2 resultados para Tamanho e composição de domicílios rurais

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Neste estudo, analisou-se a relação entre a despesa domiciliar com a compra de computadores e as características demográficas e socioeconômicas dos domicílios brasileiros. Foram utilizados os microdados de duas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF), elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 2002-2003 e 2008-2009. Essas bases permitiram que se utilizasse a despesa total per capita como variável definidora do poder aquisitivo do domicílio. Foi adotada uma abordagem econométrica para a natureza desse tipo de análise, isto é, o modelo de seleção de Heckman, que envolve dois estágios. No primeiro, analisaram-se os fatores associados à probabilidade de ocorrência da despesa e, no segundo, foram avaliados os fatores associados aos valores da despesa efetuada. Os principais resultados indicaram que o perfil do chefe (gênero e idade) e a composição dos domicílios e escolaridade dos moradores são fatores relevantes tanto para a decisão de gastar quanto para a decisão sobre o valor a ser gasto. A redução da elasticidade que relaciona as despesas com computador ao poder aquisitivo do domicílio (em 2002-2003 foi 0,56763, enquanto em 2008-2009 caiu para 0,41546) pode ser explicada pela queda no preço dos computadores e pelo aumento do poder de compra das famílias.

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Pesquisas em contextos Africanos nas quais se estuda o desempenho motor de crianças através do método alométrica são escassas. O estudo teve como objetivo averiguar a variabilidade da aptidão funcional de crianças e jovens rurais Moçambicanos por meio do contraste entre expoentes alométricos teóricos e empíricos. Foram medidas a altura e o peso, e avaliada a aptidão funcional com base em testes selecionados das baterias AAHPERD, EUROFIT e Fitnessgram. Foi considerada a equação alométrica fundamental, Y=aXb. Para além das estatísticas descritivas habituais, recorreu-se à ANOVA fatorial para determinar o efeito da idade e do sexo nas variáveis somáticas e funcionais. Aplicou-se uma extensão do modelo alométrico a partir da ANCOVA após transformação logarítmica das variáveis de interesse. Os valores médios de altura e peso aumentam em função da idade, interagindo significativamente com idade e sexo. Constatou-se um efeito da idade nas provas físicas, com maiores médias dos meninos. Os coeficientes alométricos encontrados são distintos dos esperados teoricamente, sendo maiores nas meninas do que nos meninos em quase todas as provas. Pode-se concluir que existe um dimorfismo sexual nas diferenças de médias na aptidão funcional ao longo da idade. Os expoentes empíricos encontrados, em ambos os sexos, são antagônicos aos esperados teoricamente, salientando ausência do pressuposto da similaridade geométrica. Nas meninas, os expoentes alométricos são, em todas as provas, maiores do que dos meninos.