5 resultados para MEDICINA SOCIAL

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau Licenciada em Medicina Dentária

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O medo e a ansiedade dentária são importantes fatores condicionantes do tratamento dentário. Ao interferirem na condição psicológica do paciente, condicionam o seu comportamento na consulta e a atitude que apresentam em relação aos cuidados de saúde oral. Os pacientes ansiosos, medrosos ou fóbicos adiam a consulta de medicina dentária, evitam os tratamentos e só recorrem ao médico dentista quando surgem os sintomas dolorosos. Este adiar dos procedimentos dentários resultará num agravamento dos problemas de saúde oral, e em maiores necessidades de tratamento, tratamento esse que será mais intensivo, mais invasivo e potencialmente mais traumático, levando a um reforço do medo e da ansiedade dentária já existente. As crianças, pela menor maturidade psico-emocional têm menor capacidade de lidar com as suas emoções perante diversos acontecimentos, nomeadamente, em contexto médico-dentário. Tornam-se assim mais suscetíveis ao desenvolvimento de medo e ansiedade dentária, e exibindo, com alguma frequência, comportamentos negativos na consulta, que dificultam a adequada prestação de cuidados de saúde oral. Existem ainda outros fatores etiológicos predisponentes e desencadeantes de ansiedade dentária na criança e que condicionam o seu comportamento na consulta (idade, género, faixa etária, número de consultas anteriores, entre outros). Objetivo: Neste trabalho pretendeu-se avaliar os fatores determinantes do comportamento infantil na consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, em crianças com idades entre os 4 e os 16 anos. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo observacional transversal onde se pretendeu avaliar a ansiedade dentária da criança antes da consulta dentária através da Facial Image Scale (FIS); avaliar a ansiedade dentária dos acompanhantes através da. Corah Dental Anxiety Scale, Revised (DAS-R). e o comportamento das crianças durante o tratamento dentário usando a Escala de Frankl. O estudo decorreu de 30 de Abril a 8 de Maio na Unidade de Saúde da Ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, tendo sido observadas 53 crianças de idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos. Resultados: Numa amostra de 53 crianças, verificou-se que 11,3% das crianças apresentavam ansiedade dentária antes da consulta dentária, que os pais eram mais ansiosos que as crianças, 49,1% apresentavam ansiedade dentária e que a percentagem de crianças com um comportamento negativo durante a consulta médico-dentária foi muito baixa, correspondendo a 1,9%. Verificou-se que a ansiedade dentária parental não interfere com a ansiedade dentária da criança, quando comparadas, ao contrário do que alguns estudos sugerem. Não houve relação entre a ansiedade dentária da criança e o género, idade, número de vezes que veio ao médico dentista ou estatuto social. Conclusão: Neste estudo pôde-se concluir que as crianças que frequentaram a consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira entre 30 de Abril a 8 de Maio apresentaram baixa prevalência de ansiedade dentária e elevada prevalência de comportamento positivo na consulta. Já os seus pais ou acompanhantes apresentaram uma prevalência de ansiedade dentária parental elevada. Conhecer os fatores que condicionam o comportamento infantil na consulta dentária como a ansiedade dentária da criança e a ansiedade dentária parental e medi-los antes da consulta poderá ajudar a equipa dentária na abordagem comportamental da criança durante os tratamentos dentários. Envolver a comunidade escolar e a população infantil em ações de promoção da saúde oral, promovendo rastreios dos problemas orais nas escolas, e consultas dentárias de acompanhamento logo desde muito jovens, poderá ter um efeito benéfico na diminuição da ansiedade dentária nas crianças e no desenvolvimento de comportamentos positivos nas consultas.

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A Medicina Dentária é uma área da medicina em que os profissionais podem realizar procedimentos cirúrgicos invasivos e prescrever formulações farmacológicas de maneira autónoma, a partir de diagnósticos realizados por eles próprios. O exercício das atividades médicas deve ser pautado em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, económica e cultural do local onde exercem os profissionais. Para tanto, o estudo dos Códigos Deontológicos e dos Códigos de Ética e Deontológicos são importantes instrumentos na busca por este paradigma de conduta. O Objetivo deste trabalho de pesquisa pretende comparar o Código Deontológico de Medicina Dentária em Portugal com o Código de Ética Odontológica Brasileiro, buscando diferenças e semelhanças. Realizou-se uma revisão bibliográfica do Código Deontológico Português e do Código de Ética Odontológica Brasileiro, utilizando-se dos próprios códigos, livros e artigos pertinentes ao estudo. Pode-se verificar que ambos os códigos são Completos. O Código Deontológico Português é complementado por Regulamentos internos da Ordem dos Médicos Dentistas. Existem temas específicos no Código Brasileiro que não estão presente no Código Português.

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Introdução: com o aumento da toxicodependência, que engloba um problema mundial, também cresce o número de doentes com suas devidas consequências, que são patologias sistémicas, englobando a saúde oral, que é uma das partes do corpo que mais sofre com a toxicodependência. Objetivos: Esta tese tem como objetivo a revisão da literatura sobre “toxicodependência” e “medicina dentária”, correlacionando estes temas com patologias e complicações na cavidade oral, nomeadamente, bruxismo, desgaste dental, xerostomia, halitose, cárie rampante e doença periodontal. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados em revistas e teses disponíveis em bibliotecas online, nos últimos dez anos. As palavraschaves usadas foram, assim como a conjugação entre elas e seus devidos idiomas: toxicodependência, desintoxicação, abstinência, cannabis, álcool, metanfetamina, heroína, opiáceos, tabaco, nicotina, metadona, erosão dentária, xerostomia, cáries, bruxismo, entre outras. Conclusão: Preconiza-se que haja uma maior atenção e conhecimento por parte do médico dentista sobre esta condição, bem como das complicações associadas, uma vez que é um dos principais profissionais de saúde a ter o contacto e a oportunidade de tratar os pacientes sintomáticos, como também os que estão em fase de recuperação e reinserção social.

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A Medicina Dentária é considerada uma das profissões mais insalubres, com base nesta afirmação é de suma importância observar princípios que deem condições de conforto, segurança e eficiência para o profissional. Faz parte de potenciais riscos ocupacionais de um consultório médico dentário uma grande variedade de agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos, sociais e ambientais. Este trabalho tem como objetivo identificar os riscos ocupacionais e os problemas relacionados com a saúde do trabalhador no que diz respeito ao seu ambiente de trabalho. Com base na revisão da literatura, observou-se que é importante a atualização profissional, a rigorosa observância de regras de ergonomia e biossegurança, o trabalho com pessoal auxiliar e a Medicina Dentária como profissão multidisciplinar.