38 resultados para Matériais dentários


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Introdução: O tratamento ortodôntico tem como objetivo estabelecer uma oclusão funcionalmente e esteticamente estável e harmónica através de movimentos dentários apropriados. Estes movimentos estão fortemente relacionados com interações dentárias com os seus tecidos periodontais de suporte. Nos últimos anos, devido ao aumento do número de pacientes adultos que procuram tratamento ortodôntico, os ortodontistas frequentemente se deparam com pacientes com problemas periodontais. Assim, cabe ao profissional ter conhecimento das características da doença periodontal e suas sequelas bem como os efeitos, considerações e limitações do tratamento ortodôntico nos tecidos periodontais comprometidos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica de forma a verificar se o tratamento ortodôntico em pacientes com doença periodontal é possível sem agravar as condições periodontais, e sistematizar os pontos importantes a ter em conta para a realização do mesmo. Este tema torna-se importante uma vez que a procura de tratamento ortodôntico por parte de pacientes com problemas periodontais é cada vez mais frequente. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica de revisões sistemáticas, sendo aplicada uma limitação temporal de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2016 e limitação linguística em inglês. Para a realização da mesma, utilizou-se o motor de busca MEDLINE/PubMed. Resultados: Foi possível constatar que o tratamento ortodôntico juntamente com a colaboração do paciente e ausência de inflamação periodontal pode conduzir a resultados satisfatórios sem causar danos irreversíveis para os tecidos periodontais. Além disso, o mesmo pode expandir as possibilidades de tratamento periodontal em certos pacientes.

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A saúde oral na terceira idade é um fator indispensável para o envelhecimento saudável e uma boa qualidade de vida. O tratamento médico dentário não se resume apenas na cura de lesões já existentes, e é necessário promover um programa preventivo, que vise controlar a incidência de problemas médico dentários, um programa curativo para tratar os problemas presentes e também a procura de um programa educativo servindo de apoio para as demais ações. O paciente idoso requer uma atenção maior durante o tratamento, por isso é preciso que o Médico Dentista conheça adequadamente a saúde geral dos idosos, pois estes podem apresentar um quadro de saúde complexo e serem portadores de diversas patologias crónicas e serem poli-medicados. São necessários cuidados especiais na consulta e uma correta anamnese desses pacientes, realizando um exame clínico oral detalhado apoiada por exames complementares. O objetivo principal do presente estudo é analisar as condições clínicas dos idosos portadores de Diabetes Mellitus e as suas complicações orais e ainda a sistematização de procedimentos de forma protocolada para o atendimento médico dentário de idosos portadores desta patologia.

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Introdução: Os indivíduos portadores da má oclusão de Classe II Divisão 1 possuem diversas etiologias e podem ser encontrados em todas as etnias. As suas características clínicas e radiográficas se agravam com o crescimento e uma vez não tratada, continuam com esta má oclusão por toda sua vida. Para o tratamento ortodôntico na dentição mista recorre-se a dispositivos como aparelhos extra-orais, aparelhos funcionais fixos e removíveis. Objetivo: O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sobre o diagnóstico e tratamento da Classe II Divisão 1 na dentição mista, salientando a importância do tratamento nesta fase. Materiais e Métodos: Para a concretização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica no presente ano, recorrendo-se ao livro “Ortodontia Contemporânea” do autor William Proffit, diversos motores de busca online, nomeadamente, PubMed, Medline, Elsevier e Scholar Google, utilizando como palavras-chave: “Class II Division 1”, “Mixed Dentition”, “Functional Appliance”, “Extra-Oral Appliance”, e revistas de Ortodontia, nomeadamente, American Journal of Orthodontics, Seminars in Orthodontics, The Angle Orthodontist e Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. A pesquisa foi realizada sem qualquer tipo de limites temporais, sendo dada uma maior importância a artigos mais recentes. Os artigos foram selecionados segundo o seu rigor científico e interesse para o tema. Numa fase mais avançada de revisão bibliográfica foram usados artigos citados na bibliografia dos artigos selecionados na primeira pesquisa efetuada. Conclusão: A dentição mista é considerada a fase ideal para iniciar o diagnóstico, prevenção, interceção e possível correção dos problemas dentários e/ou esqueléticos associados a uma Classe II Divisão 1. A Ortopedia Funcional dos Maxilares, removível ou fixa, e o uso de aparelhos extra-orais constituem recursos terapêuticos disponíveis para o tratamento desta má oclusão.

