3 resultados para mau hálito

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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A violência doméstica define-se como aquela que ocorre em contexto familiar, seja entre os elementos de uma mesma família, seja entre aqueles que partilham a mesma habitação. Exige uma resposta multidisciplinar no que se refere ao atendimento, ao acompanhamento, à orientação, à reinserção social e à estabilização em situação de crise das vítimas. Isto exige do Médico Dentista não só a sua responsabilidade pelo cuidado da saúde pública, como a sua responsabilidade social perante situações que identifica de abuso e violência. O objetivo deste trabalho consistiu em salientar o contributo do Médico Dentista na deteção, no diagnóstico e na sinalização de situações de violência doméstica, sistematizando os fatores de risco e os indicadores. Para o efeito, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde se delimitou o intervalo de tempo a artigos, a teses de Mestrado e a outra bibliografia da especialidade publicados entre 2001 e 2015. Após se proceder a uma breve revisão sobre o conceito “violência doméstica” e identificar os seus indicadores clínicos e as lesões nas vítimas, este trabalho concentra-se na dinâmica estabelecida entre a violência doméstica e os aspetos clínicos com interesse na Medicina Dentária, particularmente nos indicadores clínicos da violência sobre crianças, jovens, homens, mulheres e idosos. Foi possível verificar que os Médicos Dentistas desempenham um papel essencial na identificação dos sinais de violência doméstica, uma vez que as principais lesões se localizam na região da cabeça e da face, sendo as escoriações e equimoses as lesões mais frequentes.

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A halitose é uma condição ou alteração do hálito, sendo caracterizada por um hálito desagradável emitido pela expiração. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado um problema de saúde, visto que afeta cerca de 40% da população mundial. Este problema causa desconforto e constrangimento social, sendo assim um limitador da qualidade de vida e da autoestima de quem a padece. Atualmente sabe-se que a halitose pode ser caracterizada como verdadeira, pseudo-halitose ou halitofobia. A halitose verdadeira pode ser uma halitose patológica ou fisiológica. A sua etiologia é multifatorial e o seu tratamento é multidisciplinar. Por outro lado, tanto a pseudo-halitose como a halitofobia provêm do foro psicológico, sendo necessário a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Existem vários testes de diagnóstico (halímetro, cromatografia gasosa, BANA, entre outros) para avaliar a presença e a severidade desta patologia. O tratamento desta patologia consiste na eliminação das cáries e doenças periodontais, dando instruções de higiene oral para reforçar a escovagem dentária, o uso do fio dentário e a higiene das próteses. O aconselhamento dietético e a limpeza da língua também são essenciais, como também o controlo do biofilme com anti-séticos orais (Abreu et alii., 2011; Machado et alii., 2008). O objetivo desta revisão bibliográfica assenta na determinação de diversas possibilidades de prevenção e tratamento bem como a sua eficácia, sendo esta fundamental para o reconhecimento e correta interpretação da halitose. A pesquisa bibliográfica sobre o tema “Halitose: da etiologia ao tratamento” foi realizada essencialmente em motores de busca como o Pubmed e a Scielo, em três idiomas, Português, Inglês e Espanhol. selecionando artigos na sua maioria entre os anos 2006-2016. O médico médico dentista tem como função, na maioria dos casos, de tratar esta patologia ou então, quando não está associada à cavidade oral, reencaminhar o paciente para a especialidade médica adequada. Contudo, é de salientar que o paciente também possui um papel ativo no tratamento e na manutenção da halitose.

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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Terapêutica da Fala