11 resultados para Serviços de saúde mental. Recursos humanos em saúde. Papel profissional. Política. Ensino

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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OBJETIVOS: Identificar o perfil dos usurios do Ambulatrio de Saúde Mental e do Centro de Ateno Psicossocial de Lorena - So Paulo. MTODOS: Estudo exploratrio descritivo com dados coletados em 5.830 pronturios dos usurios desses dois serviços de Saúde Mental. RESULTADOS:Foram analisados 5.490 pronturios no Ambulatrio e 340 no Centro de Ateno Psicossocial. No Ambulatrio 68% dos usurios eram mulheres e no Centro de Ateno Psicossocial, 61% eram homens. Os diagnsticos que prevaleceram no Ambulatrio foram: transtornos neurticos, relacionados ao estresse e os somatoformes, e no Centro de Ateno Psicossocial, foram os transtornos decorrentes do uso de substncias psicoativas. O grupo de medicamentos mais prescritos no Ambulatrio foi o de antidepressivos, e no Centro de Ateno Psicossocial, os antipsicticos. CONCLUSO: Verificou-se que os serviços de Saúde Mental atuam de forma desarticulada com a Ateno Bsica de Saúde e faz-se necessrio implantar o apoio matricial nesse municpio.

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Este estudo teve como objetivo analisar a discursividade de gestores sobre a relao entre a organizao dos serviços de saúde e a gesto do cuidado tuberculose (TB) em um municpio da regio metropolitana de Joo Pessoa/PB. Conduzido pela pesquisa qualitativa no campo analtico da Anlise de Discurso de linha francesa, participaram 16 trabalhadores de saúde que atuavam como integrantes de equipes gestoras. Os depoimentos transcritos foram organizados com uso do software Atlas.ti verso 6.0. Aps leitura minuciosa do material emprico procurou-se observar nos discursos os processos parafrsicos, polissmicos e metafricos, os quais possibilitaram a identificao da seguinte formao discursiva: organizao dos serviços de saúde e a relao com a gesto do cuidado TB; o plano e a prtica. Nos discursos dos gestores evidencia-se a fragmentao das aes de controle da tuberculose, a falta de articulao entre os serviços e os setores, o cumprimento de atividades especficas TB, bem como a falta de planejamento estratgico para gesto do cuidado da doena. Nesse sentido, para que a organizao dos serviços de saúde seja efetiva, se faz necessrio que a tuberculose seja prioridade na agenda da gesto e reconhecida como um problema social.

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O presente estudo trata das políticas de saúde mental conduzidas pela Agncia Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no cenrio da assistncia dispensada pelos planos privados de assistncia saúde. Dessa forma, analisa o modelo de regulao econmica e assistencial do setor suplementar, a forma de atuao da ANS como organismo regulador e o tratamento dispensado assistncia saúde mental nos normativos emanados pela Agncia. Concluiu-se que, apesar de avanos como a obrigatoriedade de cobertura para todas as doenas listadas na CID-10, a incluso do tratamento das tentativas de suicdio e das leses autoinfligidas, o atendimento por uma equipe multiprofissional, a ampliao do nmero de sesses com psiclogo, com terapeuta ocupacional e de psicoterapia, e a incluso do hospital-dia na rede credenciada da operadora, a assistncia saúde mental ainda pouco normatizada pelos regramentos vigentes no sistema de ateno saúde suplementar, existindo muitas lacunas a serem preenchidas. A regulamentao dos mecanismos de coparticipao e franquia, a coparticipao crescente como limitador da internao psiquitrica sem o repensar em uma rede substitutiva e a limitao do nmero de sesses de psicoterapia de crise so alguns dos desafios colocados para a ANS, no sentido de que esta cumpra realmente o seu papel institucional de promoo da defesa do interesse pblico na assistncia suplementar saúde.

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Estudo descritivo que aborda a satisfao no trabalho de enfermeiros gerentes e assistenciais nos Serviços de Hematologia e Hemoterapia de um hospital pblico da cidade de So Paulo. Objetivou identificar fatores geradores de satisfao no trabalho de enfermeiros gerentes e assistenciais e subsidiar os resultados para a construo de indicadores para avaliao da qualidade do gerenciamento de recursos humanos em Enfermagem. Os componentes do trabalho foram: autonomia, interao, status profissional, requisitos do trabalho, normas organizacionais e remunerao. Participaram do estudo 44 enfermeiros. O instrumento de coleta foi o questionrio ndice de Satisfao Profissional (ISP). Concluindo, este estudo permitiu identificar que o grupo assistencial foi o mais satisfeito, com ISP 10,5; o gerencial totalizou 10,0. Quanto satisfao com a atividade atual, 88,9% dos enfermeiros gerentes disseram estar satisfeitos, assim como 90,9% dos assistenciais. Para os dois grupos, a autonomia foi o componente de maior nvel de satisfao profissional.

