4 resultados para oral diagnosis

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Similar a outras lesões de pele, têm sido identificadas lesões precursoras de carcinoma de células escamosas na mucosa da cavidade oral. Na boca, apresenta-se frequentemente em forma de placa branca, denominada leucoplasia. Na conferência de 2005, a leucoplasia foi definida pela OMS como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou patologicamente como qualquer outra doença.” Leucoplasia é, portanto, um diagnóstico clínico de exclusão. A frequência de apresentar displasia epitelial, carcinoma in situ, carcinoma verrucoso ou carcinoma de células de escomosas invasivo na leucoplasia oral varia de 8,6% a 60%. A transformação maligna anual de leucoplasia é de 1% a 5 %. Sendo assim, é de fundamental importância, por parte dos profissionais na saúde e principalmente dos médicos dentistas terem conhecimento da leucoplasia oral para que possam suspeitar, fazer o diagnóstico ou encaminhar a profissionais competentes precocemente para o manejamento dessas lesões.

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Ao Médico Dentista cabe o diagnóstico e o tratamento de todas as perturbações que afetem a cavidade oral e estruturas anexas e, embora a cavidade oral seja uma zona de fácil visualização e acesso, as alterações que vão acontecendo passam muitas vezes despercebidas, ou não lhes é dado o devido valor fazendo com que, as patologias malignas sejam na maior parte das vezes, reconhecidas tardiamente não permitindo outro tipo de atuação senão paliativa. Uma das desordens que acontecem com recorrência é o Líquen Plano (LP). Tratando-se de uma patologia crónica, mucocutânea e autoimune, relativamente comum, que afeta maioritariamente as mulheres numa proporção de 3:2 para os homens, em idades compreendidas entre os 50 e 70 anos de vida. É uma dermatose caracterizada por ter potencial de recorrência, não sendo, contudo, contagiosa. O Líquen Plano poderá atingir a pele, couro cabeludo, unhas, mucosa genital e a cavidade oral. Na cavidade oral, designa-se como Líquen Plano Oral (LPO) e afeta a mucosa oral em 70% dos casos, sendo descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como sendo uma lesão prémaligna. Tendo em conta estes fatores, o objetivo deste trabalho é a análise da potencialidade de malignidade do LPO, uma vez que, existem distintas vertentes de entendimento e caracterização do mesmo. Para tal foi utilizada uma metodologia qualitativa de natureza bibliográfica com a aplicação de um conjunto de dados de pesquisa em websites, artigos de revistas e obras de índole cientifica, permitindo assim a realização de uma revisão bibliográfica.

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O consumo de estupefacientes tem aumentado nos últimos anos e o atendimento médico a pacientes consumidores de drogas tem-se tornado cada vez mais frequente. Patologias orais como xerostomia, cárie dentária, doença periodontal, estomatites, erosão, bruxismo, neoplasias, entre outras, são frequentemente encontradas nesse grupo de indivíduos. Essas alterações ocorrem com mais frequência em consumidores de drogas pelas mudanças que elas provocam a nível sistémico, local e até mesmo comportamental. As alterações de ordem sistémica dizem respeito a modificações no funcionamento dos Sistemas Nervoso Central, Cardiovascular e Imunológico. As de ordem local, pelo trauma nos tecidos que essas substâncias podem provocar e também de ordem comportamental pelo descuido com a Saúde Geral e principalmente com a Saúde Oral praticado pelos dependentes de químicos. A soma dessas modificações além de poder provocar essas alterações, podem ainda acarretar complicações pós e trans-operatórias. Diante disto, o Médico Dentista desempenha um papel importante no diagnóstico, prevenção, tratamento e planeamento do atendimento desses indivíduos, reduzindo a exposição desses pacientes a riscos e contribuindo para a recuperação integral dos mesmos.

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O cancro é um dos principais causadores de milhões de mortes em todo o mundo e sendo o cancro oral, especificamente, a sexta neoplasia mais frequente a nível mundial. Todos os anos são diagnosticados mais de 500 mil novos casos, sendo que as altas taxas de mortalidade e mortalidade não se têm alterado ao longo dos anos. A maior incidência de cancro oral encontra-se na Ásia e na Europa do Sul. Em Portugal, mais precisamente em 2012, foram diagnosticados cerca de 1924 novos casos de cancro oral, dos quais 967 ocorreram em homens. O carcinoma espinocelular é o tipo histológico mais comum, sendo que 90% dos casos de cancro oral são deste tipo. Sabe-se também que esta variante é mais frequente no sexo masculino entre a 5ª e 6 ª década de vida apesar de, a incidência no sexo feminino, ter vindo a aumentar, devido à contínua exposição ao tabaco, álcool e a outros factores de risco. Como foi dito anteriormente, o cancro oral tem uma alta taxa de mortalidade e de morbilidade e, apesar dos avanços no diagnóstico, no tratamento e no conhecimento de quais os factores de risco desta patologia, a taxa de sobrevivência ainda é inferior a 50% o que revela que, o grande problema, passa pelo diagnóstico do cancro em estádios avançados. Assume-se então que, grande parte dos casos de cancro oral, poderiam ter sido evitados se houvesse maior conhecimento e grau de alerta sobre a doença o que tendencialmente, levaria a diagnósticos mais precoces. Neste sentido, este estudo tem como propósito a avaliação do nível de conhecimento geral e do grau de alerta de uma população do interior do país, mais precisamente do Nordeste Transmontano, bem como, efectuar o registo da percepção dos inquiridos relativamente a esta patologia, passando pelo reconhecimento da doença, pelo conhecimento epidemiológico e etiológico, e pela melhor percepção a nível de sinais e sintomas clínicos próprios desta patologia.