2 resultados para tratamento terciário
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico da cardiopatia congênita em adultos apresentou importante crescimento nos últimos anos. Contudo, ainda assim, o número de pacientes que atingem a idade adulta sem tratamento cirúrgico adequado permanece elevado. OBJETIVO: Avaliar os resultados hospitalares e diagnósticos dos pacientes adultos com cardiopatia congênita submetidos à primeira operação. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que analisou prontuários de pacientes operados para correção de cardiopatia congênita com idade maior ou igual a 18 anos. O critério de exclusão foi cirurgia para reoperação. Foi analisado o período entre dezembro de 2007 e dezembro de 2010, com inclusão de 79 pacientes. RESULTADOS: Os defeitos do septo atrial foram os mais prevalentes (53,1%), seguidos de comunicação interventricular (15,2%), coarctação da aorta (6,3%) e canal atrioventricular parcial (6,3%). Treze (16,4%) pacientes apresentavam doença associada adquirida e 14 pacientes (17,7%), congênita. Trinta e três (41,8%) pacientes apresentavam hipertensão pulmonar. O tempo médio de internamento em UTI e hospitalar foi de 3,9 e 14,5 dias, respectivamente. Complicações ocorreram em 18 (22,8%) pacientes, sendo as infecciosas as mais comuns. A mortalidade hospitalar foi de dois (2,5%) pacientes. CONCLUSÃO: O tratamento da cardiopatia congênita em adultos como primeira cirurgia apresentou resultado bastante favorável. Contudo, em nossa série, houve maior tempo de internamento em UTI e hospitalar.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo é descrever a experiência da Unidade de Tratamento de Queimados da Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em 15 meses consecutivos, no atendimento às crianças queimadas. MÉTODO: Foram analisados os dados de 98 pacientes, com idade < 13 anos, atendidos na Unidade de Tratamento de Queimados do HCFMUSP, de outubro de 2009 a dezembro de 2010. RESULTADOS: A média de idade das crianças atendidas foi de 5,2 anos, sendo 67 (68,4%) do sexo masculino. Os acidentes foram responsáveis por 93 (94,9%) casos, enquanto em 1 (1%) caso ocorreu agressão. Observou-se maior ocorrência de queimaduras em crianças com até 2 anos de idade. O principal agente da queimadura foi escaldadura (48%), seguido de fogo (17%) e sólido aquecido (17%). A média da superfície corpórea queimada de 2º e 3º graus foi de 10%. Seis (6,1%) pacientes apresentaram > 20% da superfície corpórea queimada, 5 (83,3%) deles por combustão de álcool e 1 (16,7%) por escaldo com água. Entre os 3 casos em que a superfície corpórea queimada de 2º e 3º graus foi > 30%, todos ocorreram por combustão de álcool. CONCLUSÕES: O levantamento demonstra a importância da queimadura em pacientes da faixa etária pediátrica. O conjunto de dados obtidos permite inferir que os esforços de prevenção devem se concentrar no ambiente doméstico, contra a possibilidade de ocorrência de escaldaduras nas crianças com < 5 anos de idade. A partir dos 5 anos, as campanhas devem abordar tanto o ambiente doméstico como o extradoméstico.