36 resultados para Transplante de medula óssea

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O objetivo principal da nossa pesquisa foi avaliar o potencial de diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas da medula óssea do cão. As MSC foram separadas pelo método Ficoll e cultivadas sob duas condições distintas: DMEM baixa glicose ou DMEM/F12, ambos contendo L-glutamina, 20% de SFB e antibióticos. Marcadores de MSC foram testados, confirmando células CD44+ e CD34- através da citometria de fluxo. Para a diferenciação osteogênica, as células foram submetidas a quatro diferentes condições: Grupo 1, as mesmas condições utilizadas para a cultura de células primárias com os meios DMEM baixa glicose suplementado; Grupo 2, as mesmas condições do Grupo 1, mais os indutores de diferenciação dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato; Grupo 3, células cultivadas com meios DMEM/F12 suplementado; e Grupo 4, nas mesmas condições que no Grupo 3, mais indutores de diferenciação de dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato. A diferenciação celular foi confirmada através da coloração com alizarin red e da imunomarcação com o anticorpo SP7/Osterix. Nós observamos através da coloração com alizarin red que o depósito de cálcio foi mais evidente nas células cultivadas em DMEM/F12. Além disso, usando a imunomarcação com o anticorpo SP/7Osterix obtivemos positividade em 1:6 células para o Meio DMEM/F12 comparada com 1:12 para o meio DMEM-baixa glicose. Com base nos nossos resultados concluímos que o meio DMEM/F12 é mais eficiente para a indução da diferenciação de células-tronco mesenquimais caninas em promotores osteogênicos. Este efeito provavelmente ocorre em decorrência da maior quantidade de glicose neste meio, bem como da presença de diversos aminoácidos.

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Cinco cavalos adultos foram submetidos à coleta de medula óssea do esterno e de tecido adiposo da região glútea. As amostras foram processadas para obtenção da fração mononuclear da medula óssea e fração vascular estromal do tecido adiposo, o número de células obtidas e a viabilidade celular foram determinados. Em seguida, realizou-se o congelamento das amostras em solução contendo 20% de soro fetal bovino e 10% de dimetilsulfóxido. Depois de um mês, realizou-se o descongelamento das amostras e a viabilidade celular foi novamente mensurada. Os resultados revelaram que as técnicas utilizadas tanto para coleta de medula óssea quanto de tecido adiposo em equinos são simples, rápidas e seguras. As metodologias adotadas para o processamento das amostras foram eficientes, obtendo-se aproximadamente 95% de viabilidade celular. Após o descongelamento, a viabilidade média das amostras de células mononucleares da medula óssea foi de 86% e da fração vascular estromal do tecido adiposo de 64%. Frente à importância da terapia celular na clínica médica de equinos, concluiu-se que é necessária a realização de mais estudos, visando padronizar uma técnica de criopreservação que mantenha a integridade das células da fração mononuclear da medula óssea e da fração vascular estromal do tecido adiposo de equinos.

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O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 acerca do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Participaram do estudo 12 pacientes, com idades entre 16 e 24 anos. Foi aplicado um roteiro de entrevista semiestruturada antes e um ano após o TCTH. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo temática e agrupados em três categorias: impacto do adoecimento, vivência do TCTH e retomada do cotidiano. Os resultados evidenciaram que os participantes foram capazes de identificar ganhos e refletir sobre as perdas advindas dessa situação-limite. Puderam perceber possibilidades de se beneficiarem do TCTH e vislumbraram no transplante uma oportunidade para além das inevitáveis dificuldades e limitações impostas pela terapêutica.

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OBJETIVO: Comparar as células-tronco mesenquimais humanas obtidas de filtros de coleta reutilizáveis àquelas coletadas em filtros descartáveis e caracterizá-las utilizando os critérios da International Society for Cellular Therapy. MÉTODOS: Foram isoladas células-tronco mesenquimais humanas de kits de coleta de medula óssea reutilizáveis e descartáveis, pela lavagem dos filtros com meio de cultura. As células isoladas foram caracterizadas de acordo com os critérios estabelecidos pela International Society for Cellular Therapy, por meio das técnicas de citometria de fluxo, diferenciação in vitro e citoquímica. RESULTADOS: As amostras foram obtidas de filtro descartável (n=3) e reutilizável (n=3). Todas as amostras obtidas de filtros descartáveis produziram células-tronco mesenquimais, e todas as células-tronco mesenquimais humanas derivadas de medula óssea preencheram os critérios estabelecidos pela International Society for Cellular Therapy. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que as células-tronco mesenquimais também podem ser obtidas de kits de coleta reutilizáveis (que permanecem em uso em vários centros, no mundo inteiro), para serem empregadas em pesquisa como uma fonte alternativa e ética.

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This is an integrative literature review with the aim of summarizing the prevention measures and treatment of thrombotic obstruction of long-term semi-implanted central venous catheters, in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation. The sample consisted of seven studies, being two randomized controlled clinical trials, three cohort studies and two case series. Regarding the prevention measures, one single study demonstrated effectiveness, which was a cohort study on the oral use of warfarin. In relation to the treatment measures, three studies evidenced effectiveness, one highlighted the efficacy of streptokinase or urokinase, one demonstrated the benefit of using low-molecular-weight heparin and the other treated the obstruction with heparin or urokinase. Catheter patency research shows a restricted evolution that does not follow the evolution of transplantations, mainly regarding nursing care.