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As condies e processos de trabalho penosos dos pronto-socorros somados a elevada demanda frente capacidade e gravidade dos casos, dificultam as decises, impactam no atendimento e favorecem conflitos. Trata-se de um estudo de caso, exploratrio e qualitativo, utilizou-se dados documentais, entrevistas semiestruturadas e observao do trabalho, especificamente dos porteiros. Objetivou-se verificar como caractersticas da organizao do trabalho aumentam conflitos e agresses em um pronto-socorro comprometendo os atendimentos. Constatou-se que os porteiros esto na linha de frente e so expostos presso dos usurios por atendimento. Para solucionar conflitos, extrapolam regras e procedimentos, realizam tarefas alm da sua competncia, podendo alterar o fluxo e a qualidade do atendimento. Os arranjos organizacionais desconsideram os porteiros como parte da equipe de cuidados expondo-os a conflitos e agresses. Espera-se contribuir para mudanas, melhorar as relaes, a segurana e o fluxo de atendimento.

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INTRODUO: Marketing mdico um assunto controverso, principalmente no que concerne a princpios ticos. Portanto, frente competio acirrada de mercado, necessrio o preparo profissional. Conhecer a percepo dos alunos de Medicina pode auxiliar na estruturao de alternativas de capacitao. METODOLOGIA: Inicialmente, identificaram-se crenas sobre marketing mdico atravs de grupo focal composto por 12 alunos. Com base nesses dados, dez afirmaes para avaliar atitudes foram aplicadas aos alunos de uma Faculdade de Medicina pblica brasileira. RESULTADOS: Observou-se falta de clareza sobre o conceito de marketing, preocupao com princpios ticos e necessidade de marketing no mercado competitivo. Na fase de aplicao, foram obtidas 280 respostas de diversos estgios do curso. Apenas 16,8% admitiram contato com o tema. Houve clareza sobre tica em relao ao paciente, influenciada positivamente pela progresso no curso, mas houve divergncia na tica entre profissionais. CONCLUSES: Marketing mdico uma rea pouco compreendida e relegada ao currculo oculto, sendo influenciada por transposies inadequadas de mtodos didticos destinados comunicao profissional para a populao leiga. Novos mtodos de ensino, como a educao tutorial, podem ser uma alternativa para lidar com essas situaes.

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O objetivo do estudo descrever e analisar as articulaes que se realizam entre as equipes da Estratgia Saúde da Famlia (ESF) e Centro de Ateno Psicossocial Infantojuvenil (CAPSI), tendo em vista as aes voltadas saúde mental de crianas e adolescentes. Foram realizadas entrevistas semidirigidas com gerentes de cinco CAPSI e 13 Unidades Bsicas de Saúde com ESF, de 5 regies distintas no Municpio de So Paulo, Brasil, que foram transcritas e analisadas mediante perspectiva hermenutica. A articulao entre as equipes da ESF e CAPSI se d prioritariamente por encaminhamento de casos, apoio matricial ou parceria para casos considerados pertinentes ao CAPSI. Falta de recursos humanos, cobrana por produtividade e ausncia de capacitao dos profissionais da ESF para trabalhar com saúde mental foram mencionadas como obstculos para a efetiva articulao entre os serviços. A lgica do encaminhamento e da desresponsabilizao, bem como a hegemonia do modelo biomdico e a consequente fragmentao dos cuidados se mostram vigentes no cotidiano dos serviços.

