5 resultados para sistema educacional

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os elaboradores de políticas educacionais têm dado enfoque às políticas de "responsabilização" como forma de melhorar a qualidade da educação. Com base no desempenho dos alunos em testes padronizados, constroem-se medidas para classificação das escolas e estabelecem-se metas para guiar políticas de incentivo, assistência e sanção às escolas, como no caso do Chile e dos EUA. Em alguns casos, pode ser difícil obter rankings confiáveis, devido à elevada estratificação social no sistema educacional e ao problema de reversão para a média, que causam ruído nas estimativas. Neste trabalho foram analisadas diferentes medidas utilizadas para se construir rankings de escolas a partir das avaliações feitas pelo SAEB na 4ª série do Ensino Fundamental. Uma das medidas analisadas parece atender aos requisitos de ser estável e, ao mesmo tempo, não refletir principalmente o status socioeconômico dos alunos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho apresenta dois procedimentos para calcular o número de anos de escolaridade fornecidos pelo sistema educacional brasileiro. Um dos procedimentos é baseado nas taxas de conclusão dos ensinos fundamental, médio e superior. Tal procedimento, que depende do conhecimento da população nas várias faixas etárias e do número de concluintes de cada um dos níveis educacionais, foi utilizado para as estimativas no período posterior a 1962. O outro procedimento é baseado no número de anos de estudo declarado pela população adulta, tal como divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foi utilizado para estimar o número de anos fornecidos pelo sistema educacional em períodos mais remotos. O bom acordo entre os resultados obtidos com os dois métodos no período entre 1962 e 1999 demonstra que eles são consistentes. A combinação dos dois procedimentos fornece resultados para um período de cerca de 90 anos, iniciando-se em meados da década de 1920. As incertezas dos resultados, estimadas a partir tanto das flutuações dos dados utilizados, quanto das aproximações numéricas que foram feitas, são da ordem de 3%. Alguns detalhes dos cálculos são apresentados ao final, nos apêndices. As variações no número de anos de escolaridade, quando maiores do que as incertezas estimadas, estão associadas a eventos políticos, sociais ou educacionais que marcaram o período analisado.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo, produzido no âmbito das comemorações dos 80 anos de publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, interroga-se sobre a atualidade dessa carta. Para tanto, explora as condições históricas de emergência do documento, os significados atribuídos à Escola Nova no Brasil na década de 1930 e as contendas ocorridas na arena educacional no período. Além disso, discorre sobre as especificidades do movimento escolanovista brasileiro, procurando demonstrar que a Escola Nova constituiu-se no país como uma fórmula, com significados múltiplos e distintas apropriações produzidas no entrelaçamento de três vertentes: a pedagógica, a ideológica e a política. No que tange ao primeiro aspecto, a indefinição das fronteiras conceituais permitiu que a expressão Escola Nova aglutinasse diferentes educadores, católicos e liberais, em torno de princípios pedagógicos do ensino ativo. No segundo caso, a fórmula ofereceu-se como meio para a transformação da sociedade, servindo às finalidades divergentes dos grupos em litígio. Já na terceira acepção, tornou-se bandeira política, sendo capturada como signo de renovação do sistema educacional pelo Manifesto e por seus signatários. Assim, o documento emergiu como parte do jogo político pela disputa do controle do Estado e de suas dinâmicas, e, portanto, como elemento de coesão de uma frente de educadores que, a despeito de suas diferenças, articulava-se em torno de alguns objetivos comuns, como laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação. Ademais, ele também foi representante de um grupo de intelectuais que abraçava um mesmo projeto de nação, ainda que com divergências internas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Um consenso produzido pelas recentes pesquisas sobre a formação de professores é o de que a atividade docente é complexa e o professor à elabora a partir de diferentes fontes de conhecimentos, construindo parâmetros para suas tomadas de decisão em sala de aula (LÜDKE; BOING, 2012; TARDIF, 2002). A atividade docente também está interlaçada com diversas outras atividades, estejam elas dentro da sala de aula ou distribuídas no sistema educacional e na sociedade como um todo. Como atividade aberta e dinâmica a docência deve ser compreendida em suas determinações sociais e históricas. As pesquisas apontam também para a complexidade inerente a aprendizagem desta profissão, na qual grande parte das pessoas tem acesso apenas na posição de aluno. O desenvolvimento profissional necessário ao desempenho da docência demanda do futuro professor empenho em articular um grande número de variáveis, como o conhecimento dos conteúdos disciplinares, pedagógicos, curriculares etc. Em especial, o estágio – na forma como apresentaremos aqui – é o primeiro encontro do futuro professor com sua profissão, ou seja, é no estágio que o futuro professor assume a posição de professor pela primeira vez. Desta maneira o estágio, entendido como aquele momento no qual o futuro professor vai à escola para desempenhar a função de professor, é um momento importante em sua formação inicial e de especial interesse para a pesquisa em formação de professores. Pois é no momento do estágio que o futuro professor é «forçado» a colocar tal articulação em movimento. É também neste momento que se confrontam culturas institucionais distintas. Por um lado, o futuro professor ainda é um estudante na universidade, está inserido nesta rotina institucional – calendário, formas de avaliação, hierarquia, distribuição de poder, tomada de decisão etc., por outro lado, o futuro professor encontra a escola com sua própria rotina institucional que também lhe impõem demandas específicas. Todos estes fatores tornam o estágio um momento rico para a pesquisa.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criando em 1998 com a finalidade de avaliar o sistema educacional brasileiro e como alternativa para ingresso no ensino superior. Em 2009, foi implementado o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), o qual remodelou o exame, valorizando a função de seleção para o ensino superior do Enem. Escolhemos analisar como o tema energia, devido sua importância para as Ciências Naturais, foi abordado ao longo do tempo, utilizando para tanto categorias de abordagens das questões em dois períodos, pré e pós-reforma: Bloco A (2004-2008) e Bloco B (2009-2011). Identificamos indicativos que a implantação do SiSU influenciou as frequências absoluta e relativa e abordagem das questões sobre energia.