrio da Educao no deu o acompanhamento e o apoio necessrio aos docentes das P3. No sabemos se as escolas de rea aberta falharam ou no, este estudo no demonstra isso, mas sim que as condies para que estas escolas funcionassem no existiram, tal tornou-se evidente na falta de estabilidade das equipas docentes (rotatividade), no rcio excessivo de alunos por professor, na insuficiente formao e divulgao sobre escolas P3 e at na inexistncia de experincias piloto. Apesar de tudo, alguns professores consideram que as vantagens de adaptabilidade e de flexibilidade em termos de prtica pedaggica, trazidas pelas escolas de rea aberta, compensariam os riscos e as dificuldades que se levantaram.

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semelhana do que aconteceu em muitas instituies pblicas, as universidades tm enfrentado presses crescentes para mudar, tendo de repensar as suas formas de governana e de gesto, dando mais nfase implementao de sistemas de gesto do desempenho (SGD). Apesar de existirem vrios estudos sobre o desempenho, estes tm ignorado o uso dado informao recolhida. Alm disso, e apesar de terem ocorrido vrias reformas na governana destas instituies, existem ainda poucos estudos que relacionam a governana e o desempenho. Assim, esta pesquisa visa explorar a forma como as universidades medem, reportam e gerem o desempenho e como as estruturas de governana se relacionam com estas prticas. Para alcanar o objetivo proposto, um estudo comparativo entre universidades britnicas e portuguesas foi realizado. Os dados foram recolhidos atravs da utilizao de uma metodologia qualitativa, sendo os mtodos utilizados a anlise documental e entrevistas semi-estruturadas a membros dos rgos de governo e gesto de cada instituio. A anlise dos dados mostrou a inexistncia de um sistema completamente integrado de gesto de desempenho (SGD) em ambas as instituies, essencialmente devido falta de prticas de gesto de desempenho. De facto, apesar de alguns dos entrevistados terem reportado o "uso positivo" de dados sobre o desempenho, alguns relataram o "no uso" desses dados, principalmente em relao ao desempenho individual, e outros o "mau uso" dessa informao, tendo sido reportadas prticas de gaming e deturpao dos resultados. Como forma de ultrapassar alguns destes problemas, verificou-se a co-existncia de duas estruturas de governana: uma 'formal', da qual fazem parte todos os rgo de governo, com um valor mais 'simblico'; e uma estrutura 'paralela', constituda por rgos mais geis, que gerem a universidade no dia a dia. Verificou-se terem sido vrios os fatores a afetarem, negativa e positivamente, os SGD em ambas as instituies, tendo sido rotulados de "inibidores" e "determinantes", respetivamente. A pesquisa mostrou que, apesar de as estruturas de governana serem importantes para a implementao e funcionamento de um SGD, h outros fatores que precisam de ser levados em considerao, nomeadamente, o nvel de comunicao e o nvel de envolvimento dos atores no processo. Estes dois fatores so considerados relevantes para a integrao bem sucedida de prticas de medio, reporte e gesto de desempenho. Esta integrao, juntamente com outras mudanas que ocorreram em termos de governana, contribuir certamente para que se passe de um sistema em que se governa o desempenho para um sistema em que se governa para o desempenho.

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A gesto de conhecimento crucial para a competitividade sustentvel das organizações. Todavia, a gesto do conhecimento nos centros de investigao universitrios tem sido alvo de uma parca ateno nas prticas destas instituies e a literatura sobre este tema tambm escassa. O objetivo deste estudo o de identificar as barreiras e os facilitadores em quatro processos de conhecimento (aquisio; criao; partilha; transferncia de conhecimento), em centros de investigao universitrios. Foi feito um estudo exploratrio, sendo realizadas vinte e uma entrevistas a diretores, investigadores principais e investigadores juniores, em sete centros de investigao, em duas universidades portuguesas. Os resultados obtidos so: a) as principais barreiras mencionadas pelos participantes so: fraco capital social organizacional interno; deficientes mecanismos de implementao da estratgia nacional; fraco capital social/relacional individual; fraca cultura orientada para os resultados.b) os principais facilitadores mencionados so: forte capital social organizacional externo; forte capital social organizacional interno; boas prticas de formao; forte cultura organizacional orientada para os resultados e adequada estratgia nacional. Em sntese, o estudo sugere que as variveis de natureza individual e socioorganizacional so relevantes para a produo de conhecimento nestas organizações. A liderana dos centros de investigao tem que ter em linha de conta estes fatores crticos. Adicionalmente no pode descurar o alinhamento das tecnologias com os processos de conhecimento, visto estas serem considerados um suporte do trabalho dos investigadores. Porque as organizações so entidades porosas, necessrio ainda uma liderana atenta aos fatores contextuais para que a gesto do conhecimento seja eficaz.

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A problemtica debatida no nosso trabalho de investigao resultou da constatao que em virtude das profundas alteraes ocorridas ao nvel da procura e da oferta turstica a nvel mundial, um conjunto de destinos tursticos muito bem-sucedidos no passado comeou a experienciar dificuldades em competir com novos concorrentes mais adequados s exigncias da atual procura turstica. Entre os fatores especficos suscetveis de influenciar a competitividade dos destinos tursticos em fase de maturidade encontram-se os impactos provocados pelo desenvolvimento do turismo sobre o territrio. Neste sentido, a presente tese visa compreender a importncia de efetuar uma gesto e manuteno adequadas da paisagem cultural como forma de garantir a competitividade do destino. Paralelamente, apresentado um modelo que visa assistir os destinos no desenvolvimento de fatores diferenciadores face concorrncia, mediante a criao de produtos tursticos inovadores ou reformulando os processos em que os atuais produtos tursticos so elaborados, para que estes satisfaam as expectativas e necessidades dos consumidores atuais, criando experincias turísticas nicas e memorveis. O recurso a uma metodologia que conjugou mtodos quantitativos e qualitativos complementados com meios visuais, permitiu-nos concluir que entre os fatores que maior influncia exercem sobre a capacidade competitiva dos destinos tursticos em fase de maturidade encontram-se as alteraes ocorridas na qualidade esttica da paisagem cultural do destino. Os dados obtidos permitem concluir que basear os produtos tursticos inovadores na paisagem cultural do destino, tornaria esses produtos mais difceis de imitar por parte dos principais concorrentes e facultaria ajudar a manter a paisagem cultural do destino.