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Acute promyelocytic leukemia is characterized by gene rearrangements that always involve the retinoic acid receptor alpha on chromosome 15. In the majority of patients t(15;17) is detected, which generates the promyelocytic leukemia gene/retinoic acid receptor alpha rearrangement. This rearrangement interacts with several proteins, including the native promyelocytic leukemia gene, thus causing its delocalization from the nuclear bodies, impairing its function. The immunofluorescence staining technique using the anti-PML antibody may be used to provide a rapid diagnosis and to immediately start therapy using all-trans retinoic acid. The experience of the International Consortium on Acute Promyelocytic Leukemia has demonstrated that early mortality was significantly reduced by adopting the immunofluorescence technique. All-trans retinoic acid combined with chemotherapy is the standard therapy; this promotes complete remission rates greater than 90% and cure rates of nearly 80%. However, early mortality is still an important limitation and hematologists must be aware of the importance of treating newly diagnosed acute promyelocytic leukemia as a medical emergency.

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OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate the frequencies of human platelet antigens in oncohematological patients with thrombocytopenia and to analyze the probability of their incompatibility with platelet transfusions. METHODS: Platelet antigen genotyping was performed by sequence-specific primer polymerase chain reaction (SSP-PCR) for the HPA-1a, HPA-1b, HPA-2a, HPA-2b, HPA-3a, HPA-3b, HPA-4a, HPA-4b, HPA-5a, HPA-5b; HPA-15a, HPA-15b alleles in 150 patients of the Hematology Service of the Hospital das Clínicas (FMUSP). RESULTS: The allele frequencies found were: HPA-1a: 0.837; HPA-1b: 0.163; HPA-2a: 0.830; HPA-2b: 0.170; HPA-3a: 0.700; HPA-3b: 0.300; HPA-4a: 1; HPA-4b: 0; HPA-5a: 0.887; HPA-5b: 0.113; HPA-15a: 0.457 and HPA-15b: 0.543. CONCLUSIONS: Data from the present study showed that the A allele is more common in the population than the B allele, except for HPA-15. This suggests that patients homozygous for the B allele are more predisposed to present alloimmunization and refractoriness to platelet transfusions by immune causes. Platelet genotyping could be of great value in the diagnosis of alloimmune thrombocytopenia and to provide compatible platelet concentrates for these patients.

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OBJECTIVE: The frequent occurrence of inconclusive serology in blood banks and the absence of a gold standard test for Chagas'disease led us to examine the efficacy of the blood culture test and five commercial tests (ELISA, IIF, HAI, c-ELISA, rec-ELISA) used in screening blood donors for Chagas disease, as well as to investigate the prevalence of Trypanosoma cruzi infection among donors with inconclusive serology screening in respect to some epidemiological variables. METHODS: To obtain estimates of interest we considered a Bayesian latent class model with inclusion of covariates from the logit link. RESULTS: A better performance was observed with some categories of epidemiological variables. In addition, all pairs of tests (excluding the blood culture test) presented as good alternatives for both screening (sensitivity > 99.96% in parallel testing) and for confirmation (specificity > 99.93% in serial testing) of Chagas disease. The prevalence of 13.30% observed in the stratum of donors with inconclusive serology, means that probably most of these are non-reactive serology. In addition, depending on the level of specific epidemiological variables, the absence of infection can be predicted with a probability of 100% in this group from the pairs of tests using parallel testing. CONCLUSION: The epidemiological variables can lead to improved test results and thus assist in the clarification of inconclusive serology screening results. Moreover, all combinations of pairs using the five commercial tests are good alternatives to confirm results.

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Hereditary hemochromatosis (HH) is an autosomal recessive disorder classically related to HFE mutations. However, since 1996, it is known that HFE mutations explain about 80% of HH cases, with the remaining around 20% denominated non-HFE hemochromatosis. Nowadays, four main genes are implicated in the pathophysiology of clinical syndromes classified as non-HFE hemochromatosis: hemojuvelin (HJV, type 2Ajuvenile HH), hepcidin (HAMP, type 2B juvenile HH), transferrin receptor 2 (TFR2, type 3 HH) and ferroportin (SLC40A1, type 4 HH). The aim of this review is to explore molecular, clinical and management aspects of non-HFE hemochromatosis.

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OBJECTIVE: This study aimed to investigate the frequency of positive results for hepatitis B and C, HIV and syphilis in blood donations at the Centro Regional de Hemoterapia de Ribeirão Preto, to describe donors with positive results according to some demographic and socioeconomic variables, to identify risk factors associated to these donors and the reasons that they were not detected during clinical screening. METHODS: A descriptive study was performed between July 1st 2005 and July 31st 2006 by interviewing 106 donors after medical consultations where they were informed of positive results for hepatitis B, hepatitis C, HIV or syphilis. RESULTS: There was a predominance of first-time donors, males, under 50-year olds, married individuals, from Ribeirão Preto, with elementary education, low economic status and of people who donated at the request of friends or relatives. Hepatitis C was the most frequently detected infection (56.6%), followed by hepatitis B (20.7%), HIV (12.3%) and syphilis(10.4%). About 40% of donors had omitted risk factors for different reasons: because they trusted the results of serological tests, did not feel comfortable about talking of risk factors or did not consider them relevant. Other justifications were the duration of the interview, the interviewer was unskilled, embarrassment and doubts about confidentiality. CONCLUSION: The results indicate the need for changes in the approach to clinical screening and a review of methods to attract and guide potential donors.