11 resultados para Antioxidantes

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Desde tempos remotos que as macroalgas marinhas são utilizadas por comunidades humanas, nomeadamente as orientais, como parte importante da sua dieta alimentar. A composição química das diferentes macroalgas marinhas (algas castanhas – Phaeophyta, algas vermelhas – Rhodophyta e algas verdes – Chlorophyta) confirma que além de terem um valor nutricional satisfatório podem ser uma fonte muito interessante de compostos bioativos como, por exemplo, os compostos fenólicos. Quimicamente os compostos fenólicos caracterizam-se por apresentarem um ou mais grupos hidroxilo ligados a um anel aromático. Estes compostos englobam desde moléculas simples até moléculas poliméricas de grandes dimensões. A maioria dos compostos fenólicos apresenta atividade antioxidante. O interesse pelo estudo de metabolitos secundários das macroalgas com propriedades antioxidantes surgiu, numa primeira fase, como uma tentativa de encontrar substitutos para os antioxidantes sintéticos usados como aditivos alimentares (nomeadamente o BHA e o BHT) que demonstravam possuir efeitos carcinogénicos. No entanto, rapidamente a comunidade científica reconheceu que a aplicação de novos compostos fenólicos naturais é muito mais vasta. Sabe-se hoje que é crucial para a promoção da saúde de um indivíduo que se verifique a manutenção do equilíbrio entre a produção de radicais livres e as respetivas defesas antioxidantes. Quando esse equilíbrio se altera e ocorre uma acumulação de radicais livres no organismo, este entra em stress oxidativo, situação que pode conduzir a danos dos lípidos celulares, proteínas e ácidos nucleicos, o que favorece o aparecimento de diversas doenças e acelera o envelhecimento celular. Assim, atualmente existe um crescente interesse por parte da indústria farmacêutica e da indústria da cosmética no estudo dos compostos fenólicos isolados de macroalgas. De entre estes, destacam-se os florotaninos, que para além das propriedades antioxidantes têm demonstrado possuir outras atividades farmacológicas importantes, tais como atividade antibacteriana, anti-viral, antineoplásica, anti-hipertensora e anti-diabética. Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica sobre os diversos compostos fenólicos com atividade antioxidante isolados de macroalgas marinhas e que demonstraram vantagens na sua incorporação, quer em formulações cosméticas, quer em medicamentos, debatendo as suas ações farmacológicas, mecanismos de ação e possíveis aplicações futuras.

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Entre os produtos comercializados a nível mundial, o café é um dos mais valiosos, sendo apenas superado pelo petróleo em termos de movimentações financeiras. Assim, torna-se indiscutível a importância do café na política e na economia de muitos países, pois o seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado criam milhões de empregos por todo o mundo. A composição química do café constitui um parâmetro fundamental na distinção das diferentes variedades deste produto, recorrendo-se frequentemente à análise de compostos como a cafeína, o ácido hidroxicinâmico e o ácido clorogénico, entre outros. O principal objetivo deste trabalho focou-se no estudo do perfil dos compostos bioativos presentes em grãos de café verde provenientes de Cabo Verde e das inerentes propriedades antioxidantes. Mais concretamente, procedeu-se à quantificação dos compostos bioativos com maior importância no café, como é o caso dos fenólicos e flavonoides totais, das antocianinas e dos carotenoides. A quantidade de compostos fenólicos totais encontrados na amostra dos grãos de café verde foi 4,855 mg/g. Quanto à quantidade de flavonoides totais, foi 41,2 mg/g e de antocianinas 0,465 mg/g. Relativamente aos carotenoides estudados, a clorofila a apresenta-se em quantidade igual a 1,5×10 mg/g, a clorofila b, 1,6×10 mg/g, o licopeno, 6×10 mg/g e o β-caroteno aparenta ser inexistente nesta amostra. A quantificação destes compostos bioativos comprovou a sua presença na amostra de café verde e, consequentemente, evidenciou os potenciais benefícios que este produto traz para a saúde, sendo a capacidade antioxidante o mais prevalente.

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Aditivos químicos têm como principal objetivo melhorar os produtos industrializados, como fármacos, conferindo-lhes cor, aroma, textura, conservação, entre outros. Os aditivos utilizados na indústria farmacêutica são denominados excipientes, completando a massa ou o volume especificado no medicamento. São considerados substâncias inativas, uma vez que não apresentam propriedades curativas ou preventivas de doenças ou dos seus sintomas. No âmbito deste trabalho, foi realizado uma revisão bibliográfica sobre os excipientes naturais e sintéticos mais usados na indústria farmacêutica, agrupando-os mediante a sua função específica. Assim, foi feita uma breve descrição sobre alguns dos excipientes mais utilizados nas formulações farmacêuticas, nomeadamente os antioxidantes, os corantes, os edulcorantes e os conservantes, que visam garantir a conservação do produto em condições viáveis. Uma vez que os excipientes são considerados substâncias inativas, são vistos como inofensivos para a saúde. No entanto, é cada vez mais evidente que os excipientes não são sempre inertes e podem apresentar riscos para o desenvolvimento de reações alérgicas, podendo promover alterações mais prejudiciais. As reações alérgicas associadas aos excipientes são consideradas raras, visto que são incorporadas baixas concentrações destes em formulações farmacêuticas, tendo surgido, no entanto, diversos casos associados aos diferentes excipientes anteriormente referidos. Dependendo do excipiente e da sensibilidade do indivíduo, as alergias podem originar dermatites de contacto, prurido, urticária, edema, reações anafiláticas, entre outros. É importante salientar que o excesso de aditivos pode originar problemas de saúde, normalmente em indivíduos suscetíveis e na população pediátrica, sendo necessário aplicar cuidados adicionais que promovam uma maior vigilância e orientação no uso de medicamentos.