2 resultados para indicadores de impacto
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Los sedimentos estuarinos actúan como sumidero dediversos tipos de contaminantes, por lo que son utilizados como indicadores del impacto antropogénico. Entre estos aportes, los metales se destacan debido a que pueden generar efectos tóxicos y/o letales para la biota. Además son bioacumulables y se biomagnifican a través de la trama trófica acuática. El estuario del Río de la Plata (RdlP) constituye un área de desove y cría de peces y otros organismos de interés comercial, por lo que resulta relevante conocer la contaminación metálica. El RdlP tiene una superficie de 38.800 km2 y un caudal promedio de 24.045 m3s-1, siendo sus principales afluente los Ríos Paraná y Uruguay. El presente estudio analizó muestras de sedimento superficial de fondo, colectado en 26 sitios (año 2010). Se cuantificó el contenido de Al, As, Cd, Cr, Cu, Fe, Ni, Pb, Sc y Zn, a través del método USEPA 3050b y la técnica analítica ICP-OES. La exactitud y la precisión del método fueron evaluadas por material de referencia certificado. La granulometría del sedimento estudiado indicó la predominancia de sedimentos finos (limos y arcillas), en sitios con mayores contenidos metálicos. Las concentraciones obtenidas se compararon con los valores guía del Criteria for the Assessment of Sediment Quality in Quebec and Application Frameworks (de Canadá), utilizados como criterio de evaluación para legislación ambiental: TEL (threshold effect level) y PEL (probable effect level); además se utilizaron los niveles REL (rare effect level), OEL (occasional effect level) y FEL (frequent effect level). La concentración de As y Cu fue mayor al nivel TEL en varios sitios analizados (7,2 y 19 mg/kg respectivamente). Para ningún elemento la concentración fue mayor que el PEL. Este criterio de evaluación constituye una herramienta válida para el monitoreo de la contaminación de los sedimentos del estuario, indicando posibles efectos negativos sobre la biota del RdlP
Resumo:
O Porto de Santos, inaugurado oficialmente em fevereiro de 1892, é o principal porto brasileiro e o maior da América Latina, responsável por cerca de um quarto da movimentação da balança comercial do país e mais de 60 milhões de toneladas de cargas diversas. Impactos na área decorrem da grande quantidade de embarcações e necessidade de dragagens periódicas, além da existência de uma extensa ocupação desordenada de suas margens e da presença de um complexo de indústrias e usinas na região. A qualidade do sedimento do Canal do Porto foi avaliada por meio de testes de toxicidade (agudo e crônico), de análises químicas (metais e hidrocarbonetos) e da estrutura da comunidade bentônica. O sedimento foi coletado em agosto de 2012 com pegador de fundo de 0,05m2 (3 réplicas para bentos) ao longo do Canal. Foram determinados 10 pontos de coleta para as análises químicas e de toxicidade, sendo 3 pontos para a análise da macrofauna bentônica (início, meio e fim do Canal). A distância entre o primeiro e o último ponto foi de 16 km. A avaliação conjunta dos resultados indicou um impacto maior na região mais interna do Canal. Na parte mais próxima ao complexo industrial de Cubatão foram observadas as maiores concentrações de metais e hidrocarbonetos, associadas a baixos valores de diversidade e riqueza, além de uma alta densidade do gastrópodo Heleobia australis. No centro do Canal do Porto, houve uma maior contribuição de indicadores de esgoto, presença de hidrocarbonetos e metais em concentrações relativamente altas, valores extremamente baixos de densidade, diversidade e riqueza da macrofauna bentônica, menor sobrevivência do anfípodo Tiburonella viscana (toxicidade aguda) e baixa taxa de eclosão de ovos do copépodo Nitokra sp (toxicidade crônica). Esse ponto encontra-se próximo a uma grande quantidade de habitações precárias, cujo esgoto é lançado diretamente no Canal.