7 resultados para Estética Aspectos psicológicos


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A velhice pode estar associada ao sofrimento, aumento da dependncia fsica, declnio funcional, isolamento social, depresso e improdutividade. No envelhecimento observam-se lentificao no processamento cognitivo, reduo da ateno, dificuldades na reteno das informaes aprendidas (memria de trabalho) e diminuio na velocidade de pensamento e habilidades visuoespaciais. Por outro lado, as que se mantm inalteradas so: inteligncia verbal, ateno bsica, habilidade de clculo e a maioria das habilidades de linguagem (Moraes, Moraes & Lima, 2010). O objetivo deste estudo comparar funes executivas com grau de funcionalidade para averiguar em que medida estas variveis predizem funcionalidade. Trinta idosos de trs valncias diferentes constituram a amostra deste estudo. Os instrumentos de avaliao administrados foram os seguintes: Escala de Barthel, MontrealCognitiveAssessment (MoCA), Trail Making Test (TMT), Teste de Aprendizagem Audio-Verbal de Rey (RAVLT), Figura Complexa de Rey, Teste Stroop de Cores e Palavras (TSCP), DigitSpan, Escala Geritrica de Depresso. Dos resultados obtidos destacam-se a existncia de relaes estatisticamente significativas entre a sade mental e a funcionalidade. Quanto melhor a sade mental, maior o grau de funcionalidade e os participantes do Domiclio possuem melhor sade mental, ateno, planeamento e construo visuo-espacial do que os do Centro de Dia, e estes melhor do que os do Lar. A Organizao Mundial de Sade (OMS) destaca a capacidade funcional e a independncia como fatores preponderantes para o diagnstico de sade fsica e mental na populao idosa. Alguns autores indicam que a avaliao cognitiva deve ser sempre acompanhada de uma avaliao funcional e vice-versa.

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Contextualizao: Recentemente tem-se verificado um aumento do nmero de estudos que relacionam conceitos da personalidade, tais como os Esquemas Mal-adaptativos Precoces (EMP), com a psicopatologia e com outras condies, tais como a obesidade, a dor crnica e o comportamento sexual agressivo. No entanto, a investigao acerca da relao entre os problemas de sono e os EMP encontra-se ainda numa fase inicial. Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram investigar uma potencial relao entre os EMP e a m qualidade de sono em estudantes do ensino superior e observar que EMP apresentavam associaes de maior magnitude com a qualidade de sono nesta populao especfica. Mtodos: Estudantes de diversas universidades e institutos de ensino superior de Portugal foram convidados a responder a uma verso online dos questionrios Escala Bsica de Sintomas de Insnia e Qualidade de Sono (BaSIQS) e Questionrio de Esquemas de Young (YSQ-S3). A partir da amostra total obtida de estudantes do ensino superior de nacionalidade portuguesa (N = 1253) foi selecionada uma primeira subamostra (n1 = 409), usando como critrios de incluso a idade (entre os 18 e os 25 anos) e as pontuaes extremas de qualidade de sono da BaSIQS (m versus boa qualidade de sono). A partir da n1 extraiu-se uma segunda subamostra de participantes (n2 = 249), com caractersticas de um estudante tpico do ensino superior (estatuto de aluno ordinrio, solteiro, sem filhos, sem problemas de sade, no medicado). Para estudar a relao entre os EMP, medidos pelo YSQ-S3, e a qualidade de sono foi aplicada uma MANOVA (Anlise de Varincia Multivariada) para cada um dos cinco domnios esquemticos (Distanciamento e Rejeio, Autonomia e Desempenho Deteriorados, Limites Deteriorados, Influncia dos Outros e Vigilncia Excessiva e Inibio), para ambas as subamostras (n1 e n2). Resultados: No que diz respeito n2, os estudantes com m qualidade de sono apresentaram nveis significativamente mais elevados dos EMP Abandono/ Instabilidade, Desconfiana/ Abuso, Isolamento Social/ Alienao (Domnio Distanciamento e Rejeio), Vulnerabilidade ao Mal e Doena (Domnio Autonomia e Desempenho Deteriorados), Grandiosidade/ Limites Indefinidos (Domnio Limites Deteriorados), Autossacrifcio (Domnio Influncia dos Outros) e Negativismo/ Pessimismo (Domnio Vigilncia Excessiva e Inibio). Concluses: Estes dados mostram que os EMP esto associados m qualidade de sono. No entanto, so necessrios estudos adicionais para melhor compreender esta relao e a sua implicao na prtica clnica.

