6 resultados para exercícios com pesos

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este estudo aleatorizado não controlado teve como objetivo determinar o efeito de um protocolo de exercício com pesos ou aeróbico no desempenho das atividades da vida diária em mulheres idosas. Para tanto, a amostra foi constituída por 41 mulheres idosas aparentemente saudáveis na faixa etária de 60 a 85 anos de idade (x: 65,1 ± 7,9 anos) divididas aleatoriamente em grupo exercício com pesos (n: 22) ou aeróbico (n: 19). O grupo exercício com pesos consistiu na execução de três séries de oito a 12 repetições a 60% de uma repetição máxima no exercício leg press 45º. O grupo exercício aeróbico consistiu em pedalar em cicloergômetro durante 40 minutos a 60% da frequência cardíaca de reserva. Os dois protocolos foram realizados três vezes por semana durante cinco semanas. As atividades da vida diária selecionadas foram velocidade para se levantar de uma posição sentada (VLPS), velocidade para se levantar de uma posição deitada (VLPD), velocidade para subir escada (VSE) e velocidade para calçar e amarrar o tênis (VCAT). O grupo exercício aeróbico melhorou significativamente o desempenho em VCAT (19,1%), enquanto o exercício com pesos incrementou significativamente o desempenho em VSE (4,3%) e VLPS (8,9%). Os resultados deste estudo permitem concluir que tanto o exercício com pesos como o aeróbico induziram efeito positivo nas atividades da vida diária, sugerindo que ambas as modalidades de exercício devem ser associadas a um programa adequado de exercícios para a melhora da capacidade funcional de pessoas idosas.

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This study investigated the acute effect of static stretching exercises (SSE) on maximum strength (MS) and strength endurance (SE) performance in lower and upper limbs. Thirteen volunteers participated in the study and were submitted to MS and SE (70% 1RM) tests in the bench press and squat exercises with or without SSE. The paired T test showed that the SSE decreased MS in the squat (141.2 +/- 34.2 vs 132 +/- 34.9kg, p=0.007) and in the BP (77.5 +/- 21.7 vs 71.7 +/- 17.7kg p=0.04). Squat SE was not affected by SSE (16.2 +/- 5.7 vs 16.3 +/- 6.8 repetitions p=0.48). On the other hand, bench press SE decreased significantly after SSE (11.7 +/- 4.8 vs 9.9 +/- 5.1 repetitions p=0.008). Therefore, SSE impaired MS performance on upper and lower limbs but SE was affected only on upper limbs. This difference in SE may be related to the stretching exercises volume applied to the size of each muscle group.

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CONTEXTUALIZAÇÃO: A dor no ombro em profissionais de enfermagem pode acarretar limitação das atividades diárias e ocupacionais e interferir na qualidade de vida. OBJETIVO: Comparar o efeito da aplicação de dois programas fisioterapêuticos diferenciados pelos exercícios de propriocepção em trabalhadores de enfermagem com desordem do manguito rotador, segundo indicadores de qualidade de vida, satisfação no trabalho e intensidade da dor. MÉTODO: Trata-se de um estudo experimental, randomizado, prospectivo, comparativo, com análise quantitativa dos dados. A coleta de dados foi realizada no período de junho de 2010 a julho de 2011, por meio de um questionário sociodemográfico e profissional, questionário Western Ontario Rotador Cuff Index (WORC), Escala de Satisfação no Trabalho (Occupational Stress Indicator) e Escala Visual Numérica (EVN) para intensidade da dor. Após randomização, os sujeitos foram alocados em dois grupos. No Grupo 1 (controle), foram aplicados exercícios de alongamento, fortalecimento e crioterapia. No Grupo 2 (experimental), foram realizados os mesmos exercícios que no Grupo 1 acrescidos de exercícios proprioceptivos. Os dados foram analisados por meio do Statistical Package for the Social Science, versão 16.0 para Windows. RESULTADOS: Após os tratamentos fisioterapêuticos, houve melhora significativa da dor nos sujeitos dos dois grupos e da qualidade de vida nos trabalhadores do Grupo 2. Não houve alteração dos indicadores de satisfação no trabalho nos dois grupos. CONCLUSÕES: Os exercícios proprioceptivos foram importantes no tratamento dos distúrbios osteomusculares. No entanto, os resultados não permitiram inferir a melhor efetividade deles em relação ao outro tratamento, pois não houve diferença significativa entre os grupos. Ensaio clínico registrado no ClinicalTrials.gov NCT01465932.

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A realização de exercícios físicos para pacientes com sequelas motoras pós-acidente vascular encefálico (AVE) é essencial para a recuperação funcional. Programas educacionais podem facilitar a repetição dos exercícios em casa e contribuir para o tratamento. Este trabalho teve como objetivo elaborar e aplicar um manual de exercícios domiciliares para pacientes com AVE. O estudo consistiu em duas etapas: na primeira foi elaborado um manual de exercícios domiciliares (piloto) com fotos e textos simples para facilitar a compreensão. Foi realizada uma avaliação funcional de cada paciente e selecionados os exercícios mais adequados, que deveriam ser feitos em casa. Esse manual foi aplicado a 17 pacientes, 70% crônicos e 30% agudos. Após 15 dias, o paciente retornava e era solicitado que reproduzisse os exercícios e informasse o nível de compreensão das fotos e do texto do manual e se sentia dor ao realizá-los. As fotos e os exercícios referidos como difíceis foram revistos, e criada a versão teste que foi aplicada em outros 23 pacientes, dando origem à versão final do manual. A avaliação do manual piloto foi insatisfatória, sendo que apenas 56% referiram aprovação das fotos e 87% do texto. Após a reformulação, a compreensão das fotos e do texto alcançou valores acima de 98%. Foi possível obter um manual ilustrado de exercícios domiciliares, de fácil aplicação e compreensão, específico e individualizado, para pacientes com AVE e adaptável aos diferentes quadros motores.

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Este estudo verificou o efeito agudo dos exercícios de flexibilidade estática (EFlex) no desempenho de força máxima (FM) e de resistência de força (RF) em membros inferiores e superiores. Treze voluntários participaram do estudo e foram submetidos a testes de FM e RF (70% 1RM) nos exercícios supino e agachamento precedidos ou não de EFlex. O teste T pareado foi utilizado para comparação das médias nas duas condições. Os EFlex diminuíram a FM no agachamento (141,2±34,2 vs 132±34,9kg; p=0,007) e no supino (77,5±21,7 vs 71,7±17,7kg p=0,04). A RF no agachamento não sofreu efeito dos EFlex (16,2±5,7 vs 16,3±6,8 repetições p=0,48), porém, no supino a RF apresentou diminuição significante (11,7±4,8 vs 9,9±5,1 repetições; p=0,008). Portanto, os EFlex reduziram a FM nos membros inferiores e superiores e a RF somente nos membros superiores. Essa diferença na RF estaria relacionada ao volume de exercícios de flexibilidade pelo tamanho do grupo muscular.