21 resultados para anciano

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A finalidade deste estudo foi descrever a sobrecarga e o desconforto emocional dos cuidadores de idosos. Estudo epidemiológico e transversal conduzido em 2009 com 124 cuidadores residentes na comunidade de Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos: Escala de Sobrecarga de Zarit e Self-Reporting Questionaire (SRQ-20) para o cuidador. A análise dos dados foi realizada no aplicativo SPSS, 15.0, de forma descritiva, univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência para variáveis qualitativas). Os cuidadores, 85,6% do sexo feminino, média de 56,5 anos, utilizaram, em média, 12,4 horas diárias para o cuidar e 57,6% dos cuidadores apresentaram de leve a moderada sobrecarga. Dependência funcional do idoso, sexo do cuidador e tempo em horas para o cuidado, foram preditores da sobrecarga (p<0,05). Encontrou-se, também, que a sobrecarga é fator de risco para desconforto emocional (p<0,05). Cabe aos enfermeiros utilizarem protocolos de avaliação, com base nos fatores de risco, para prevenir a sobrecarga.

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Estudo exploratório com abordagem qualitativa desenvolvido com 117 graduandos e profissionais da área da saúde, no interior paulista, com o objetivo de identificar os fatores ambientais que interferem na comunicação do profissional da saúde com o idoso. As respostas puderam ser ordenadas e analisadas em sete agrupamentos: fatores sonoros e vibratórios, decorativos e espaciais, luminosos, cores e texturas, térmicos e ventilatórios, higiênicos e de segurança profissional e sinalizadores visuais. Considera-se que a utilização dos fatores ambientais durante o processo de cuidar seja uma possibilidade efetiva do cuidado, uma vez que interfere no bem estar do idoso, na sua recuperação e no relacionamento entre o binômio profissional-idoso.

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Esta revisão integrativa buscou analisar a produção científica relacionada aos cuidados de enfermagem para pacientes com artrite. Foram incluídos 12 estudos experimentais, randomizados e controlados, publicados nas bases de dados CINAHL, MEDLINE, SciELO e LILACS, utilizando os descritores controlados "arthritis" e "nursing". Os resultados apontaram a efetividade de musicoterapia, estimulação elétrica neuromuscular, toque terapêutico e imagem guiada associada a relaxamento, para o tratamento da dor. Ser atendido por enfermeira especialista aumentou a satisfação com o atendimento, melhorou o impacto da doença e aumento a procura por serviços de saúde. Programas educativos específicos para portadores de artrite estimularam a prática de exercícios físicos e aqueles direcionados a pessoas com problemas crônicos em geral mostraram-se efetivos para controlar a dor e a incapacidade funcional. Concluímos que existe um conjunto de intervenções que podem subsidiar a prática de enfermagem baseada em evidências junto aos idosos com artrite.

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OBJECTIVE: To analyze the impact of intra-urban atmospheric conditions on circulatory and respiratory diseases in elder adults. METHODS: Cross-sectional study based on data from 33,212 hospital admissions in adults over 60 years in the city of São Paulo, southeastern Brazil, from 2003 to 2007. The association between atmospheric variables from Congonhas airport and bioclimatic index, Physiological Equivalent Temperature, was analyzed according to the district's socioenvironmental profile. Descriptive statistical analysis and regression models were used. RESULTS: There was an increase in hospital admissions due to circulatory diseases as average and lowest temperatures decreased. The likelihood of being admitted to the hospital increased by 12% with 1ºC decrease in the bioclimatic index and with 1ºC increase in the highest temperatures in the group with lower socioenvironmental conditions. The risk of admission due to respiratory diseases increased with inadequate air quality in districts with higher socioenvironmental conditions. CONCLUSIONS: The associations between morbidity and climate variables and the comfort index varied in different groups and diseases. Lower and higher temperatures increased the risk of hospital admission in the elderly. Districts with lower socioenvironmental conditions showed greater adverse health impacts.

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OBJECTIVE: To develop and validate a short health literacy assessment tool for Portuguese-speaking adults. METHODS: The Short Assessment of Health Literacy for Portuguese-speaking Adults is an assessment tool which consists of 50 items that assess an individual's ability to correctly pronounce and understand common medical terms. We evaluated the instrument's psychometric properties in a convenience sample of 226 Brazilian older adults. Construct validity was assessed by correlating the tool scores with years of schooling, self-reported literacy, and global cognitive functioning. Discrimination validity was assessed by testing the tool's accuracy in detecting inadequate health literacy, defined as failure to fully understand standard medical prescriptions. RESULTS: Moderate to high correlations were found in the assessment of construct validity (Spearman's coefficients ranging from 0.63 to 0.76). The instrument showed adequate internal consistency (Cronbach's alpha=0.93) and adequate test-retest reliability (intraclass correlation coefficient=0.95). The area under the receiver operating characteristic curve for detection of inadequate health literacy was 0.82. A version consisting of 18 items was tested and showed similar psychometric properties. CONCLUSIONS: The instrument developed showed good validity and reliability in a sample of Brazilian older adults. It can be used in research and clinical settings for screening inadequate health literacy.

