2 resultados para Asbestos in building

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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O objeto central deste estudo são os significados que os alunos do curso de Administração atribuem aos valores do ensino do Empreendedorismo em sua formação acadêmica, delineado à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da psicologia de Vygotsky e alicerçado com a pesquisa efetuada durante o ano de 2015, com um cariz qualitativo. A proposta metodológica da pesquisa contempla a triangulação de procedimentos, a saber: questionários, entrevistas e grupo focal. Participaram do trabalho de entrevista e grupo focal um total de 14 alunos somados aos 109 que integraram o procedimento metodológico em forma de questionário. Todos os alunos participantes cursavam, no momento da pesquisa, o sexto e sétimos períodos do curso de administração. Como ponto de partida dos núcleos de significação deste trabalho, procurou-se verificar as possíveis formas de apreensão do conhecimento acadêmico com vistas à ação empreendedora dos sujeitos pesquisados, buscando estudá-los nas seguintes dimensões: quem são os alunos universitários; como é a sua vida acadêmica; de que maneira os estudantes constroem e significam a importância do conhecimento empreendedor para a construção de seu caminho na busca de seus objetivos e sonhos. O estudo permite defender a seguinte tese central: os significados atribuídos pelos alunos do Curso de Administração à sua formação empreendedora. A apreensão do conhecimento é significada com responsabilidade, compromisso, persistência e confiança em si mesmos. São pessoas que possuem esperança de ter um futuro promissor, de realizar seus objetivos, coroados de fortes sentimentos advindos de suas vivências, compreendendo o Empreendedorismo como forma de desenvolvimento social. A partir dessa tese central, outra se destacou por ter sido considerada a base de todo o processo empreendedor delineado pelos sujeitos pesquisados: a família. Esta instituição central declarou-se ser a base geradora para a sua motivação na construção de seus caminhos, rumo à conquista dos sonhos e anseios desejados. É ponto de destaque e elo firme em suprir uma das características do empreendedor, que é ter um “modelo”, aquele que o inspira, que o influencia para seguir em frente em sua meta. Outra tese que emergiu neste estudo foi o distanciamento da instituição de ensino das empresas, fato uníssono nas falas dos sujeitos pesquisados. A carência da prática no curso de administração foi sentida e evocada como um óbice a ser resolvido.

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Neste trabalho serão analisadas características da comunicação organizacional, de mobilização social e da comunicação em saúde, para, na parte empírica, analisar a comunicação para mobilização social no evento Semana Nacional de Humanização, realizado pela Política Nacional de Humanização, no Brasil, em 2014. Em um primeiro momento, buscamos compreender as características principais da comunicação organizacional na forma prática, assim como os aspectos que propiciaram seu surgimento. A fim de compreender como essa comunicação tem aplicabilidade no cotidiano das empresas, se buscou pormenorizar as etapas de formulação do planejamento de uma comunicação voltada às organizações, sua implementação e relacionamento com a imprensa, e como atividades de marketing e publicidade se inserem na comunicação para organizações. Mais adiante, já buscando demonstrar as similaridades e especificidades entre a comunicação organizacional e a comunicação específica para mobilização social em questões de saúde, solidifica-se conceitos acerca da aplicabilidade desta última, suas características e resultados esperados. Só a partir daí se começa a analisar a comunicação dentro do evento promovido pela Política Nacional de Humanização (PNH), a Semana Nacional de Humanização. Concentra-se, portanto, em explicar como o evento se insere no Sistema Único de Saúde no Brasil (SUS). A PNH busca humanizar o serviço e estimular a participação efetiva dos três atores que compõe o sistema: gestores, trabalhadores e usuários. A Semana Nacional de Humanização surgiu como mais um espaço de debate para unir estes atores na construção dessa humanização. O presente estudo, por meio de questionários enviados aos inscritos no evento buscou, então, analisar o alcance desse objetivo e como a comunicação contribuiu neste processo. Apesar de ter sido muito exitosa no sentido de reforçar boas práticas e percepções dos inscritos no evento, a comunicação lidou com alguns desafios com a extensão territorial do país, a diferença cultural e ainda a resistência do usuário em conhecer e participar de ações do SUS. Além de analisar acertos e falhas, também se buscou apontar caminhos para futuros eventos afim de aumentar a mobilização e melhorar a comunicação.