6 resultados para restinga forest

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Investigating tree's spatial patterns according to their size classes and according to their more abundant species can provide evidences about the structure of the vegetal community, since the spatial pattern is a key question for forestry ecology studies. The tree spatial organization patterns on the environment depend on several ecological processes and on the specific characteristics of each environment, so that the best understanding of this frame provides important elements for the knowledge on forestry formation. This paper aimed to study tree spatial patterns, according to the diameter classes and from four most abundant species in different forests, in order to provide evidences regarding to the ecology of each vegetal community. The spatial pattern description in each forestry formation was developed using Ripley's K function. The studied forestry formations were: Ombrophilous Forest, Cerradao, Seasonal Forest and Restinga Forest. In this work, a 10.24 ha plot was installed in each forestry formation, and every tree, with a circumference at breast height (CBH) larger than 15 cm were measured, georeferenced and identified. The obtained data highlights the aggregated character in tropical forests, as observed in every studied forest. The 'Cerraddo' and 'Restinga' forest trees showed close aggregate patterns. In the Ombrophilous forest, for all distance scales, the aggregate pattern was meaningful. In the seasonal forest, a random tendency was observed, although a meaningful aggregation was observed in all short distances. The spatial pattern by diameter classes was generally aggregated for trees smaller than 10 cm of diameter and between 10 and 20 cm and random for the others, proving the existence of a tendency which in young trees is more aggregated than in old ones. The spatial pattern of the dominant species is always strongly similar to the general pattern of each forestry formation. The differences between the spatial patterns of two or three coincident species, among the forestry formations, indicate that its pattern is influenced by each different environment. This stands out the importance of its self-ecology and of its ecological processes, intrinsic of each community that can explain the observed patterns.

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Euterpe edulis is an endangered species due to palm heart overharvesting, the most important non-timber forest product of the Brazilian Atlantic Forest, and fruit exploitation has been introduced as a low impacting alternative. However, E. edulis is a keystone species for frugivores birds, and even the impact of fruit exploitation needs to be better investigated. Since this species occurs over contrasting habitats, the establishment of site-specific standards and limits for exploitation may also be essential to achieve truly sustainable management. In this context, we sought to investigate how soil chemical composition would potentially affect E. edulis (Arecaceae) palm heart and fruit exploitation considering current standards of management. We studied natural populations found in Restinga Forest and Atlantic Rainforest remnants established within Natural Reserves of Sao Paulo State, SE Brazil, where 10.24 ha permanent plots, composed of a grid of 256 subplots (20 m x 20 m), were located. In each of these subplots, we evaluated soil chemical composition and diameter at breast height of E. edulis individuals. Additionally, we evaluated fruit yield in 2008 and 2009 in 20 individuals per year. The Atlantic Rainforest population had a much higher proportion of larger diameter individuals than the population from the Restinga Forest, as a result of habitat-mediated effects, especially those related to soil. Sodium and potassium concentration in Restinga Forest soils, which have strong negative and positive effect on palm growth, respectively, played a key role in determining those differences. Overall, the number of fruits that could be exploited in the Atlantic Rainforest was four times higher than in Restinga Forest. If current rules for palm heart and fruit harvesting were followed without any restriction to different habitats, Restinga Forest populations are under severe threat, as this study shows that they are not suitable for sustainable management of both fruits and palm heart. Hence, a habitat-specific approach of sustainable management is needed for this species in order to respect the demographic and ecological dynamics of each population to be managed. These findings suggest that any effort to create general management standards of low impacting harvesting may be unsuccessful if the species of interest occur over a wide range of ecosystems. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Neste trabalho, avaliou-se os efeitos de fatores ambientais na sobrevivência e crescimento inicial de Ocotea pulchella (Nees) Mez numa floresta de restinga. Os ensaios consistiram do plantio de mudas classificadas em dois grupos de idade (plântulas e juvenis) em diferentes áreas selecionadas quanto à cobertura vegetal (clareiras ou sub-bosque) e umidade do solo (secos e úmidos). As plantas de ambas as idades apresentaram a maior taxa de mortalidade no sub-bosque úmido, onde se observou os valores mais baixos de luz fotossinteticamente ativa e fertilidade do solo. A sobrevivência de plântulas correlacionou-se positivamente ao crescimento, que por sua vez, foi favorecido em clareiras, sugerindo uma dependência da espécie em relação a ambientes mais iluminados, embora essa possa ocupar o sub-bosque em fisionomias mais abertas como as restingas. Em juvenis, a sobrevivência foi relacionada principalmente aos fatores edáficos; o crescimento em altura foi muito baixo, não sendo constatado incremento significativo de área foliar nem de matéria seca em nenhum dos ambientes, o que pode estar relacionado ao caráter oligotrófico do solo. Os juvenis em sub-bosque de solo úmido apresentaram ao final do experimento os menores valores de altura, área foliar, razão de área foliar, razão de massa foliar e taxa de assimilação líquida, sugerindo que baixas irradiâncias associadas a solos saturados e quimicamente pobres podem restringir o recrutamento da espécie no local estudado. Todavia, o comportamento de certa forma generalista para as condições de luz e umidade do solo, indica uma alta capacidade de O. pulchella em colonizar distintos micro-ambientes da restinga, onde se observa uma grande variação espaço-temporal de fatores ambientais.

