7 resultados para Denture stomatitis

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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A perda de dentes além de afectar a mastigação e a estética, altera também o equilíbrio do sistema estomatognático, observando-se de imediato alterações na posição dos dentes adjacentes e dos dentes oponentes. Torna-se, portanto, imprescindível para a reposição da saúde oral do paciente a reabilitação com recurso a próteses fixas ou removíveis. No que diz respeito às próteses parciais removíveis (PPR´s) estas visam a substituição dos dentes perdidos, sendo facilmente removidas e inseridas pelo paciente, sem qualquer intervenção do médico dentista e, apoiam-se directamente na mucosa e nos dentes. Enquanto as PPR´s acrílicas são suportadas pela mucosa, mediante uma ampla área de contacto, as próteses esqueléticas são suportadas pelos dentes pilares através da colocação de retentores. No caso específico das PPR´s, é fundamental que o profissional de saúde tenha em consideração a importância do planeamento correcto e adequado da reabilitação oral. Para isso, pode e deve utilizar o paralelómetro, determinando assim correctamente a localização dos planos-guia, dos apoios e retentores necessários. Guiando-se por estes princípios fundamentais, qualquer reabilitação com recurso às PPR´s pode ser bem sucedida quer a nível estético quer a nível funcional.

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A esperança média de vida tem vindo a aumentar, resultando no envelhecimento da população mundial e, consequentemente, num aumento das populações com idades mais avançadas. Torna-se, por isso, importante estudar as especificidades do envelhecimento para que possamos trazer bem-estar e qualidade de vida a esta população que é cada vez mais numerosa, já que o envelhecimento traz mudanças a nível do corpo humano que se vão repercutir na saúde geral e na saúde oral. Os idosos apresentam, normalmente, pobres condições de saúde oral, sendo as doenças orais que mais acometem a esta população a perda dentária, a experiência de cárie, as altas taxas de prevalência de doença periodontal, a xerostomia e o pré-cancro/cancro oral. Além do envelhecimento populacional, têm sido notadas, ao longo do tempo, mudanças na estrutura familiar. Tudo isto leva a que o número de idosos institucionalizados aumente. Neste estudo foram utilizados dados, ainda não publicados, recolhidos no âmbito do projeto Sorrisos de Porta em Porta, que pertence à Mundo a Sorrir – Associação de Médicos Dentistas Portugueses. Este projeto visa a promoção de hábitos de saúde oral na população idosa e atua através da realização de ações de sensibilização subordinadas à temática da saúde oral no idoso e realização de rastreios de saúde oral aos idosos que se encontrem no âmbito de uma reposta social. Foram observados um total de 3586 idosos com idade igual ou superior a 65 anos, onde 70,3% eram do género masculino. A idade média (desvio padrão) encontrada foi 81,9 (±7,5) e a maioria referiu ser autónoma nos cuidados de higiene oral, no entanto, observou-se que grande parte dos idosos não realizava a escovagem diária e mais de metade destes disse não sentir necessidade de o fazer. Observou-se também, que apenas 13,7% tinham tido a sua última consulta de Medicina Dentária nos últimos 6 meses e a maioria disse visitar o Médico Dentista por razões de dor dentária. A média (desvio padrão) obtida para o Índice CPOd foi 26,3 (±8,4), sendo a componente “Perdidos” a mais significativa. Relativamente ao Índice de Placa, a maioria apresentava um acúmulo de placa bacteriana maior de 1/3 mas menor de 2/3. Quanto ao tipo de desdentação a maior percentagem era a de idosos desdentados parciais sem prótese. Foi também realizada uma pesquisa bibliográfica. Com este estudo concluiu-se que o estado de saúde oral dos idosos é bastante pobre consequência de uma pobre higiene oral e de falta de cuidados de saúde oral. Há uma grande necessidade de se instruir as pessoas relativamente à importância da Medicina Dentária e dos problemas que uma má saúde oral pode trazer para a saúde em geral.

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A Prótese Parcial Removível esquelética na reabilitação de pacientes edêntulos parciais tem sido uma opção acessível, rápida e viável de restabelecer a função estética e fonética dos dentes perdidos, porém a grande problemática em torno deste tipo de reabilitação está nos casos de extremos livres uni e bilaterais que dependem do rebordo residual para sustentação, devido à falta de pilar posterior que pode comprometer a retenção e principalmente a estabilidade da prótese que estará sujeita a deslocamentos constantes durante a dinâmica dos movimentos funcionais. Na literatura é relatado que todos os conhecimentos devem ser observados a quando da confecção deste tipo de prótese, as explicações e orientações como se comporta este tipo de prótese e os cuidados que o paciente tem que ter, e principalmente as condições biológicas dos tecidos de suporte são da responsabilidade do Médico Dentista o qual ao ter em conta e transmitir estes conhecimentos no momento do planeamento consegue assim minimizar os riscos de fracasso. A impressão funcional é de extrema importância para o sucesso da reabilitação com este tipo de prótese, mais especificamente a técnica do modelo modificado, que o objeto deste trabalho é realçar a sua utilização. Sendo de especial interesse para a Medicina Dentária pela necessidade e demanda do tratamento clínico, quanto para o ensino nas universidades. Dessa forma este trabalho visa mostrar a importância da impressão funcional na Prótese Parcial Removível esquelética de extremo livre, em especial o modelo modificado, pois ela visa obter melhor estabilidade, suporte e retenção para conseguir um melhor conforto para o paciente, mantendo a integridade do periodonto e dos dentes de apoio, obtendo assim um bom prognóstico e sucesso no procedimento realizado, como forma de fazer com que este procedimento responda tanto a expectativa do paciente como da equipe que a confecciona.

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O consumo de estupefacientes tem aumentado nos últimos anos e o atendimento médico a pacientes consumidores de drogas tem-se tornado cada vez mais frequente. Patologias orais como xerostomia, cárie dentária, doença periodontal, estomatites, erosão, bruxismo, neoplasias, entre outras, são frequentemente encontradas nesse grupo de indivíduos. Essas alterações ocorrem com mais frequência em consumidores de drogas pelas mudanças que elas provocam a nível sistémico, local e até mesmo comportamental. As alterações de ordem sistémica dizem respeito a modificações no funcionamento dos Sistemas Nervoso Central, Cardiovascular e Imunológico. As de ordem local, pelo trauma nos tecidos que essas substâncias podem provocar e também de ordem comportamental pelo descuido com a Saúde Geral e principalmente com a Saúde Oral praticado pelos dependentes de químicos. A soma dessas modificações além de poder provocar essas alterações, podem ainda acarretar complicações pós e trans-operatórias. Diante disto, o Médico Dentista desempenha um papel importante no diagnóstico, prevenção, tratamento e planeamento do atendimento desses indivíduos, reduzindo a exposição desses pacientes a riscos e contribuindo para a recuperação integral dos mesmos.