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Uma lesão traumática é, a seguir à cárie dentária, um dos problemas mais comuns da saúde oral. O traumatismo dentário consiste numa agressão que afeta os dentes ou os tecidos de suporte, podendo levar ao rompimento do ligamento periodontal, fratura dentária, fratura óssea ou alterações pulpares. Este problema causa desconforto físico, emocional e comprometimento estético. Quando os traumatismos afetam os tecidos duros ou polpa denominam-se de fraturas dentárias. Estas podem ser divididas em fraturas coronárias de esmalte; fraturas coronárias de esmalte e dentina sem exposição pulpar; fraturas coronárias de esmalte e dentina com exposição pulpar; fraturas corono-radiculares de esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar; fraturas corono-radiculares com exposição pulpar e fratura radicular envolvendo cemento, dentina e polpa. O objetivo deste trabalho monográfico foi fazer uma revisão bibliográfica de estudos científicos sobre fraturas dentárias. Assim, serão abordados os diversos tipos de fraturas dentárias, as suas etiologias, prevalências e fatores associados, também definir planos de tratamento, técnicas de restauração direta de fraturas coronárias e possíveis medidas de prevenção. A pesquisa bibliográfica para esta revisão foi realizada em bases eletrónicas de referência como Pubmed, Scielo, selecionando artigos entre os anos 2006 e 2016. Foram também utilizados como elementos de pesquisa o site Dental Trauma Guide (DTG), o site International Association of Dental Traumatology (IADT), livros da especialidade existentes na Biblioteca da Universidade Fernando Pessoa que embora com datas de publicação mais antigas (2001) foram imprescindíveis para o desenvolvimento da monografia. A pesquisa foi realizada em duas línguas, português e inglês. Como conclusão pode-se dizer que nos dias de hoje, o médico dentista tem muitas opções de tratamento de dentes fraturados. Para restaurar a fratura o médico pode optar por colar o fragmento, restaurar usando uma matriz guia ou restaurar à mão livre. A escolha da técnica deve ser estudada de acordo com cada paciente e suas expectativas.

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A cárie dentária é uma doença infeciosa, transmissível e multifatorial e é também a doença mais prevalente na cavidade oral das crianças. A grande maioria dos medicamentos desenvolvidos para a Pediatria tem na sua composição algum tipo de açúcar, de forma a tornar a sua ingestão mais agradável, o que lhes confere um potencial cariogénico agravado nesta faixa etária. A sacarose continua a ser o açúcar mais utilizado por ser de baixo custo, ser antioxidante e conferir viscosidade ao medicamento. O potencial cariogénico dos medicamentos está relacionado com vários fatores como a presença de sacarose, o seu pH endógeno, a viscosidade, a frequência de ingestão, o momento de ingestão, a capacidade de causar xerostomia e os hábitos de higiene oral individuais. Por parte dos Médicos Dentistas e Pediatras é necessário aconselhar os responsáveis das crianças dos riscos e cuidados a ter durante a toma dos medicamentos incluindo exames dentários regulares. Por parte da Indústria Farmacêutica é necessário o desenvolvimento de formulações livres de açúcar ou com edulcorantes não cariogénicos. O objetivo deste trabalho foi esclarecer a relação entre a cárie dentária e os medicamentos pediátricos, enfatizando a necessidade do planeamento de ações no sentido de prevenir o desenvolvimento da doença. Para tal foi realizada uma revisão sistemática da literatura, através de pesquisa bibliográfica nos bancos de dados Medline, Pubmed, B-On e Scielo e Science Direct.

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A Diabetes Mellitus é conhecida por uma doença metabólica caracterizada por um défice na ação ou secreção da insulina, na qual a consequência direta é o aparecimento de hiperglicemia, isto é, o nível de glicose apresentar valores elevados (Kidambi, 2008; Silva-Sousa, 2003). A DM1, especificamente, é apresentada como uma doença que é resultado da destruição das células beta do pâncreas, desenvolvendo assim, um défice na produção de insulina (Raymond et al., 2001). As complicações orais da DM1 incluem xerostomia, doença periodontal (gengivite e periodontite), abcessos dentários, perda de dentes, lesões de tecidos moles e síndrome de ardência oral. A complicação oral mais frequente da DM1 nas crianças é o aumento da sensibilidade à doença periodontal. A doença periodontal é caracterizada como uma reação inflamatória infecciosa dos tecidos gengivais (gengivite) ou do suporte dos dentes, ou seja, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar (periodontite), podendo induzir um certo grau de resistência à insulina. Ambas as doenças resultam da interação entre microorganismos periodontais patogénicos. A avaliação e influência do controlo da doença é expressa pelos valores médios de hemoglobina glicosada (Hba1c) na saúde oral nas crianças e adolescentes com DM1. Vários estudos demonstraram que o controlo glicémico teve uma influencia sobre a saúde oral de crianças e adolescentes com DM1. Assim uma avaliação oral, deve fazer parte de procedimentos de rotina no atendimento de crianças e adolescentes com DM1. O dentista deve ser parte da equipa multidisciplinar que auxilia os indivíduos com DM1. O tratamento precoce numa população infantil com DM1, pode diminuir a severidade da doença periodontal. O presente trabalho tem por objectivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do estudo em crianças e adolescentes portadores de DM1 e doenças da cavidade oral, nomeadamente, a periodontite, e respetivas implicações.

