2 resultados para Sistema lagunar

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O sistema estuarino‐lagunar de Cananéia‐Iguape, localizado no sul do Estado de São Paulo, sudeste do Brasil, encerra um complexo de canais, associados a uma planície costeira, cuja evolução data dos eventos transgressivo‐regressivos do Quaternário superior e cujos processos sedimentares recentes foram dramaticamente alterados em função da atividade antrópica, nos últimos 150 anos, determinada, basicamente, pela abertura de um canal artificial, o Valo Grande. Uma análise de documentos cartográficos, dos últimos 100 anos (Commissão Geographica e Geologica do Estado de S. Paulo, 1914; Freitas, 2005; Nascimento Jr et al., 2008), além de imagens de satélites, revela que, após a abertura do Valo Grande, houve uma enorme intensificação no processo sedimentar de parte do sistema lagunar, em função, não somente da erosão das margens do canal artificial mas, também, por conta do aumento expressivo sedimentos para o sistema estuarino‐lagunar, levando à formação de um “delta intra‐lagunar antropogênico” (“man‐made intra‐lagoonal delta”) cuja evolução e morfologia atual estão sendo investigados.

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Devido às suas propriedades geomorfológicas e físico‐químicas, estuários e as lagunas estão entre os ambientes mais sensíveis à ação humana, e o número de trabalhos que trata deste tema tem aumentado rapidamente. O sistema Cananéia‐Iguape (SE Brasil) consiste em um complexo de canais estuarinos e lagunares, localizados no chamado Lagamar, uma Reserva da Biosfera da UNESCO. Esses canais são bordejados por uma vegetação de mangue exuberante, na qual desenvolvem‐se extensos bancos de ostras e mexilhões e que constitui um criadouro natural para espécies de importância econômica, tais como camarões, manjubas, robalos, pescadas, entre outros. Não obstanbte, sua importância ambiental, o sistema vem sofrendo modificações dramáticas nos últimos 150 anos, em função da abertura, em 1852, de um canal artificial, o Valo Grande, conectando o Rio Ribeira de Iguape ao sistema estuarino‐lagunar, afetando as características físico‐químicas e o processo deposicional. Um fator agravante diz respeito ao fato de que atividades de mineração realizadas pela Plumbum S/A entre 1945 e 1995 no Vale do Ribeira.