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OBJETIVO: Analisar fatores epidemiológicos e sociodemográficos associados à saúde de idosos com ou sem plano de saúde. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas com 2.143 pessoas de 60 anos e mais, no município de São Paulo, em 2000 e 2006. A variável dependente, dicotômica, foi ter ou não plano de saúde. As variáveis independentes abrangeram características sociodemográficas e de condição de saúde. Foram descritas as proporções encontradas para as variáveis analisadas e desenvolvido modelo de regressão logística que considerou significantes as variáveis com p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças, favoráveis aos titulares de planos, para renda e escolaridade. O grupo sem planos privados realizou menos prevenção contra neoplasias e mais contra doenças respiratórias; esperou mais para ter acesso a consultas de saúde; realizou menos exames pós-consulta; referiu menor número de doenças; teve maior proporção de avaliação negativa da própria saúde e relatou mais episódios de queda. Os titulares de planos relataram menor adesão à vacinação e, dentre os que foram internados, 11,1% em 2000 e 17,9% em 2006 tiveram esse procedimento custeado pelo Sistema Único de Saúde. A única doença associada à condição de titular de plano privado foi a osteoporose. CONCLUSÕES: Há diferenças representadas pela renda e pela escolaridade favoráveis aos titulares de planos e seguros privados, as quais estão relacionadas com o uso de serviços e com os determinantes sociais de saúde.

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O objetivo deste estudo foi descrever, na visão da enfermeira, o significado do cuidado efetivo/afetivo, os fatores de interferência e o aprendizado promovido pela convivência com o idoso hospitalizado, bem como a percepção de sentir-se ou não preparada para cuidar. Estudo qualitativo desenvolvido com enfermeiras de um hospital do interior paulista. Entre as descobertas, identificou-se que o significado sobre a promoção do cuidado efetivo/afetivo envolve o conhecimento do cliente em seu contexto social; extrapola o cuidado técnico e envolve o atendimento das necessidades do cliente. As interferências na convivência com os idosos foram as ligadas à própria condição do idoso, à dinâmica do trabalho e às adaptações ambientais e administrativas. Todas as entrevistadas informaram que, embora se sintam preparadas, percebem a necessidade de estudar melhor a área de geriatria e gerontologia. O cuidado percebido como adequado e de qualidade é o que engloba técnica, conhecimento e o saber conviver com paciência e atenção.

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Em hipertensos, as questões relativas à manutenção da saúde mental estão sempre presentes em virtude dos determinantes psicossociais desta doença, para os quais o lazer representa importante estratégia de controle. Este trabalho objetivou realizar, por meio de uma pesquisa-ação, a Educação para a Saúde junto a um grupo de hipertensos baseada na pedagogia crítico-social, partindo da percepção dos participantes quanto ao lazer, desenvolvendo atividades educativas e, posteriormente, avaliando a opinião dos envolvidos quanto ao impacto para a vida e para a saúde mental. O lazer foi percebido pelo grupo como estratégia de enfrentamento da solidão; como construção tardia de independência; como socialização e como promoção de saúde mental. Estas percepções levaram à identificação de dois temas geradores: envelhecimento, lazer e doença crônica; conhecimento e vivências do lazer, para os quais ações educativas foram programadas, tais como dinâmicas e grupos de discussão, a fim de favorecer condições que permitiram a socialização e a troca de experiências.

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Estudo qualitativo desenvolvido com 117 profissionais e graduandos na área da saúde, que participaram da capacitação em comunicação não verbal em gerontologia, com objetivo de identificar a percepção e compreensão de graduandos e graduados da área da saúde, sobre o que é o idoso e o envelhecimento humano. Os resultados sobre o entendimento sobre envelhecimento humano permitiu a construção das categorias: evolução da vida que traz experiências; natural, misteriosa e com experiências acumuladas; perda da alegria e ganho do isolamento; época de valorização do carinho e respeito; etapa inevitável com desgaste, preconceito, limitações e exige atenção; consequência da vida e presença de doenças e processo fisiológico global. Quanto à percepção do idoso, as respostas foram classificadas em positivas, negativas, mistas e neutras. Consideramos que a compreensão do idoso e do envelhecimento foi limitada e pessimista, sendo necessário que tenhamos a consciência de que a visão que se possui interfere na maneira pela qual nos relacionamos.

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O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para o trauma em idosos a partir de abordagem quantitativa e transversal, utilizando análise de regressão logística. Foi realizado no pronto-socorro de dois hospitais da cidade de Curitiba-PR. Foram entrevistados 261 idosos, sendo 56,7% mulheres e 43,3% homens. A idade variou de 60 a 103 anos, com maior concentração em idosos menores de 70 anos (44,8%). Os mecanismos de trauma mais frequentes foram: queda (75,9%), atropelamento (9,6%), trauma direto (5,4%) e acidente automobilístico (3,8%). A análise multivariada permitiu afirmar que, o gênero feminino, a presença de cuidador, medicação de uso contínuo e problemas auditivos aumentam significativamente a probabilidade de trauma por queda. Problemas de visão sem uso de óculos e idosos com renda de até três salários mínimos tendem a ter maior probabilidade de trauma por queda. Os fatores que mais interferem no trauma em idosos podem, se avaliados durante a consulta de enfermagem, possibilitar ações de saúde para a sua prevenção.

