3 resultados para Tórax
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar as queixas dolorosas dos pacientes é essencial para determinar diagnósticos e intervenções terapêuticas adequadas em dor orofacial (DOF). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a frequência das queixas de dor relatadas comparando-as àquelas marcadas pelos pacientes em mapas de dor. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários de 532 pacientes da Clínica de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Os indivíduos responderam a um questionário informando suas queixas de dor e completaram um mapa corporal indicando as áreas dolorosas. A frequência dos relatos foi comparada à frequência dos locais identificados nos mapas. Foram consideradas nove regiões anatômicas: cabeça, face, pescoço, ombros, braços, tórax, abdômen, costas e pernas. Também foram calculados sensibilidade, especificidade e valores kappa comparando os relatos de dor aos mapas, os últimos considerados padrão-ouro. RESULTADOS: A média etária da amostra foi de 33,5 ± 13,8 anos, 33,9 ± 13,9 anos para as mulheres e 31,7 ± 13,1 anos para os homens. Foi observada maior prevalência de dor entre as mulheres. Em ambos os gêneros, as regiões com mais queixas de dor estavam localizadas na parte superior do corpo e uma diferença significativa entre os relatos de dor e os desenhos de dor foi observada para as regiões abaixo do pescoço. Os mapas de dor corporal demonstraram superioridade sobre os relatos de dor na identificação das queixas dolorosas durante a anamnese. CONCLUSÃO: O relato da queixa principal não foi um método eficiente para conhecer todas as queixas dolorosas, pois os mapas corporais evidenciaram a presença de dores adicionais em pacientes com DOF.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e epidemiológico e a prevalência da coinfecção tuberculose/HIV na Unidade Regional de Saúde do Tocantins, que envolve 14 municípios no estado do Maranhão. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo baseado em dados secundários das fichas individuais de tuberculose do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídos todos os casos notificados de coinfecção tuberculose/HIV, por município de residência, no período entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010. RESULTADOS: Foram notificados 1.746 casos de tuberculose no distrito. Dos pacientes testados para HIV, 100 eram coinfectados. equivalendo a uma prevalência de 39%. Dos coinfectados, 79% eram do sexo masculino, 42% eram de cor parda, 64% tinham idade entre 20 e 40 anos, 31% tinham até quatro anos de estudo, e 88% residiam em Imperatriz. A forma clínica predominante foi a pulmonar (87%), e 73% eram casos novos. Dos coinfectados, 27% apresentaram resultados positivos na baciloscopia de escarro e 89% tinham imagem sugestiva de tuberculose na radiografia do tórax. A cultura de escarro foi realizada em apenas 7% dos casos. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que a situação clínica e epidemiológica da coinfecção tuberculose/HIV ainda é um grande problema de saúde pública no sudoeste do Maranhão e impõe uma maior articulação entre os programas de controle de tuberculose e de doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. Além disso, são necessários o compromisso e o envolvimento político dos gestores e profissionais de saúde no planejamento de ações e serviços de saúde.
Resumo:
RATIONALE: The interaction between lungs and chest wall influences lung volume, that determines lung history during respiration cycle. In this study, the influence of chest wall mechanics on respiratory system is assessed by the evaluation of inspiration pressure-volume curve (PV curve) under three different situations: closed-chest, open-chest and isolated lung. The PV curve parameters in each situation allow us to further understand the role played by different chest wall elements in the respiratory function. Methods: Twenty-four male Wistar rats (236 ± 29 g) were used. The animals were weighted and then anesthetized with xylazine 2% (0,5mL/kg) and ketamine 10% (0,9mL/kg), exsanguinated and later tracheostomized with a metallic cannula (14 gauge). The cannula was connected to an automatic small animal insufflator. This setup was connected to a pressure transducer (32 samples/s). The 24 animals were randomly separated in three groups: (i) closed chest, (ii) open chest and (iii) isolated lung. The rats were insufflated with 20mL quasi-statically (constant speed of 0,1mL/s). Insufflated volume and measured pressure data were kept and PV curves were obtained for all animals. The PV curves were fitted (non-linear least squares) against the sigmoid equation (1) to obtain the sigmoid equation parameters (a,b,c,d). Elastance measurements were obtained from linear regression of pressure/volume measurements in a 0,8s interval before and after the calculated point. Results: The parameters a, b and c showed no significant change, but the parameter d showed a significant variation among the three groups. The initial elastance also varied between open and closed chest, indicating the need of a higher pressure for the lung expansion, as can be seen in Table 1. Table 1: Mean and Standard Deviation of parameters obtained for each protocol. Protocol: Closed Chest – a (mL) -0.35±0.33; b (mL) 13.93±0.89; c (cm H2O) 21.28±2.37; d (cm H2O) 6.17±0.84; r²** (%) 99.4±0.14; Initial Elastance* (cm H2)/mL) 12.72±6.66; Weight (g) 232.33±5.72. Open Chest - a (mL) 0.01±0.28; b (mL) 14.79±0.54; c (cm H2O) 19.47±1.41; d (cm H2O) 3.50±0.28; r²** (%) 98.8±0.34; Initial Elastance* (cm H2)/mL) 28.68±2.36; Weight (g) 217.33±7.97. Isolated Lung - a (mL) -0.09±0.46; b (mL) 14.22±0.75; c (cm H2O) 21.76±1.43; d (cm H2O) 4.24±0.50; r²** (%) 98.9±0.19; Initial Elastance* (cm H2)/mL) 7.13±8.85; Weight (g) 224.33±16.66. * Elastance measures in the 0-0,1 mL range. ** Goodness of sigmoid fit versus measured data Conclusion: A supporting effect of the chest wall was observed at the initial moments of inspiration, observed as a higher initial elastance in open chest situations than in closed chest situations (p=0,00001). The similar initial elastance for the isolated lung and closed chest may be explained by the specific method used for the isolated lung experiment. As the isolated lung is supported by the trachea vertically, the weight of the tissue may have a similar effect of the residual negative pressure in the thorax, responsible for maintaining the residual volume.