3 resultados para modelo principal-agente

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este artigo discute a pavimentação da BR-174 na metade da década de 1990 e as suas consequências socioespaciais no estado de Roraima. O caso é apresentado como um exemplo da transformação das intervenções territoriais na Amazônia no contexto da neoliberalização do Estado e da produção de um espaço econômico transnacional. Os investimentos federais para o desenvolvimento rodoviário e infraestruturas auxiliares trouxeram conectividade sem precedentes para o estado de Roraima, além de gerar crescimento econômico. Todavia, o artigo argumenta que, além dos novos discursos de desenvolvimento regional sustentável, as lógicas dominantes dos projetos, tais como o melhoramento da BR-174, são as de um neoliberalismo em expansão transnacional, no qual o Estado empreendedor torna-se um parceiro para o estabelecimento de mercados externos mais do que o principal agente da integração do território nacional. Assim, no desenho da BR-174, Roraima aparece, principalmente, como um espaço estratégico de conexão transfronteiriça que liga a Amazônia brasileira aos portos do Caribe. Entretanto, passada mais de uma década desde a conclusão do projeto, a concentração territorial tem se aprofundado ao passo que emergem novas desigualdades socioespaciais intimamente atreladas às funções e fluxos que a integração rodoviária criou.

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INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo é descrever a experiência da Unidade de Tratamento de Queimados da Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em 15 meses consecutivos, no atendimento às crianças queimadas. MÉTODO: Foram analisados os dados de 98 pacientes, com idade < 13 anos, atendidos na Unidade de Tratamento de Queimados do HCFMUSP, de outubro de 2009 a dezembro de 2010. RESULTADOS: A média de idade das crianças atendidas foi de 5,2 anos, sendo 67 (68,4%) do sexo masculino. Os acidentes foram responsáveis por 93 (94,9%) casos, enquanto em 1 (1%) caso ocorreu agressão. Observou-se maior ocorrência de queimaduras em crianças com até 2 anos de idade. O principal agente da queimadura foi escaldadura (48%), seguido de fogo (17%) e sólido aquecido (17%). A média da superfície corpórea queimada de 2º e 3º graus foi de 10%. Seis (6,1%) pacientes apresentaram > 20% da superfície corpórea queimada, 5 (83,3%) deles por combustão de álcool e 1 (16,7%) por escaldo com água. Entre os 3 casos em que a superfície corpórea queimada de 2º e 3º graus foi > 30%, todos ocorreram por combustão de álcool. CONCLUSÕES: O levantamento demonstra a importância da queimadura em pacientes da faixa etária pediátrica. O conjunto de dados obtidos permite inferir que os esforços de prevenção devem se concentrar no ambiente doméstico, contra a possibilidade de ocorrência de escaldaduras nas crianças com < 5 anos de idade. A partir dos 5 anos, as campanhas devem abordar tanto o ambiente doméstico como o extradoméstico.

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La acción modificadora del hombre como agente geológico deja su rastro en el sedimento permitiendo así el estudiar las transformaciones del ambiente y el registro de los procesos antrópicos. De esta forma, la determinación de cuando ocurrieron los primeros episodios de contaminación antrópica, y la evaluación de la respuesta del sistema a tales eventos constituye una herramienta potencial para fines de manejo. La Bahía de Montevideo está integrada al sector fluvio‐marino del Río de la Plata y la mayoría de su agua proviene de éste. Este sistema ha sufrido grandes presiones antrópicas en los últimos 100‐150 años lo que ha provocado importantes consecuencias negativas sobre el ecosistema. El objetivo del presente trabajo es evaluar el registro histórico, analizando las capas más superficiales de sedimento de un testigo de 200 cm para determinar la historia de los cambios recientes causados por la presión humana en la Bahía de Montevideo. En este sentido fue aplicado un análisis integrado de los parámetros geoquímicos y foraminíferos. Fue posible diferenciar tres zonas en la columna sedimentaria. La zona I definida desde la base del testigo hasta los 110 cm de profundidad está constituida por altos porcentajes de arena, bajas concentraciones de materia orgánica y bajos valores de susceptibilidad magnética. Los foraminíferos estuvieron representados por especies generalistas, calcáreas y mixoalinas tales como A. tepida, A. parkinsoniana, E. excavatum y E. gunteri. La zona II (intervalo 110 y 60 cm) caracterizada por una marcada disminución en el tamaño del sedimento (altos porcentajes de limo y arcilla), alto porcentaje de materia orgánica y aumento en la SM. Los foraminíferos presentaron bajos valores de densidad, diversidad y riqueza. Las especies dominantes fueron Psammosphera sp. y H. wilberti (ambas de paredes aglutinantes, características de ambientes oligohalinos y ricos en materia orgánica). La zona III corresponde a los últimos 100 años. Se observó que los cambios ambientales registrados en la región condujeron a la presencia de altas concentraciones de metales pesados en la columna sedimentaria así como a grandes cambios en la distribución de la fauna de foraminíferos. Los valores máximos de Cr, Cu y Pb en la Zona III son 70, 14 y 12 veces mayores que el valor mínimo registrado para cada metal, respectivamente, en el testigo estudiado. Todos los metales analizados ‐ indicadores de polución ‐ presentan una tendencia al aumento desde la base de la tercera zona hacia el tope del testigo. El factor de enriquecimiento (FE) muestra claramente que todos los metales presentan la misma tendencia de aumento en la tercera zona con un incremento marcado en las camadas superiores de la columna sedimentaria. De acuerdo con los valores del FE el Cr presenta un nivel de polución entre significativo y alto. El Pb y el Zn indicaron ambos polución moderada. El incremento en los vertidos industriales en la región de la Bahía de Montevideo provocó un cambio dramático en las características químicas del sedimento (alrededor de 10‐15 cm, 1983 AD) y consecuentemente en la fauna de foraminíferos (disminución en los valores de diversidad, riqueza y densidad) llevándola a un empobrecimiento con momentos casi azoicos.