3 resultados para hindfoot arthrodesis
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
BACKGROUND: There are several techniques for screw insertion in upper cervical spine surgery, and the use of the 3.5-mm screw is usually the standard. However, there is no consensus regarding the feasibility of using these screws in the pediatric population. OBJECTIVE: To determine the measurement of the lamina angle, lamina and pedicle length and thickness, and lateral mass length of the topographic axial view of the axis vertebra of 2- to 10-year-old children to guide the use of surgical screws. METHODS: Seventy-five computed tomography scans from 24- to 120-month-old patients were studied. Measurements were taken in an axial view of C2 and correlated with 2 age groups and both sexes. Statistical analysis was performed with the Student t test. RESULTS: In the 24- to 48-month age group, only 5.5% of the lamina and 8.3% of the pedicles had thicknesses < 3.5 mm. In the 49- to 120-month age group, there were no lamina thickness values < 3.5 mm, and 1.2% of pedicle thicknesses were < 3.5 mm. Both age groups had no lamina and pedicle lengths < 12 mm and no lateral mass lengths > 12 mm. CONCLUSION: In the majority of cases, the use of 3.5-mm lamina and pedicle screws in children is feasible. A base value of 45 degrees for the spinolaminar angle can be adopted as a reference for insertion of screws in the C2 lamina. This information can be particularly useful for decision making during preoperative planning for C1-C2 or craniocervical arthrodesis in children.
Resumo:
OBJETIVO: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes com instabilidade C1-C2 de causas traumáticas e não-traumáticas, submetidos à artrodese C1-C2. MÉTODOS: Foi realizada análise retrospectiva de prontuários de 20 pacientes do ambulatório de coluna do IOT-HCFMUSP com idades entre 7 e 83 anos (média de 43 anos), de ambos os sexos. Os parâmetros radiográficos para instabilidade foram baseados na medida do intervalo atlanto-axial superior a 3 mm em adultos e a 5 mm em crianças, utilizando-se medidas obtidas através de radiografia simples analisada no perfil. RESULTADOS: Foram operados 20 pacientes com instabilidade cervical alta, a maioria de origem traumática. A técnica cirúrgica mais utilizada foi a artrodese descrita por Magerl. Não foram observadas lesões vasculares. Foi registrada complicação infecciosa em dois pacientes. Obteve-se uma taxa de consolidação da artrodese de 85% e não foram necessárias cirurgias de revisão. CONCLUSÃO: Todas as técnicas utilizadas produziram a consolidação óssea satisfatória e foram excelentes para controlar a instabilidade atlanto-axial.
Resumo:
O funcionamento fisiológico normal da coluna depende da movimentação normal de cada unidade motora, que consiste em duas vértebras e o disco intervertebral interposto entre elas. Embora a artrodese da coluna vertebral venha sendo utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna, essa modalidade de tratamento acarreta a perda de movimentação dos níveis em que houve a fusão e como consequência pode sobrecarregar os níveis adjacentes podendo provocar a sua degeneração precoce. Proponentes das técnicas de estabilização dinâmicas acreditam que estas podem levar a correção dos problemas minimizando o risco de degeneração dos níveis adjacentes. Atualmente existem no mercado diversos métodos de estabilização dinâmica anteriores e posteriores. Já existem trabalhos biomecânicos que comprovam o benefício teórico de quase todos eles, porém ainda hoje, faltam ensaios clínicos que comprovem a sua utilidade e segurança por longos períodos de seguimento para o paciente. Portanto é fundamental que estes materiais sejam analisados de maneira acadêmica para que no futuro próximo possam ser utilizados em situações precisas e com segurança para os pacientes.