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O presente estudo analisou a relação entre percepção de estresse, sintomas depressivos e autoestima em idosos com e sem queixa subjetiva de comprometimento de memória. Foram incluídos 204 idosos (104 sem e 100 com queixa de memória) avaliados a partir do instrumento Memory Assessment Complain Questionnaire (MAC-Q). O protocolo de estudo incluiu a Escala de Estresse Percebido (EEP), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAE). Os idosos com queixa de comprometimento apresentaram escores significativamente maiores na EEP e GDS e menores na EAE (p < 0.001). Foi observada correlação negativa entre o escore do MAC-Q e EPP (p < 0.001) e EAE (p = 0.01). A análise de regressão multivariada identificou somente o estresse como fator preditor da queixa subjetiva de memória. Esses dados sugerem que a percepção de estresse e os sintomas depressivos estão associados com a queixa de memória em idosos.

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Os objetivos do estudo foram identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicotrópicos entre os idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, os quais foram entrevistados por meio de instrumento padronizado. Na análise dos dados utilizou-se regressão logística univariada e múltipla stepwise forward e nível de significância de 5%. A prevalência de uso de psicotrópicos foi 12,2% e os fatores associados foram sexo feminino (OR=3,04 IC95%=1,76-5,23) e polifarmácia (OR=4,91 IC95%=2,74-8,79). O uso de psicotrópicos por idosos deve ter sua avaliação risco-benefício muito bem estabelecida. Mulheres idosas, especialmente as submetidas à polifarmácia merecem atenção diferenciada, no ajuste posológico e tempo de tratamento, visando à minimização dos desfechos adversos a que estão sujeitas.

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Para a utilização do VES-13 instrumento que identifica idosos vulneráveis foi realizada sua adaptação transcultural, processo que visa à equivalência entre o instrumento original e sua versão em outra cultura. A avaliação da equivalência semântica, idiomática cultural e conceitual obteve uma média geral de concordância de 78%, 78%, 97% e 94%, respectivamente. Para verificar a concordância no teste-reteste, utilizou-se o coeficiente Kappa de Cohen, onde a maioria das variáveis foram significantes. A análise de sua consistência interna foi verificada pelo uso do coeficiente alpha de Cronbach, onde 70% do fenômeno em estudo estão representados no instrumento. O VES-13, traduzido e adaptado, mostrou-se um instrumento confiável no que diz respeito à estabilidade e consistência interna de suas medidas. Sua estrutura simples e de fácil aplicabilidade pode, portanto, favorecer a identificação das pessoas idosas vulneráveis, contribuindo, assim, para a priorização do acompanhamento pelos serviços de saúde.

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OBJETIVO: Descrever o perfil social e a capacidade funcional de idosos com déficit cognitivo. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, transversal, com 503 idosos de 60 anos e mais com déficit cognitivo, residentes em Dourados, (MS) e assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas domiciliares, com um questionário estruturado para variáveis sociodemográficas e condições de saúde, o Miniexame do Estado Mental e a Medida de Independência Funcional. RESULTADOS: Foram identificados 215 idosos com déficit cognitivo, dos quais 32 (14,9%) apresentavam algum grau de dependência. Houve maior grau de dependência no sexo masculino e na faixa etária de 80 anos e mais. As dimensões locomoção e cognição apresentaram os menores valores. CONCLUSÃO: Os diagnósticos cognitivos e funcionais são fundamentais para o planejamento de ações que favoreçam a promoção e manutenção da capacidade funcional do idoso.

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OBJETIVOS: Caracterizar o perfil sociodemográfico de idosos, verificar os níveis de fragilidade segundo sexo, independência funcional e atividades instrumentais da vida diária e correlacionar as dimensões da Medida da Independência Funcional e Atividades Instrumentais da Vida Diária com idade, escolaridade, fragilidade e morbidades. MÉTODOS: Estudo de natureza observacional e transversal utilizando amostra de 240 idosos que residiam em Ribeirão Preto, São Paulo. O período de coleta foi de novembro/2010 e fevereiro/2011. Os questionários: perfil sociodemográfico, Escala de Fragilidade de Edmonton, Medida da Independência Funcional e Escala de Lawton e Brody foram utilizados. Para análise, foram empregados a estatística descritiva e o teste t-student e Pearson. RESULTADOS: A média de idade foi de 73,5 anos (±8,4), 57,5% eram casados, 39,1% apresentaram algum nível de fragilidade. Entre os idosos frágeis, 29,8% tinham dependência mínima/supervisão, e 81,9% dependência parcial para as atividades instrumentais da vida diária. CONCLUSÃO: Evidenciou-se maior dependência para as atividades nos idosos frágeis, sendo o sexo feminino com maior prevalência de fragilidade.