2 resultados para Mulher - Participação social

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Pretendeu-se com esta investigação, compreender o contributo do Programa de Interação e Socialização pela Música (PISM), aplicado em 39 sessões, na promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos com Trissomia 21 (T21), com os seus pares sem necessidades educativas especiais (NEE). Participaram neste estudo de caso 16 alunos, com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos de idade, de um Agrupamento de Escolas do concelho de Loulé, do distrito de Faro, durante o ano letivo de 2013/2014. Estes dados foram recolhidos através da técnica Focus Group aos alunos sem NEE. Foram também utilizadas grelhas de registo. Os dados foram tratados com base numa metodologia qualitativa. Concluiu-se que o programa de Educação Musical PISM permitiu aos alunos com T21, na opinião dos colegas sem NEE, melhorar o seu desenvolvimento pessoal e social, tal como, a sua capacidade de comunicação, participação, interação, convivência, com os seus pares e compreensão em relação ao que lhes era proposto. A Música é vista por todos como um meio privilegiado que quebra qualquer diferença que exista entre eles, sendo esta considerada como um canal de comunicação sem barreiras, onde todos podem aprender com todos, ou seja, a Música é uma linguagem universal promotora de amizade.

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Desde o decorrer dos séculos que a arquitetura se tem apresentado de diferentes formas perante o seu público. As sucessivas mudanças na mentalidade social foram em consequência provocando alterações no posicionamento do arquiteto na relação com o utilizador, resultando no distanciamento entre ambos. O processo social da arquitetura acabou por sofrer continuas alterações na sua forma de atuar, perdendo o seu caráter de serviço prestado à sociedade, e funcionando como um instrumento de afirmação e demonstração de poder. Através de uma análise da complexidade nas componentes da sociologia e da espacialidade, pretende-se chegar à essência da conceção do espaço e da forma como este organiza e estrutura a sociedade. A questão primordial encontra-se no assumir do utilizador como um elemento primordial para a modelação do espaço, expondo os efeitos da componente participativa na conceção do programa e do projeto. Na presente dissertação tenta-se perceber de que forma a participação na conceção do projeto arquitetónico, pode exponenciar o processo social da arquitetura. Através da análise de três obras internacionais, procura-se compreender de que forma o pensamento arquitetónico e a metodologia de trabalho dos seus autores representam instrumentos importantes para restabelecer a conexão perdida entre o arquiteto e o utilizador. O que se pretende não é obtenção de uma resposta Universal, mas a exposição de um caminho, e dos instrumentos que podem constituir uma importante ferramenta para a afirmação do processo social da arquitetura, dando a origem a um projeto arquitetónico que represente a visão da sua sociedade e responda às suas necessidades. Uma arquitetura estruturada pela sociedade, onde o arquiteto assume não como um criador, mas como um gestor de recursos.