8 resultados para Variabilidade espacial.

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A armazenagem de água no solo é muito variável no tempo e no espaço devido à influência de vários fatores ambientais e topográficos. Objetivou-se neste estudo: quantificar a armazenagem de água no solo; avaliar sua estabilidade temporal e sua variabilidade espacial em um local próximo e outro distante do sistema radicular numa sucessão feijão/aveia-preta; e constatar sua variabilidade espacial em função do relevo. Em área experimental de 1.500 m², situada em Piracicaba-SP (latitude de 22° 42' 30" S, longitude de 47° 38' 00" W e 546 m de altitude), estabeleceram-se 60 pontos de amostragem, distanciados entre si de 5 m, numa grade de 10 por 6 pontos (50 x 30 m). Os valores da armazenagem de água no solo apresentaram comportamento-padrão para o solo estudado, com valores maiores em profundidade do que na camada mais superficial. Houve maior estabilidade temporal da armazenagem de água no solo durante o período chuvoso, porém na fase de secagem do solo a estabilidade temporal também foi constatada, mas com valores de coeficiente de correlação mais elevados na camada de 0,0-0,80 m, mostrando que essa estabilidade foi claramente devida à posição topográfica desses pontos, os quais estão localizados na porção mais baixa do relevo. Assim, o ponto 52 foi escolhido como representativo da média na fase de recarga de água no solo em ambas as camadas estudadas, e o ponto 46, na camada superior durante a fase de secagem do solo. A dependência espacial da variabilidade da armazenagem de água no solo foi detectada em ambas as camadas de solo, porém com maior alcance na camada de 0,0-0,40 m, quando houve ocorrência de precipitação. Quando as chuvas cessaram, o alcance foi maior na camada de 0,0-0,80 m. Durante o período chuvoso, o padrão de variabilidade espacial foi muito semelhante em ambas as camadas de solo, com armazenagens maiores na faixa de maior inclinação e depressões do terreno.

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A análise das razões de isótopos estáveis de carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N) vem sendo utilizada para identificar as fontes primárias de carbono dos ecossistemas e traçar as interações tróficas entre seus componentes. Nesse contexto, a variabilidade espacial e temporal da trama trófica bentônica da Baía de Santos e da plataforma continental interna e média, ao largo da costa sul do estado de São Paulo, Brasil (23,9-24,5°S), foi investigada durante o inverno de 2005 e o verão de 2006. A matéria orgânica particulada em suspensão (MOPS), zooplâncton, macroalgas, vegetais terrestres (C3), sedimento e 21 categorias de consumidores bentônicos foram analisados. Segundo os valores de δ13C, a MOPS foi a principal fonte primária de matéria orgânica. A análise de regressão entre os valores médios de δ15N e δ13C indicou, no inverno, semelhanças nas assinaturas isotópicas dos consumidores bentônicos entre a plataforma interna e média e diferenças entre essas e as da baía. Por outro lado, no verão, foram observadas diferenças nessas assinaturas entre a baía, a plataforma interna e a média. Os valores de 13C dos consumidores decresceram do ambiente costeiro em direção à plataforma média, enquanto os de 15N aumentaram. Em relação ao δ13C, houve diferença da MOPS, possivelmente pela contribuição de produção primária nova (PPN) ou do microfitobentos no verão. Quanto ao δ15N, o enriquecimento da mesma categoria trófica no gradiente ambiental pode ser devido às diferenças na MOPS, resultante da PPN na plataforma interna no verão, decorrente da entrada da Água Central do Atlântico Sul (ACAS), que enriquece a água oligotrófica nessa área

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Yield mapping represents the spatial variability concerning the features of a productive area and allows intervening on the next year production, for example, on a site-specific input application. The trial aimed at verifying the influence of a sampling density and the type of interpolator on yield mapping precision to be produced by a manual sampling of grains. This solution is usually adopted when a combine with yield monitor can not be used. An yield map was developed using data obtained from a combine equipped with yield monitor during corn harvesting. From this map, 84 sample grids were established and through three interpolators: inverse of square distance, inverse of distance and ordinary kriging, 252 yield maps were created. Then they were compared with the original one using the coefficient of relative deviation (CRD) and the kappa index. The loss regarding yield mapping information increased as the sampling density decreased. Besides, it was also dependent on the interpolation method used. A multiple regression model was adjusted to the variable CRD, according to the following variables: spatial variability index and sampling density. This model aimed at aiding the farmer to define the sampling density, thus, allowing to obtain the manual yield mapping, during eventual problems in the yield monitor.

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The current high competition on Citrus industry demands from growers new management technologies for superior efficiency and sustainability. In this context, precision agriculture (PA) has developed techniques based on yield mapping and management systems that recognize field spatial variability, which contribute to increase profitability of commercial crops. Because spatial variability is often not perceived the orange orchards are still managed as uniform and adoption of PA technology on citrus farms is low. Thus, the objective of the present study was to characterize the spatial variability of three factors: fruit yield, soil fertility and occurrence of plant gaps caused by either citrus blight or huanglongbing (HLB) in a commercial Valencia orchard in Brotas, São Paulo State, Brazil. Data from volume, geographic coordinates and representative area of the bags used on harvest were recorded to generate yield points that were then interpolated to produce the yield map. Soil chemical characteristics were studied by analyzing samples collected along planting rows and inter-rows in 24 points distributed in the field. A map of density of tree gaps was produced by georeferencing individual gaps and later by counting the number of gaps within 500 m² cells. Data were submitted to statistical and geostatistical analyses. A t test was used to compare means of soil chemical characteristics between sampling regions. High variation on yield and density of tree gaps was observed from the maps. It was also demonstrated overlapping regions of high density of plant absence and low fruit yield. Soil fertility varied depending on the sampling region in the orchard. The spatial variability found on yield, soil fertility and on disease occurrence demonstrated the importance to adopt site specific nutrient management and disease control as tools to guarantee efficiency of fruit production.

