4 resultados para Halitose
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária
Resumo:
A halitose é uma condição ou alteração do hálito, sendo caracterizada por um hálito desagradável emitido pela expiração. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado um problema de saúde, visto que afeta cerca de 40% da população mundial. Este problema causa desconforto e constrangimento social, sendo assim um limitador da qualidade de vida e da autoestima de quem a padece. Atualmente sabe-se que a halitose pode ser caracterizada como verdadeira, pseudo-halitose ou halitofobia. A halitose verdadeira pode ser uma halitose patológica ou fisiológica. A sua etiologia é multifatorial e o seu tratamento é multidisciplinar. Por outro lado, tanto a pseudo-halitose como a halitofobia provêm do foro psicológico, sendo necessário a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Existem vários testes de diagnóstico (halímetro, cromatografia gasosa, BANA, entre outros) para avaliar a presença e a severidade desta patologia. O tratamento desta patologia consiste na eliminação das cáries e doenças periodontais, dando instruções de higiene oral para reforçar a escovagem dentária, o uso do fio dentário e a higiene das próteses. O aconselhamento dietético e a limpeza da língua também são essenciais, como também o controlo do biofilme com anti-séticos orais (Abreu et alii., 2011; Machado et alii., 2008). O objetivo desta revisão bibliográfica assenta na determinação de diversas possibilidades de prevenção e tratamento bem como a sua eficácia, sendo esta fundamental para o reconhecimento e correta interpretação da halitose. A pesquisa bibliográfica sobre o tema “Halitose: da etiologia ao tratamento” foi realizada essencialmente em motores de busca como o Pubmed e a Scielo, em três idiomas, Português, Inglês e Espanhol. selecionando artigos na sua maioria entre os anos 2006-2016. O médico médico dentista tem como função, na maioria dos casos, de tratar esta patologia ou então, quando não está associada à cavidade oral, reencaminhar o paciente para a especialidade médica adequada. Contudo, é de salientar que o paciente também possui um papel ativo no tratamento e na manutenção da halitose.
Resumo:
Introdução: com o aumento da toxicodependência, que engloba um problema mundial, também cresce o número de doentes com suas devidas consequências, que são patologias sistémicas, englobando a saúde oral, que é uma das partes do corpo que mais sofre com a toxicodependência. Objetivos: Esta tese tem como objetivo a revisão da literatura sobre “toxicodependência” e “medicina dentária”, correlacionando estes temas com patologias e complicações na cavidade oral, nomeadamente, bruxismo, desgaste dental, xerostomia, halitose, cárie rampante e doença periodontal. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados em revistas e teses disponíveis em bibliotecas online, nos últimos dez anos. As palavraschaves usadas foram, assim como a conjugação entre elas e seus devidos idiomas: toxicodependência, desintoxicação, abstinência, cannabis, álcool, metanfetamina, heroína, opiáceos, tabaco, nicotina, metadona, erosão dentária, xerostomia, cáries, bruxismo, entre outras. Conclusão: Preconiza-se que haja uma maior atenção e conhecimento por parte do médico dentista sobre esta condição, bem como das complicações associadas, uma vez que é um dos principais profissionais de saúde a ter o contacto e a oportunidade de tratar os pacientes sintomáticos, como também os que estão em fase de recuperação e reinserção social.
Resumo:
Existe uma grande quantidade de fármacos que provocam reacções adversas na mucosa oral. Os efeitos que causam são variados, nomeadamente angioedema, língua pilosa nigra, bruxismo, síndrome da boca ardente, candidose, queilite, xerostomia, eritema multiforme, hiperplasia gengival, glossite, halitose, hiperpigmentação das mucosas, hipersalivação, reações liquenóides, lupóides, penfigóides e tipo pênfigo, osteonecrose, tumefação das glandulas salivares, alterações do paladar, ulcerações, mucosite e lesões potencialmente malignas, entre outras. Com o presente trabalho pretende-se criar uma base de dados que facilite a pesquisa dos diferentes efeitos adversos e relação com a terapêutica prescrita ao paciente, de modo a auxiliar a vida ao Médico Dentista no contexto da prestação de serviços aos seus Utentes.