2 resultados para Serviço de integração escola-empresa

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Muitos são os investigadores e estudiosos que, em todas as partes do mundo, se têm debruçado sobre a relação Escola–Família–Comunidade, tentando perceber os preditores que justificam, por exemplo, a indisciplina ou o (in)sucesso na sala de aula. Movidos pela curiosidade de 25 anos a trabalhar no sistema educativo, quisemos perceber o papel da mulher no que à educação formal dos filhos diz respeito. Empiricamente sabíamos que normalmente à mãe cabe mais esta tarefa de ser a Encarregada de Educação dos seus descendentes e quisemos perceber porquê. Que características concorrem para que a ela seja entregue esta “missão”? Igualmente quisemos saber se esta “missão” era solitária ou se o seu cônjuge coopera e de que forma. De uma parte teórica baseada na literatura existente através da qual procurámos perceber o(s) papel(éis) da mulher anterior e posteriormente ao 25 de abril de 1974 e da lenta integração legal dos Encarregados de Educação nas escolas, partimos para um trabalho de investigação assente nos alunos do AENelas e respetivos Encarregados de Educação. Colaboraram connosco 44 Encarregados de Educação de alunos do 9.º ano que, através das suas respostas, permitiram perceber que os novos tempos são, teoricamente, de partilha, porém, na prática, é ao elemento feminino da família que compete a assunção do cargo de Encarregado de Educação. Os respondentes inclinam-se (nas suas respostas) para a disponibilidade de tempo, contudo, coincidência ou não, a maioria trabalha e a minoria, quer de Encarregados quer de Encarregadas de Educação, tem habilitações literárias inferiores ao seu cônjuge ou companheira(o). Há aspetos incontornáveis que não deixam dúvidas: a função de EE é “vitalícia” e marcadamente “feminina”.

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A história da sociedade humana sempre foi fiel ao retrato das diferentes etapas do seu desenvolvimento. O ser humano sempre sentiu a necessidade de realizar os seus propósitos de sobrevivência, conjugando os diferentes elementos inerentes a este processo. As organizações se destacam na manipulação de recursos valiosos, que exigem a busca permanente de equilíbrios sustentáveis. Para tal, estas elaboram estratégias, que permitam o alcance de seus objetivos, garantindo a sustentabilidade interna e externa. O presente trabalho de pesquisa centrou o seu exercício na perceção do papel que a Área de Recursos Humanos no processo definição da estratégia, focalizando os diferentes modelos que vão desde o RH estritamente operacional ao RH estratégico. Esta dimensão evidenciou o papel decisivo do alinhamento do RH à estratégia, como parte integrante da estratégia global da organização, desde a formulação até a implementação. Foi realizado um estudo de caso qualitativo na Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA-EP), em Angola, caracterizado, pela recolha exaustiva de documentos relevantes da gestão da empresa, e concomitantemente a coleta de dados por via de um questionário escrito, que revelaram o estádio evolutivo da Área de RH, bem como o seu posicionamento ainda como órgão de consultoria interna, necessitando trabalhar novas ideias e estruturar procedimentos que integrem com maior facilidade a Área de RH no processo de definição da estratégia, configurando-a como gestora de talentos e competências, com foco no conhecimento e no capital humano.