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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Restinga (sandbank) areas are fragile environments, which have been subjected to anthropogenic pressures since the country colonization. So that mitigate actions can be taken, it must be developed studies to better understand the ecological processes in these environments. Thus, this study aims to quantify litter and nutrients devolution and litter decomposition in a periodically flooded forest in 'Restinga da Marambaia', Rio de Janeiro. In the study area 10 conic collectors and 30 litter bags were installed. The annual litter devolution was 7.64 Mg.ha(-1), and September was the highest contribution month. Nitrogen was the element returned to the soil to a higher amount (71.9 kg ha(-1) yr(-1)), followed by potassium (41.1 kg ha(-1) yr(-1)). Litter decomposition rate 0.0015 g g(-1) day(-1) and the half-life were 462 days. Potassium was the element that showed the highest losses in comparison to the others. Cellulose appeared as a major participant in the structure of leaf litter, followed by lignin, the latter being associated with the leathery texture of the leaves in this formation.

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Chaetomys subspinosus is the sole species within the Chaetomyinae subfamily of Caviomorph rodents. This poorly studied porcupine is restricted to the Atlantic Forest in eastern Brazil, where deforestation and habitat fragmentation threaten its survival. Data on the ranging and roosting behavior of C. subspinosus is fairly scarce as it is difficult to observe these behaviors in nature and, consequently, it is very rarely detected during field surveys. We monitored the home ranges of three radio-tagged females over the course of 1 year (2005-2006) and collected data on several aspects of their natural history including movement patterns and the use of diurnal roosts and latrines. The animals were monitored at Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, a nature reserve dominated by restinga forests, a subtype of Atlantic Forest occurring on sandy soil. The estimated home range varied little between individuals and was relatively small (mean = 2.14 ha/individual and 1.09 ha/individual using minimum convex polygon and kernel methods, respectively). The animals travelled an average of 147 m/night (range: 21-324 m/night) between two consecutive day roosts. The day roosts were mostly located on vine and liana tangles in the canopy which also aid in connecting the canopy to adjacent trees or the forest floor. Latrines were mostly located near the ground in places heavily protected by spiny bromeliads or by other tangled vegetation. Our data suggests that C. subspinosus has the smallest range among all Neotropical Erethizontids which is likely due to its small size and strictly folivorous diet. Our data also helps explain why C. subspinosus is so difficult to observe in nature: researchers should focus on arboreal masses of tangled vegetation where individuals will normally rest during the day. (C) 2011 Deutsche Gesellschaft fur Saugetierkunde. Published by Elsevier GmbH. All rights reserved.