4 resultados para vitamina D3
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJETIVO: O principal objetivo deste trabalho é avaliar a ingestão habitual de vitamina K em adultos e idosos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com a participação de 173 indivíduos de ambos os sexos. A ingestão habitual de cada participante foi avaliada pela aplicação de três recordatórios 24h não consecutivos. As variabilidades intra e interpessoal foram avaliadas por meio do software PC-SIDE. RESULTADOS: A média de ingestão de vitamina K na amostra foi de 110,7µg/dia, com uma mediana de 99µg/dia; os idosos foram os que apresentaram maiores valores de ingestão, com uma mediana de 104µg/dia. O consumo de vitamina K entre adultos e idosos foi estatisticamente diferente (p=0,00), e o consumo de hortaliças apresentou forte correlação com o consumo de vitamina K total. CONCLUSÃO: Independentemente da faixa etária e do sexo, a ingestão de vitamina K foi insuficiente em quase metade da amostra, o que pode ocasionar um maior risco de inadequação dietética e acarretar problemas ósseos no futuro e/ou agravar os já presentes quando se trata da população idosa.
Resumo:
Background Vitamin D transcriptional effects were linked to tumor growth control, however, the hormone targets were determined in cell cultures exposed to supra physiological concentrations of 1,25(OH)2D3 (50-100nM). Our aim was to evaluate the transcriptional effects of 1,25(OH)2D3 in a more physiological model of breast cancer, consisting of fresh tumor slices exposed to 1,25(OH)2D3 at concentrations that can be attained in vivo. Methods Tumor samples from post-menopausal breast cancer patients were sliced and cultured for 24 hours with or without 1,25(OH)2D3 0.5nM or 100nM. Gene expression was analyzed by microarray (SAM paired analysis, FDR≤0.1) or RT-qPCR (p≤0.05, Friedman/Wilcoxon test). Expression of candidate genes was then evaluated in mammary epithelial/breast cancer lineages and cancer associated fibroblasts (CAFs), exposed or not to 1,25(OH)2D3 0.5nM, using RT-qPCR, western blot or immunocytochemistry. Results 1,25(OH)2D3 0.5nM or 100nM effects were evaluated in five tumor samples by microarray and seven and 136 genes, respectively, were up-regulated. There was an enrichment of genes containing transcription factor binding sites for the vitamin D receptor (VDR) in samples exposed to 1,25(OH)2D3 near physiological concentration. Genes up-modulated by both 1,25(OH)2D3 concentrations were CYP24A1, DPP4, CA2, EFTUD1, TKTL1, KCNK3. Expression of candidate genes was subsequently evaluated in another 16 samples by RT-qPCR and up-regulation of CYP24A1, DPP4 and CA2 by 1,25(OH)2D3 was confirmed. To evaluate whether the transcripitonal targets of 1,25(OH)2D3 0.5nM were restricted to the epithelial or stromal compartments, gene expression was examined in HB4A, C5.4, SKBR3, MDA-MB231, MCF-7 lineages and CAFs, using RT-qPCR. In epithelial cells, there was a clear induction of CYP24A1, CA2, CD14 and IL1RL1. In fibroblasts, in addition to CYP24A1 induction, there was a trend towards up-regulation of CA2, IL1RL1, and DPP4. A higher protein expression of CD14 in epithelial cells and CA2 and DPP4 in CAFs exposed to 1,25(OH)2D3 0.5nM was detected. Conclusions In breast cancer specimens a short period of 1,25(OH)2D3 exposure at near physiological concentration modestly activates the hormone transcriptional pathway. Induction of CYP24A1, CA2, DPP4, IL1RL1 expression appears to reflect 1,25(OH)2D3 effects in epithelial as well as stromal cells, however, induction of CD14 expression is likely restricted to the epithelial compartment.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Hipovitaminose D é bem documentada em pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Espera-se níveis inferiores em habitantes de regiões não tropicais em relação aos habitantes de regiões tropicais, pela inferição de uma maior exposição solar e maior produção de vitamina D. OBJETIVO: Analisar os níveis séricos de vitamina D, como 25-hidroxivitamina D - 25(OH)D, de 125 pacientes brasileiros portadores de DRC em fase pré-dialítica. MÉTODOS: Foram estudados 125 pacientes (57,4 ± 16,2 anos, 78 brancos e 55,2% homens), com creatinina de 2,67 ± 1,73 mg/dL e o clearance estimado 43,7 ± 34,5 mL/min. O índice de massa corporal era de 27,4 ± 4,7 kg/m² e a circunferência abdominal de 95,0 ± 14,0 cm. O cálcio era de 9,3 ± 0,6 mg/dL, o paratormônio intacto (PTHi) 212,6 ± 221,2 pg/mL e a albumina sérica 4,2 ± 0,6 g/dL. A média de 25(OH)D era de 23,9 ± 10,7 ng/mL. RESULTADOS: Dos 125 pacientes, 92 (72,6%) apresentavam níveis de 25(OH)D < 30 ng/mL, sendo que 65 (52%) apresentavam insuficiência (15-29 ng/mL); 27 (21,5%) apresentavam deficiência (5-14 ng/mL) e apenas um paciente apresentava deficiência severa < 5 ng/mL. Não foram observadas diferenças entre os níveis de 25(OH)D nos pacientes estratificados quanto ao estágio de DRC. Os níveis de 25(OH)D foram maiores nos homens (38,1 ± 20,6 versus 22,4 ± 9,7 ng/ml; p < 0,0001), havendo também uma correlação inversa entre os níveis de 25(OH)D e de PTHi, proteinúria e circunferência abdominal, e uma correlação positiva entre 25(OH)D e cálcio total e albumina sérica. Na análise multivariada, encontrou-se apenas correlação inversa entre 25(OH)D e circunferência abdominal e PTHi. CONCLUSÃO: A despeito de a população do Brasil estar em um clima tropical, a maioria dos pacientes analisados apresentou níveis séricos subótimos de vitamina D, podendo este achado estar relacionado ao desenvolvimento de hiperparatireoidismo.
Resumo:
Os organizadores autorizam a reprodução total ou parcial deste trabalho, para qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.