2 resultados para Sofrimento no trabalho

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Profissionais da área da saúde entram em contato com o sofrimento humano mesmo quando não trabalham diretamente no campo da Psicologia. Este estudo baseou-se no referencial da psicanálise com vistas a compreender os aspectos do sofrimento humano que emerge para os médicos no exercício da reprodução assistida, e a importância do estudo do imaginário coletivo sobre situações de difícil manejo em suas clínicas. Participaram vinte e dois médicos que atuam em hospitais e clínicas do estado de São Paulo em âmbitos público e privado, independentemente de sexo, idade e tempo de formação. Foi utilizado o procedimento desenhos-estórias com tema, compreendido como procedimento dialógico. A entrevista caracterizou-se como uma situação especial de comunicação e expressão das emoções geradas nos atendimentos relacionados à temática proposta. Constatou-se a necessidade de proposição de espaços facilitadores da expressão emocional, que promovem a continência do sofrimento humano e a ocorrência de experiências reflexivo-vivenciais transformadoras do real.

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O sofrimento de professores tem sido amplamente considerado pela literatura, em associação com diversos fatores. O presente trabalho investiga esse sofrimento sob o aspecto da agressividade vivenciada em sala de aula. Foram entrevistados doze professores de uma escola pública da cidade de São Paulo - onze do sexo feminino e um do sexo masculino - distribuídos em função de três momentos na carreira de ensino: inicial (até seis anos), intermediário (entre doze e dezoito anos) e final (últimos cinco anos da carreira). As entrevistas foram gravadas, transcritas e os dados categorizados conforme a frequência simples de ocorrência. A comparação das respostas revelou diferenças entre os educadores com menor e maior tempo de carreira no ensino: na percepção da agressividade infantil, nos sentimentos despertados e nas estratégias de manejo utilizadas. Frente à constatação dessas diferenças, foi possível refletir e tecer considerações para o delineamento de intervenções preventivas.