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A estética é algo que interfere no bem-estar das pessoas e o sorriso não é excepção, sendo até considerado um factor estético essencial nos dias de hoje, perante uma sociedade cada vez mais exigente relativamente aos padrões de beleza. A área da estética dentária, encontra-se em constantes mudanças devido à evolução da qualidade dos materiais e das técnicas utilizadas, levando a melhorias na reprodução das características naturais dos dentes. O médico dentista tem a responsabilidade de adquirir conhecimento e habilidades profissionais para a elaboração de tratamentos estéticos dentários que satisfaçam as expectativas dos pacientes quanto ao seu sorriso. Actualmente, o médico dentista possui várias opções para planear os tratamentos, entre as quais, o planeamento digital através do Digital Smile Design. O Digital Smile Design (DSD), criado pelo Doutor Christian Coachman, veio responder à procura elevada por tratamentos cada vez mais personalizados por parte dos pacientes. O DSD amplia a visão relativamente aos diagnósticos, melhora a comunicação entre as diferentes especialidades na área da medicina dentária e cria planos previsíveis durante o tratamento dentário. Trata-se de um programma onde são trabalhadas imagens fotográficas do paciente para a elaboração de um tratamento estético que responda as necessidades biológicas, funcionais e emocionais do paciente. Este poderá acompanhar e visualizar todos os passos do tratamento e deste modo, torna-se parte integrante do processo. O paciente expressa a sua opinião e as suas expectativas quanto ao resultado final. Neste trabalho realizou-se uma revisão narrativa da literatura sobre a técnica Digital Smile Design utilizando as palavras-chaves: Digital Smile Design; Visagism; dental planning; meaning of smile; mock-up. Os objetivos deste trabalho foi o de conhecer a técnica Digital Smile Design, os princípios do visagismo e a importância do planeamento nestes contextos. O sucesso de um tratamento está dependente de um correcto planeamento e de uma execução clínica e laboratorial cuidadosa.

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As estruturas dentárias são revestidas pelo esmalte dentário. O esmalte é um tecido de alta dureza, avascular e predominantemente branco. No entanto, distingue-se dos outros tecidos mineralizados do corpo pela sua incapacidade de remodelação. Devido a esse facto qualquer alteração que ocorra, quer ao longo da vida, quer no seu desenvolvimento fica, permanentemente, registada (Seow, 1997). Procurou-se nesta monografia aprofundar os conhecimentos sobre os mais comuns defeitos de desenvolvimento do esmalte existentes, assim como o respetivo tratamento. Para a realização desta monografia foram utilizados os seguintes motores de busca B-on, PubMed, Science Direct e Sci-elo, para a realização da pesquisa de informação, aplicando-se um critério de seleção temporal dos últimos 10 anos. As palavras-chaves e combinações de palavras utilizadas nos motores de busca referidos para a realização da pesquisa foram “Enamel”, “Enamel Development”, “Enamel Defects”, “Amelogenisis Imperfecta”, “Hypoplasia”. Dos 300 artigos encontrados nesta pesquisa, foram selecionados 68. O desenvolvimento dos tecidos dentários é um processo complexo conhecido por odontogénese, podendo ser simplisticamente dividido em três fases Fase de Botão, Fase de Capuz e por último a Fase de Campânula (Thesleff et al.,2009) Existem inúmeros defeitos de desenvolvimento do esmalte registados na literatura, não sendo mesmo possível em muitos casos enquadrar indubitavelmente o referido defeito numa categoria, ou até atribuir-lhe uma designação (Seow, 1997). Optou-se pela sua relevância e epidemiologia abordar nesta monografia os seguintes defeitos: Defeitos de desenvolvimento do esmalte; Opacidades; Opacidade difusa; Hipoplasia; Amelogenese imperfeita e todas as suas categorias; Fluorose e manchas por tetraciclinas assim como os seus respectivos tratamentos. Os defeitos de desenvolvimento de esmalte apresentam diversas características próprias e outras semelhantes entre si, verificando-se assim diversas possibilidades de tratamentos a realizar, uns mais invasivos e outros menos, que vão desde microabrasões na superfície do esmalte, à colocação de cerâmicas, dependendo sempre da preferência do paciente e do seu poder socioeconómico (Azevedo DT et al., 2011). Conclui-se que apesar de todos os problemas que acarretam quer a nível estético quer a nível funcional para os indivíduos nos quais não existe uma grande gravidade das lesões esses casos podem ser resolvidos por um Médico Dentista generalista desde que este tenha o conhecimento adequado dos protocolos de atuação.