2 resultados para social-emotional

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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O presente trabalho debruça-se sobre os constructos da liderança e do comportamento de auto-eficácia da liderança nas organizações. Reflecte-se sobre a importância dos sistemas de informação no clima organizacional, com efeitos sobre a eficácia na liderança. Trata-se de uma perspetiva pertinente na conjuntura organizacional atual, dado que incide sobre valores patrimoniais intangíveis que, quando dinamizados, dão suporte à performance organizacional. A nossa preocupação central é a auto-eficácia. Através dela pretende-se melhorar a eficiência organizacional, porque minimiza prejuízos e desperdícios. Também se relaciona a eficácia com o desempenho da liderança organizacional e com o capital ‘confiança’. Dessa forma, os novos caminhos passam por auscultar a percepção dos colaboradores sobre a importância da cultura organizacional face ao desempenho e à eficácia de longo prazo na organização. Com a presente reflexão, evidencia-se que a espiritualidade no local de trabalho é um factor de apoio ao desenvolvimento holístico dos colaboradores. Fica sublinhado que é fundamental que os líderes tenham noção e consciência de “si” e dos seus papéis, e como estes se reflectem no seu comportamento quotidiano na organização. O estudo assenta num trabalho de campo, elaborado numa organização intensiva em informação e que presta serviços de consultoria e informática. Os resultados apurados tentam dizer que, globalmente, no estudo longitudinal das hetero-percepções dos gestores directos e indirectos, o gap cultural diminuiu em todas as dimensões relativas às competências dos papéis, sendo vital destacar o quadrante designado por Apoio. As hetero-percepções dos gestores directos demonstram que o menor gap cultural mantem-se no quadrante de Objectivos Racionais e Competir no modelo de CVF, caracterizado por uma cultura de mercado, e relacionado com a fase da Combinação no modelo de SECI (processos que fomentam os relacionamentos e intercâmbios informais – conversão do conhecimento explícito para o explícito). Enquanto que o maior gap cultural reside no quadrante Apoio e Colaborar no modelo CVF, relacionado com a fase da Socialização no modelo de SECI (processos que fomentam os relacionamentos e intercâmbios informais – conhecimento tácito para tácito). Como o gap cultural diminuiu em todas as dimensões, pode realçar uma melhoria das percepções do desempenho organizacional. Contudo, um resultado inesperado está associado ao quadrante Apoio com a cultura de clã, uma vez que são os gestores indirectos na empresa em estudo que fomentam esta cultura, e não os gestores directos, conforme seria desejável. Um resultado favorável para o estudo da auto-eficácia da liderança demonstra que as médias são mais elevadas para atributos de Gestão e Resolução de Problemas. Os resultados que não corresponderam às expectativas iniciais estão associados às médias baixas relativamente aos atributos Sociais/de Comunicação, o que pode ser uma debilidade porque seria desejável que a equipa de gestão tivesse maior sensibilidade perante os capitais sociais, emocionais e espirituais, os quais estão relacionados com estes atributos.

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O apoio social e o bem-estar são variantes importantes para a saúde mental, em particular, quando se trata da população idosa. O presente estudo visa avaliar o apoio social, o bem-estar e a saúde mental em idosos não institucionalizados e institucionalizados. O método utilizado é o quantitativo, tendo sido realizado um estudo descritivo-correlacional, comparativo, transversal, com uma amostra de 100 idosos: 50 institucionalizados em lar e 50 não institucionalizados, mas que frequentam o centro de dia. Os instrumentos de recolha de dados foram a Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edimburgh (WEMWBS); a Escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF); a Escala de Rede de Apoio Social de Lubben (LSNS-6); Questionário Sociodemográfico. Genericamente, os resultados demonstram que a maioria dos participantes apresenta níveis elevados de bem-estar, nomeadamente bem-estar emocional, bem-estar psicológico e bem-estar social, encontrando-se maioritariamente em flourishing. Relativamente ao apoio social, este evidencia-se como razoável ao nível da família e baixo ao nível dos amigos. Na análise da relação entre bem-estar, saúde mental e apoio social nos idosos em estudo, foram encontradas correlações estatisticamente significativas positivas entre todas estas dimensões, quer nos indivíduos não institucionalizados e quer nos institucionalizados. Assim, a relação positiva encontrada entre a maioria das variáveis consideradas permite concluir que o bem-estar, a saúde mental e o suporte social se encontram relacionados. Os idosos mais velhos, em particular os institucionalizados, são os que apresentam resultados mais baixos ao nível do bem-estar mental, emocional e suporte social.