2 resultados para Weaving of knowledges
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
This article aims at analyzing the effects of meaning installed in the discursive space of a blog, especially a formulation of discriminatory nature which was posted in November, 2011 and considerably discussed in other discursive spaces on the Internet. By means of French Discourse Analysis, we sought to track the memory networks and the ideological effects that are at play in the discourse on homosexuals posted by browsers-subjects and how they update the meanings already there in order to install effects of prejudice and hatred. Our interest is also to catch the meanings of violence inscribed in the electronic network and analyze the functioning of the language in motion in this space bordered by the imaginary in which it is possible to say anything. Hence, by means of the analyses performed in this study, we observed these effects of the subject's full freedom when he/she subscribes to the electronic network without fear of any punishment of any order. The discourses of intolerance and hatred posted on the blog by the subject give voice to a discursive confrontation observed by marks of agreement or indignation, supported by the discursive memory. Thus, we observed the interruption of regularities that break up with a supposed linearity in the discourse, putting the contradiction and the heterogeneous nature of the sayings on the net in motion.
Resumo:
Ao considerar o conhecimento científico como uma forma de pensamento simbólico, entende-se com isso não simples sistemas de signos, mas conteúdos de pensamento (expressos por conceitos) ligados entre si e que fazem sentido, que são, no espaço das representações mentais, os substitutos do "dado objetivo" que se supõe subjazer à experiência que fazemos do "mundo" pelos sentidos e, nesse nível indissociavelmente, pelo entendimento. Esse pensamento simbólico adquire densidade e consistência pela "tecelagem" realizada graças ao trabalho dos pensamentos individuais que se comunicam, social e culturalmente, inscritos no tempo da história. Da tensão dinâmica entre o sujeito do conhecimento, que busca a inteligibilidade (pela operação de sua razão), e a objetividade dos conteúdos que ele se propõe (inicialmente dados, depois modificados ou produzidos), resulta o movimento do pensamento científico e a transformação dos conhecimentos. Esse trabalho do pensamento simbólico é marcado por um estilo próprio a cada um, mas que em parte pode ser comum em contextos, escolas ou tradições. Em ciência e em história das ciências, o estilo intervém em dois níveis: o da abordagem "objetal" da produção das obras pelos cientistas e o da abordagem "reflexiva" da história epistemológica e da filosofia, que se interrogam sobre a significação tanto dos próprios conteúdos de conhecimento quanto do pensamento racional, simbólico, cuja função é manifestá-los.