3 resultados para communication theory

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este artigo discute o binômio comunicação e trabalho a partir da perspectiva da ergologia, ou seja, da atividade humana. Faz uma breve retrospectiva das teorias de comunicação, analisando como as correntes teóricas hegemônicas vêem de maneira limitada os processos de comunicação. E discute sobre os conceitos de comunicação e de trabalho, propondo uma abordagem de pesquisa que permita melhor compreender esse binômio.

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A política para Jürgen Habermas se faz com a formação de consciências e com o investimento na linguagem, no falar cotidiano, na relação intersubjetiva. Já para Niklas Luhmann, a política se faz por si mesma, e a opinião pública não tem relação com a opinião pessoal. Não adianta investir na linguagem, porque ela é pré-social, está além dos sujeitos, nenhuma democratização pode sair daí. Mas as propostas dos dois pensadores mostram-se insuficientes para a atualidade, com suas altas tecnologias comunicacionais, pois nenhum dos modelos dá uma resposta animadora para a questão das redes, nenhuma delas visualiza um espaço mediático próprio fazendo a mediação dos sistemas, nenhuma delas dá elementos para a construção de uma teoria da comunicação tecnologicamente avançada.

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Este artigo propõe que a semiótica peirceana pode oferecer bases tanto lógicas quanto epistemológicas para a busca de uma teoria geral da comunicação. No entanto, o desenvolvimento de uma teoria semiótica da comunicação depende, em primeiro lugar, de uma melhor compreensão dos aspectos formais do signo, tarefa atribuída por Peirce à gramática, o primeiro ramo de sua semiótica. Nós apresentamos uma análise das relações do signo, revelando um aspecto não trabalhado por Peirce, ampliando seu número para onze. Este novo aspecto é a relação triádica entre signo, objeto dinâmico e interpretante dinâmico (S-OD-ID). Nós defendemos que esta relação é essencial para a compreensão da comunicação como semiose, por dar conta da repetição ou redundância do signo comunicativo, quando se cria ou transmite informação. O artigo pretende dar um passo a mais na direção de uma teoria da comunicação verdadeiramente universal, através do vínculo entre a semiótica peirceana e a moderna filosofia da linguagem.