11 resultados para Teoria de emoções

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A pesquisa latino-americana de comunicação lembra uma ilha isolada, indiferente aos grandes debates filosófico- comunicacionais do século 20. Martín-Barbero ainda pensa segundo o modelo das totalidades e das hegemonias. Estudar a comunicação, para ele, é intervir, agir socialmente, e o processo comunicacional não está no ato de se assistir a TV, mas nas trocas que o receptor faz, lá fora, com sua comunidade. Néstor Canclini, trabalhando com arte e cultura popular, é mais realista, vê o consumo como feito da cumplicidade entre a sociedade civil e o Estado. Critica os que enaltecem os objetos da arte popular e se esquecem dos homens e de seus processos. Guillermo Orozco segue Martín-Barbero e critica as pesquisas que se ocupam do ato comunicacional específico. É alguém que busca a ressurreição dos agentes que vão esclarecer as pessoas como assistir “corretamente” à TV

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Este estudo verificou se emoções percebidas durante uma escuta musical influenciam a percepção temporal. Músicos e não músicos foram submetidos a tarefas de escuta de trechos musicais do repertório erudito ocidental com 20 segundos de duração cada um e tarefas de associação temporal de cada trecho ouvido a durações padrões, que variavam de 16 a 24 segundos. Os trechos musicais empregados eram representativos de uma dentre as categorias emocionais Alegria, Tristeza, Serenidade ou Medo / Raiva. Uma análise de variância mostrou que, enquanto os não músicos apresentaram subestimações temporais associadas a pelo menos um trecho musical de cada uma das categorias emocionais, os músicos subestimaram todos os trechos musicais tristes, relacionados às características de baixo arousal e valência afetiva negativa.

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O presente artigo busca explicitar o conceito de ironia na Teoria do romance. A explicitação do conceito de ironia se desdobrará num desenvolvimento duplo: como exigência normativo-composicional e como radicalização subjetiva que excede a normatividade. No primeiro sentido, a ironia configura subjetivamente uma totalidade na obra épica, partindo da sua fragmentação objetiva nas relações sociais modernas. Nessa acepção, a ironia se apresenta como uma manobra subjetiva a serviço da normatividade épica do romance, pois sua finalidade é harmonizar o ideal subjetivo com a objetividade histórica burguesa. Seu paradigma é representado, neste artigo, por Goethe. O outro sentido pelo qual a ironia romântica aparece é demarcado pela forma extremada da subjetividade. Esta, reconhecendo uma impossibilidade de realização de seu ideal harmônico na modernidade, porque o mundo moderno se lhe apresenta como uma efetividade oposta aos anseios subjetivos, refugia-se na própria interioridade e se distancia do mundo presente, buscando refúgio em tempos e lugares mais propícios à realização poética. Novalis é o modelo dessa ironia radicalizada. Essa forma irônica, ao contrário da "cadência irônica" de Goethe, aniquila a forma romance, uma vez que o aspecto subjetivo da pura reflexão, a lírica, se sobrepõe à objetividade histórica presente que o romance também necessariamente deve encerrar.

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Dennett (1981/1987b) caracteriza sua abordagem do funcionamento dos termos intencionais (aqueles para as assim chamadas atitudes proposicionais) como um "behaviorismo lógico holista", ou versão holista de delineamentos conceituais traçados por Ryle (1949). Este artigo avalia algumas de suas possíveis contribuições e desvantagens para tais delineamentos, e algumas consequências para sua proposta de utilização destes termos em psicologia. Argumenta-se que a abordagem não se mostra mais plausível do que a de seu predecessor, caso a dimensão mentalista que lhe acrescenta seja equivocada, e que de fato este é o caso. Disso resulta que suas contribuições e proposta correlata devem ser entendidas com independência daquilo que tal dimensão implica. Uma alternativa não-mentalista, baseada no modelo selecionista de Skinner, para uma eventual adoção dos termos intencionais em psicologia, é brevemente discutida.

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Este estudo verificou se emoções percebidas durante uma escuta musical influenciam a percepção temporal. Músicos e não músicos foram submetidos a tarefas de escuta de trechos musicais do repertório erudito ocidental com 20 segundos de duração cada um e tarefas de associação temporal de cada trecho ouvido a durações padrões, que variavam de 16 a 24 segundos. Os trechos musicais empregados eram representativos de uma dentre as categorias emocionais Alegria, Tristeza, Serenidade ou Medo / Raiva. Uma análise de variância mostrou que, enquanto os não músicos apresentaram subestimações temporais associadas a pelo menos um trecho musical de cada uma das categorias emocionais, os músicos subestimaram todos os trechos musicais tristes, relacionados às características de baixo arousal e valência afetiva negativa.

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Trabalhos anteriores têm revelado vieses no reconhecimento de emoções e padrões diferenciais de ativação cerebral no transtorno de ansiedade social. No presente estudo, foi investigada a atribuição de emoções a faces neutras em 22 indivíduos com ansiedade social e 20 voluntários controles. Através do método da escolha forçada, participantes atribuíram emoções de alegria, medo, raiva ou tristeza a faces neutras. Verificou-se que homens e mulheres com ansiedade social atribuíram mais frequentemente emoções de raiva e tristeza às faces neutras, respectivamente. A atribuição de raiva por homens pode estar associada à tendência masculina em detectar sinais de hostilidade no ambiente social, enquanto que o aumento na atribuição de tristeza pelas mulheres pode estar associado à facilitação na identificação de emoções negativas. Os resultados sugerem que a ansiedade social afeta diferentemente os sexos e têm implicações importantes sobre o uso da face neutra como condição de base ou controle nas neurociências comportamentais.

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O objetivo deste estudo foi verificar respostas emocionais a trechos musicais do repertório erudito ocidental. Músicos e não músicos ouviam cada trecho musical e associavam-no a categorias emocionais (Alegria, Tristeza, Serenidade ou Medo/Raiva). Os resultados indicaram que, para ambos os grupos, cada trecho musical, na maioria, não foi associado a mais de uma categoria emocional. De um modo geral, as associações foram semelhantes entre os grupos, embora as respostas dos músicos tenham sido mais consistentes. Estes resultados sugerem um processamento cognitivo de respostas emocionais à música ocidental relacionado à estrutura cognitiva do evento, a diferenças entre indivíduos e à expertise musical.

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Este artigo trata da interelação entre justiça, razão comunicativa e emancipação social. Ao referir-se à justiça e à injustiça, retorna a um tema de fundamental importância para a história da Filosofia do Direito, sem com isto assumir os riscos das teorias metafísicas da justiça. É a partir da teoria do discurso, de Jürgen Habermas, que as condições e os pressupostos para o desenvolvimento de uma noção de justiça pós-metafísica se torna possível. Investigar a tarefa da Filosofia do Direito, e o desafio do conceito de justiça, são tarefas desdobradas nos estudos e debates envolvidos neste texto.