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This study aimed to evaluate the spatial variability of leaf content of macro and micronutrients. The citrus plants orchard with 5 years of age, planted at regular intervals of 8 x 7 m, was managed under drip irrigation. Leaf samples were collected from each plant to be analyzed in the laboratory. Data were analyzed using the software R, version 2.5.1 Copyright (C) 2007, along with geostatistics package GeoR. All contents of macro and micronutrients studied were adjusted to normal distribution and showed spatial dependence.The best-fit models, based on the likelihood, for the macro and micronutrients were the spherical and matern. It is suggest for the macronutrients nitrogen, phosphorus, potassium, calcium, magnesium and sulfur the minimum distances between samples of 37; 58; 29; 63; 46 and 15 m respectively, while for the micronutrients boron, copper, iron, manganese and zinc, the distances suggests are 29; 9; 113; 35 and 14 m, respectively.

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The correlation of soil fertility x seed physiological potential is very important in the area of seed technology but results published with that theme are contradictory. For this reason, this study to evaluate the correlations between soil chemical properties and physiological potential of soybean seeds. On georeferenced points, both soil and seeds were sampled for analysis of soil fertility and seed physiological potential. Data were assessed by the following analyses: descriptive statistics; Pearson's linear correlation; and geostatistics. The adjusted parameters of the semivariograms were used to produce maps of spatial distribution for each variable. Organic matter content, Mn and Cu showed significant effects on seed germination. Most variables studied presented moderate to high spatial dependence. Germination and accelerated aging of seeds, and P, Ca, Mg, Mn, Cu and Zn showed a better fit to spherical semivariogram: organic matter, pH and K had a better fit to Gaussian model; and V% and Fe showed a better fit to the linear model. The values for range of spatial dependence varied from 89.9 m for P until 651.4 m for Fe. These values should be considered when new samples are collected for assessing soil fertility in this production area.

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Os dados de sensoriamento remoto em campo podem fornecer informações detalhadas sobre a variabilidade de parâmetros biofísicos ligados à produtividade em grandes áreas e apresentam potencial para o monitoramento destes parâmetros, ao longo de todo o ciclo de desenvolvimento da cultura. Este trabalho objetivou mapear a variabilidade espacial do índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) e seus componentes, em duas lavouras comerciais de algodão (Gossipium hirsutum L.), utilizando sensor óptico ativo, em nível terrestre. Os dados foram coletados utilizando-se sensor instalado em um pulverizador autopropelido agrícola. Um receptor GPS foi acoplado ao sensor, para a obtenção das coordenadas dos pontos de amostragem. As leituras foram realizadas em faixas espaçadas em 21,0 m, aproveitando-se as passadas do veículo no momento da pulverização de agroquímicos, e os dados submetidos à análise estatística clássica e geoestatística. Mapas de distribuição espacial das variáveis foram elaborados pela interpolação por krigagem. Observou-se maior variabilidade espacial do NDVI e da reflectância espectral da vegetação na região do infravermelho próximo (IVP) (880 nm) e do visível (590 nm) na lavoura com maior estresse fisiológico, devido ao ataque do percevejo castanho [Scaptocoris castanea (Hem.: Cydnidae)], em relação à lavoura sadia.

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A média global da variação na quantidade de calor armazenado nos oceanos observada recentemente é positiva (Cabanes et al., 2001; Cazenave & Nerem, 2004), porém, sua distribuição espacial não é homogênea (Polito & Sato, 2008). O calor armazenado está associado, via expansão térmica, à altura da coluna d'água. Portanto, variações espaciais na tendência do calor armazenado tem como consequência mudanças na inclinação da superfície que, por sua vez, implicam em variações nas correntes geostróficas e portanto na energia cinética associada a fenômenos de meso e larga escala. Polito & Sato (2008) observaram tendências predominantemente positivas na amplitude de ondas de Rossby e vórtices de mesoescala nos últimos 13 anos, sugerindo que estes eventos estão, em uma média global, ficando mais energéticos. Estas tendências variam regionalmente e a variabilidade espacial é mais pronunciada próximo da extensão para leste das correntes de contorno oeste (CCO), sugerindo um aumento do cisalhamento da velocidade geostrófica. O afastamento das CCO da costa provoca, na região de sua ocorrência, intensa atividade vortical e meandramento, constituindo, do ponto de vista da anomalia da altura da superfície do mar (AASM), as áreas mais energéticas do planeta. O exemplo no Atlântico Sul é a separação da Corrente do Brasil (CB) em sua região de encontro com a Corrente das Malvinas (CM). A CB flui quase-meridionalmente para sul até aproximadamente 36°S, iniciando seu afastamento da costa até 38°S devido ao encontro de suas águas quentes e salinas com as águas de origem subpolar da CM, conforme Garzoli & Garrafo (1989). Essa região recebe o nome de Confluência Brasil-Malvinas (CBM).