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O principal objetivo do presente estudo visa analisar as estratgias de internacionalizao adotadas por empresas portuguesas de diferentes indstrias, e identificar alguns fatores que potenciem o sucesso das empresas durante este processo de internacionalizao. Deste modo optou-se por um estudo qualitativo com entrevistas semiestruturadas baseadas num guio de entrevista (gravadas em udio e transcritas na totalidade), envolvendo os diretores / responsveis nas empresas por esta rea da internacionalizao, em seis empresas diferentes; foi ainda entrevistado um especialista em internacionalizao com background desenvolvido no exerccio de funes enquanto colaborador da AEP. Segundo foi apurado neste estudo destacam-se as reas de relaes humanas (rede de contactos (network); o know-how sobre o mercado local; as relaes de confiana; proximidade cultural e lingustica (CPLP)) e a capacidade tcnica das empresas (a proximidade geogrfica dos mercados; a adaptabilidade da empresa; a capacidade financeira e de inovao) como sendo fundamentais para a internacionalizao de sucesso. Estes fatores supracitados potenciam o sucesso em novos mercados para as empresas complementando assim o que apresentado pelas diferentes teorias na literatura (e. g. teoria de Uppsala). De notar que Blake e Mouton e estudos da Universidade de Michigan referem aspetos tcnicos (da tarefa e da produo) e de relaes humanas (preocupao com as pessoas) como sendo importantes na liderana de empresas, fatores que agora alargamos internacionalizao. Outro fator fundamental para o sucesso da internacionalizao das empresas estudadas a masculinidade, ou seja, a assertividade e a orientao para o sucesso dos gestores entrevistados e responsveis pela rea da internacionalizao. De acordo com o modelo de Hofstede (2001), referido no captulo 5, Portugal apresenta-se como sendo pouco masculina e pouco assertiva, coletivista, e com maior distncia de poder. No entanto, a informao recolhida neste estudo, nomeadamente nas entrevistas, mostra aspetos contrrios, ou seja, os diretores mostram-se mais masculinos, impulsionados tambm pela dificuldade acrescida de conquistar negcios em ambientes internacionais. Assim, os resultados e a competio revelam-se como sendo preocupaes fundamentais, mas sem no entanto menosprezar os aspetos femininos de qualidade de relacionamento interpessoal.

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Os estudos empricos sobre a humildade na rea dos estudos organizacionais so ainda escassos, com tambm os estudos sobre a humildade na liderana. Este trabalho contribui para enriquecer a literatura sobre o tema, atravs do estudo de como a humildade dos lderes prev a criatividade da equipa atravs do efeito mediador da segurana psicolgica e capital psicolgico. A amostra constituda por 73 equipas / lderes, de 40 organizaes que operam em vrios setores. Os lderes (n = 73) descreveram a sua prpria humildade, o seu narcisismo (como varivel de controlo) e a criatividade da equipa. Os membros da equipa (n = 341) descreveram a humildade do lder, a segurana psicolgica e o capital psicolgico da equipa. Foi adotada uma anlise ao nvel da equipa e os resultados individuais agregados ao nvel da equipa. Os resultados sugerem que (a) a humildade do lder descrita pelos membros da equipa prev a criatividade da equipa e (b) essa relao mediada pela segurana psicolgica e capital psicolgico. Lderes mais humildes levam as suas equipas a se sentirem psicologicamente mais seguras, o que induz ao desenvolvimento de um maior capital psicologico da equipa e, desta forma, tornarem-se mais criativas.

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A ansiedade na performance musical (APM) um distrbio que afeta alguns msicos independentemente da sua idade, experincia, dedicao ou tipo de instrumento. A APM se faz presente em msicos de orquestras, coros e solistas e surge como um fenmeno fisiolgico, psicolgico, cognitivo e emocional. Este trabalho consiste em uma pesquisa acerca da ansiedade na performance musical em uma orquestra portuguesa. Atravs da aplicao do questionrio STAI-Y comparou-se como 36 msicos da Orquestra Filarmonia das Beiras se sentiram antes do concerto (ansiedade-estado) e em uma situao geral (ansiedade-trao). Alm disso, correlacionou-se os dados obtidos com dados sobre a populao portuguesa. Concluiu-se que os msicos da OFB no apresentaram diferenas significativas entre os dois momentos e apresentaram baixos ndices de ansiedade-estado e ansiedadetrao comparativamente populao portuguesa.

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A ansiedade na performance musical (MPA-music performance anxiety) surge como um fenmeno fisiolgico, psicolgico, cognitivo e emocional que abrange todos os msicos independentemente da sua idade, experincia, dedicao ou tipo de instrumento. Pelo seu carcter crnico, e pela dificuldade que provoca na progresso na carreira, a MPA uma patologia nefasta que, quando toma propores exageradas, consegue afastar os msicos do seu ideal e objetivo de vida, pois o prazer de tocar substitudo pelo medo de ser julgado e observado por uma plateia ou jri. Pela necessidade de conhecer e saber reagir perante esta situao imperativo aprofundar os conhecimentos acerca desta, para uma identificao precoce dos alunos em quem a ansiedade atinge nveis preocupantes nas atuaes, quer a solo ou em orquestra. A correta abordagem deste problema por parte dos professores pode ser benfica, levando os alunos a confiarem mais nas suas capacidades e a obterem resultados positivos. Este trabalho surge da necessidade de conseguir quantificar a ansiedade nos adolescentes e para tal o uso de uma escala previamente existente em ingls. O objetivo explorar a ansiedade na performance musical atravs da traduo e aplicao do Music Performance Anxiety Inventory- Adolescents (MPAI-A) para a lngua portuguesa, contribuindo para a sua posterior validao.

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Os declnios cognitivo podem ser considerados normais a partir dos 60 anos. Estudos comprovam a relao entre o treino cognitivo e a melhoria no desempenho das funes cognitivas. Porm a informao acerca da possibilidade do treino cognitivo facilitar a alfabetizao dos idosos ainda no suficiente. Este um estudo quantitativo, observacional, descritivo e inferencial cujo objetivo averiguar se o programa de treino cognitivo CogWeb pode ser utilizado por idosos com baixo nvel de alfabetizao. A caracterizao da amostra feita a partir de um questionrio sociodemogrfico, o estado mental medido com o Mini Exame do Estado Mental, o nvel de alfabetizao medido com Provas de Avaliao dos Processos de Leitura e o treino cognitivo realizado com a verso impressa do programa CogWeb.