6 resultados para Terapeuta ocupacional

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo trata das políticas de saúde mental conduzidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no cenário da assistência dispensada pelos planos privados de assistência à saúde. Dessa forma, analisa o modelo de regulação econômica e assistencial do setor suplementar, a forma de atuação da ANS como organismo regulador e o tratamento dispensado à assistência à saúde mental nos normativos emanados pela Agência. Concluiu-se que, apesar de avanços como a obrigatoriedade de cobertura para todas as doenças listadas na CID-10, a inclusão do tratamento das tentativas de suicídio e das lesões autoinfligidas, o atendimento por uma equipe multiprofissional, a ampliação do número de sessões com psicólogo, com terapeuta ocupacional e de psicoterapia, e a inclusão do hospital-dia na rede credenciada da operadora, a assistência à saúde mental ainda é pouco normatizada pelos regramentos vigentes no sistema de atenção à saúde suplementar, existindo muitas lacunas a serem preenchidas. A regulamentação dos mecanismos de coparticipação e franquia, a coparticipação crescente como limitador da internação psiquiátrica sem o repensar em uma rede substitutiva e a limitação do número de sessões de psicoterapia de crise são alguns dos desafios colocados para a ANS, no sentido de que esta cumpra realmente o seu papel institucional de promoção da defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: O HRAC conta com o Serviço de Educação e Terapia Ocupacional, no qual está incluída a área de Recreação que atende pacientes e acompanhantes. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência deste serviço, por meio de números de atendimentos e atividades realizados pela equipe, no ano de 2012. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A Recreação tem por objetivo tornar o ambiente hospitalar menos hostil e estressante, por meio de atividades recreativas, expressivas e educacionais, tais quais: dinâmica de grupo, expressão plástica, dramática, corporal, musical, jogos, brincadeiras, histórias, entre outras, sob a orientação do terapeuta ocupacional, de forma que haja aprendizagem, desenvolvimento psíquico, motor, cognitivo, interações sociais e que favoreçam ao paciente melhor aceitação das intervenções médicas e das demais especialidades. Aos acompanhantes, a participação nestas atividades faz com que se sintam acolhidos, promovendo o bem estar e maior tranquilidade para enfrentar momentos estressantes em relação ao tratamento. As atividades e o número de atendimentos realizados são registrados, diariamente pela equipe, em formulário próprio e, mensalmente, são tabulados para elaboração de Relatório Interno, o qual é enviado para o Relatório Geral do HRAC. Conclusão: Foram desenvolvidas no ano de 2012, 10081 atividades com os pacientes e acompanhantes. Os atendimentos somaram 12721, sendo 8751 com pacientes internados (infantil, adolescentes e adultos) e 3970 de ambulatórios. Para os acompanhantes foram feitos 14861 atendimentos no setor e ambulatórios. Os números, bastante expressivos, demonstram que o trabalho proposto pela Recreação é intenso tanto em relação às atividades, quanto em atendimentos, seja para o público infantil, adolescentes, adultos ou seus acompanhantes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Ensaio clínico objetivou avaliar a eficácia da auriculoterapia com agulhas semipermanentes sobre níveis de estresse na equipe de Enfermagem de um hospital-escola, entre janeiro e julho de 2010. MÉTODOS: Quarenta e nove pessoas foram randomizadas em três grupos: grupo 1 (controle), grupo 2 (terapeutas menos experientes) e grupo 3 (terapeutas mais experientes). Os sujeitos receberam oito sessões nos pontos Shen Men, Rim e Tronco Cerebral tendo sido avaliados no início, com quatro e oito, sessões e follow-up (15 dias). RESULTADOS: A ANOVA constatou diferenças estatisticamente significativas entre os resultados antes e depois entre os grupos na 3ª avaliação (F=3,404/p=0,042) e follow-up (F=4,106/p=0,023). Tais diferenças foram entre grupo 1/3 na 3ª avaliação (p=0,036) e follow-up (p=0,033). Resultado marginalmente significante foi encontrado no follow-up entre grupo 1/2 (p=0, 059). CONCLUSÃO: A auriculoterapia com terapeutas mais experientes reduziu eficazmente o estresse em profissionais de Enfermagem, no entanto, considera-se a necessidade de mais estudos com este procedimento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho é refletir sobre os modos de fazer, sentir e conduzir as ações de contar histórias em uma enfermaria pediátrica. Essas ações decorrem de atividades de extensão universitária, no âmbito da terapia ocupacional. A reflexão, realizada a partir da revisão de literatura e discussão sobre anotações de campo do projeto, pauta-se por norteadores teóricos baseados nas tecnologias do cuidado e no brincar dentro do contexto das intervenções no hospital, sob a perspectiva da integralidade e da humanização do cuidado. A contação de histórias é apresentada enquanto forma de promover escuta, acolhimento, afetações diversas e processos vinculares, possibilitando a constituição de uma rede de sustentabilidade relacional, envolvendo os atores que circulam na enfermaria. Reafirma, assim, as práticas profissionais em saúde no hospital a partir de uma construção permanente junto ao sujeito por meio de ferramentas tecnológicas singularizadoras que promovam encontros-acontecimentos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Apresenta-se um modelo alternativo de estágio em terapia ocupacional desenvolvido na Deakin University - Austrália, denominado Ocupação, bem-estar e satisfação de vida - Occupation, wellness and life-satisfaction (OWLS). O OWLS oferece, aos estudantes, a oportunidade de atuação em contextos não tradicionais, permitindo um aprendizado estratégico em ambientes não clínicos, incluindo o trabalho com outros profissionais não-terapeutas ocupacionais e com diferentes culturas de trabalho e práticas, em resposta a lacunas identificadas na comunidade. Favorece oportunidades para desenvolver habilidades, tais como: a promoção da saúde, avaliação e educação em saúde e intervenção em escolas, melhorando, assim, a saúde e o bem-estar da comunidade. O programa tem contribuído para o desenvolvimento de novos projetos, com resultados positivos alcançados pelos estudantes, representando uma importante estratégia de ensino para capacitação do profissional de terapia ocupacional, ampliando, assim, a área de atuação.