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Com base em uma pesquisa realizada no municpio de Ribeiro Preto, SP, em serviços extra-hospitalares de saúde mental, que teve como objetivo estudar a organizao desses serviços, os projetos teraputicos e a insero da reabilitao psicossocial nas aes de saúde disponibilizadas, apresenta-se reflexo terico-crtica sobre o processo de elaborao dos projetos teraputicos pelas equipes dos serviços. A pesquisa, que foi desenvolvida em um Ambulatrio e em um Centro de Ateno Psicossocial II, foi realizada com base em metodologia qualitativa; como tcnicas de coleta de dados, utilizou-se entrevistas semidiretivas e grupos focais, e a anlise dos dados apoiou-se em referencial hermenutico dialtico de Jrgen Habermas, seguindo tcnica interpretativa reconstrutiva. A anlise dos dados mostrou que os profissionais tm apresentado dificuldade na elaborao e gesto dos projetos teraputicos. Aes de saúde so disponibilizadas sem o referencial concreto de uma proposta norteadora das atividades prticas do servio. Os projetos teraputicos so referenciados pelos profissionais como decorrentes das diretrizes provenientes de instncias gestoras ou das orientaes tcnicas prprias a cada categoria profissional, mas no como atividade de construo representativa de uma filosofia de trabalho da equipe de saúde. Ao enfocar-se o projeto teraputico como um tipo de consenso fundado, resultante de ao comunicativa orientada para o entendimento mtuo e intersubjetivo entre membros da equipe do servio extra-hospitalar de saúde mental, evidencia-se a dificuldade das equipes dos serviços em organizarem-se dialogicamente para a construo coletiva do projeto teraputico.

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OBJETIVO: Descrever como so identificadas e acolhidas as necessidades de saúde mental (SM) por equipes de saúde da famlia, conforme a concepo de enfermeiros. MTODOS: Estudo exploratrio, descritivo de carter qualitativo. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas junto a cinco enfermeiros e a interpretao foi norteada pelas preconizaes do Ministrio da Saúde Brasileiro sobre a incluso das aes de SM na ateno bsica. RESULTADOS: Identificou-se que a falta de indicadores no Sistema de Informaes da Ateno Bsica (SIAB) afeta o planejamento das aes de SM e que outras doenas crnicas, como diabetes e hipertenso, so prioritrias para as equipes. As aes de SM vm sendo incorporadas gradativamente no processo de trabalho das equipes de saúde da famlia, e a consultoria de psiquiatria exerce importante papel nisso. CONCLUSO: Reconhece-se a necessidade de educao permanente, reviso do SIAB e, sobretudo, criao de projetos teraputicos sistematizados e disposio para novos modos de cuidar.

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Atualmente os principais serviços de tratamento para pessoas com problemas relacionados ao lcool e outras drogas seguem os princpios do Sistema nico de Saúde Brasileiro e so orientados pelas atuais políticas de saúde mental. Objetivou-se conhecer as intervenes previstas pelos documentos, observar estas intervenes no dia-a-dia e problematizar possveis fragilidades destas prticas num destes serviços. Os parmetros para anlise foram a Política Nacional sobre Drogas, a Política do Ministrio da Saúde para Ateno Integral dos Usurios de lcool e drogas e preconizaes da Organizao Mundial da Saúde com relao preveno e controle do uso abusivo de drogas. As tcnicas metodolgicas foram a anlise documental e a observao-participante. Evidenciaram-se importantes avanos como: preconizao de intersetorialidade, integralidade e aes focadas no ambiente social. Como fragilidade destaca-se certa dificuldade na consolidao das seguintes aes: busca ativa, atividades de lazer, trabalho e reduo de danos.

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As mudanas na ateno saúde mental no municpio de Fortaleza tm um processo histrico e poltico recente, comparada a outros municpios cearenses, que no incio dos anos 1990 j se lanavam pioneiros no processo. Fortaleza no implementou as mudanas devido aos interesses dos hospitais psiquitricos, ambulatrios de psiquiatria da rede pblica e dificuldade de gesto dos novos dispositivos e equipamentos de saúde mental presentes na Ateno Bsica (AB). No municpio, a reorganizao das aes e serviços de saúde mental tem exigido da Rede Bsica o enfrentamento do desafio de atender aos problemas de saúde mental com a implementao do Apoio Matricial (ApM). Mediante o contexto, buscou-se avaliar o ApM em saúde mental em Unidades Bsicas de Saúde (UBS) e identificar alcances e limites nas Unidades Bsicas de Saúde com ApM. O presente estudo utilizou uma abordagem qualitativa, tipo estudo de caso. Foram entrevistados doze profissionais das Equipes de Saúde da Famlia de quatro UBS com apoio matricial implantado. A anlise das informaes revela que o acesso, a tomada de deciso, a participao e os desafios da implementao do ApM so elementos que se apresentam de forma dialtica frgeis e fortes na reorganizao dos serviços e das prticas. A presena do ApM na AB ressalta a proposta de trabalhar saúde mental em rede no municpio. O processo no est findo. Mobilizao, sensibilizao e capacitao da AB precisam ser incrementadas constantemente, mas a implementao tem possibilitado, ao servio e aos profissionais, maior aceitao da saúde mental na AB.