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Resumo:
Background: Inadequate life habits are known to favor hypertension, and Adventists recommend healthy life habits. Objective: To assess the prevalence of hypertension among Seventh-Day Adventists from the inner Sao Paulo state and Sao Paulo state capital. Methods: This study assessed 264 Adventists (mean age, 41.17 +/- 15.27 years; women, 59.8%) with a high religiosity level assessed by use of the Duke University Religion Index. Blood pressure was measured with a validated automatic device. The significance level adopted was p < 0.05. Results: The total prevalence of hypertension was 22.7% (27.4% in the inner state and 15% in the capital). The Adventists from the capital differed from those of inner state as follows (p < 0.05), respectively: higher education (62% vs 36.6%); employed by a third party (44%) vs self-employed (40.9%); family income (8.39 +/- 6.20 vs 4.59 +/- 4.75 minimum wages); individual income (4.54 +/- 5.34 vs 6.35 +/- 48; couple responsible for family income (35% vs 39.6%); vegetarianism (11% vs 3%); blood pressure (115.38 +/- 16.52/68.74 +/- 8.94 vs 123.66 +/- 19.62/74.88 +/- 11.85 mmHg); white ethnicity (65% vs 81.1%); married (53% vs 68.9%); lower tangible support in the social aspect (15.7 +/- 5.41 vs 16.9 +/- 4.32); and recalling the last time one's blood pressure was measured (65% vs 48.8%). On multivariate analysis, hypertension associated with the following: 1) vegetarianism (OR 0.051; 95% CI: 0.004-0.681); 2) educational level (OR 5.317; 95% CI: 1.674-16.893); 3) recalling the last time one's blood pressure was measured (OR 2.725; 95% CI: 1.275-5.821); 4) being retired (OR 8.846; 95% CI: 1.406-55.668); and 5) being responsible for family income (OR 0.422; 95% CI: 0.189-0.942). Conclusion: The prevalence of hypertension among Adventists was lower as compared with that reported in Brazilian studies, and it was lower in the Sao Paulo state capital as compared with that in the inner Sao Paulo state, possibly because of the better socioeconomic conditions and life habits of the former. (Arq Bras Cardiol 2012; 98(4): 329-337)
Resumo:
FUNDAMENTO: Sabe-se que hábitos de vida inadequados favorecem a hipertensão, e os adventistas preconizam hábitos saudáveis. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da hipertensão nos adventistas do sétimo dia na capital e no interior paulistas. MÉTODOS: Foram estudados 264 adventistas (41,17 ± 15,27 anos, 59,8% mulheres, com alto nível de religiosidade avaliada pela escala Duke-DUREL). A medida da pressão arterial foi realizada com aparelho automático validado. Nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: A prevalência total de hipertensão foi 22,7%, (27,4% no interior e 15% na capital). Os adventistas da capital diferiram dos do interior (p < 0,05), respectivamente, quanto: escolaridade superior (62% vs 36,6%); ter vínculo empregatício (44%) vs autônomos (40,9%); renda familiar (8,39 ± 6,20 vs 4,59 ± 4,75 salários mínimos) e renda individual (4,54 ± 5,34 vs 6,35 ± 48 salários mínimos); casal responsável pela renda familiar (35% vs 39,6%); vegetarianismo (11% vs 3%); pressão arterial (115,38 ± 16,52/68,74 ± 8,94 vs 123,66 ± 19,62/74,88 ± 11,85 mmHg); etnia branca (65% vs 81,1%); casados (53% vs 68,9%); menor apoio social no domínio material (15,7 ± 5,41 vs 16,9 ± 4,32) e lembrar da última vez que mediu a pressão arterial (65% vs 48,8%). A análise multivariada associou hipertensão com: 1) vegetarianismo (OR 0,051, IC95% 0,004-0,681), 2) escolaridade (OR 5,317, IC95% 1,674-16,893), 3) lembrar quando mediu a pressão (OR 2,725, IC95% 1,275-5,821), 4) aposentado (OR 8,846, IC95% 1,406-55,668), 5) responsável pela renda familiar (OR 0,422, IC95% 0,189-0,942). CONCLUSÃO: A prevalência de hipertensão dos adventistas foi menor se comparada com estudos nacionais, sendo menor na capital em relação ao interior possivelmente por melhores condições socioeconômicas e hábitos de vida.
Resumo:
Realizou-se estudo comparativo randomizado para avaliar o controle de hipertensos, com uso da medida residencial da pressão arterial (MRPA) e medida casual, bem como para analisar o efeito do avental branco. Hipertensos atendidos em unidades básicas de saúde foram divididos aleatoriamente em: grupo I, participante das atividades educativas, e grupo II, que seguiu a rotina de atendimento. Os hipertensos do grupo I realizaram MRPA no início e final do estudo. Efeito do avental branco foi avaliado pela diferença entre a medida casual e MRPA. Foram incluídos 290 hipertensos, porém realizaram MRPA 82 hipertensos. Houve aumento no controle da pressão do início ao final do estudo nos hipertensos do grupo I (p < 0,05) avaliado pela MRPA (60% para 68,3%) e pela medida casual (62% para 71%); no grupo II o controle foi maior na MRPA do que na medida casual (63% vs 50%). O efeito do avental branco foi maior no grupo II.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as condições de uso dos esfigmomanômetros em hospitais públicos e privados. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem- quantitativa realizado em quatro hospitais de grande porte do Estado de São Paulo, no período entre 2009 e 2010. Os manômetros aneroides foram- testados contra manômetro de mercúrio calibrado. Foram considerados descalibrados quando as diferenças foram > a 4 mmHg. RESULTADOS: Foram avaliados 162 esfigmomanômetros, (78 de um hospital público e 84 de instituições filantrópicas e privada) e 98,1% eram do tipo aneróide.- Verificou-se que 56,2% dos manômetros estavam descalibrados (48,6% do hospital privado e 63,1% dos hospitais públicos). Analisando-se as- médias das diferenças negativas da descalibração, houve diferença significativa entre os manômetros do hospital privado e os dos hospitais públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Observou-se ainda que em 70,2% não era feita avaliação periódica; 26,7%- tinham extensão de borracha envelhecida; 20,5% das válvulas apresentaram vazamento; e 27% dos manômetros não estavam com o ponteiro na- marca zero. CONCLUSÃO: A descalibração dos esfigmomanômetros aneróides foi expressiva e pode acarretar avaliação incorreta da pressão arterial.