9 resultados para Sand coastal plain vegetation
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
The dynamics, over the last 7500 years, of a mangrove at Marajo Island in northern Brazil were studied by pollen and sedimentary facies analyses using sediment cores. This island, located at the mouth of the Amazon River. is influenced by riverine inflow combined with tidal fluctuations of the equatorial Atlantic Ocean. Herbaceous vegetation intermingled with rainforest dominates the central area of the island, while varzea is the main vegetation type along the littoral. In particular, the modem northeastern coastal zone is covered by a mosaic of dense rainforest, herbaceous vegetation, mangroves, varzea, and restinga. The integration of pollen data and fades descriptions indicates a tidal mud flat colonized by mangroves in the interior of Marajo Island between similar to 7500 cal yr BP and similar to 3200 cal yr BP. During the late Holocene, mangroves retracted to a small area (100-700 m in width) along the northeastern coastal plain. Mangrove expansion during the early and mid Holocene was likely caused by the post-glacial sea-level rise which, combined with tectonic subsidence, led to a rise in tidal water salinity. Salinity must have further increased due to low river discharge resulting from increased aridity during the early and mid Holocene. The shrinking of the area covered by mangrove vegetation during the late Holocene was likely caused by the increase in river discharge during the late Holocene, which has maintained relatively low tidal water salinity in Marajo Island. Tidal water salinity is relatively higher in the northeastern part of the island than in others, due to the southeast-northwest trending current along the littoral. The mixing of marine and riverine freshwater inflows has provided a refuge for mangroves in this area. The increase in flow energy during the last century is related to landward sand migration, which explains the current retraction of mangroves. These changes may indicate an increased exposure to tidal influence driven by the relative sea-level rise, either associated with global fluctuations or tectonic subsidence, and/or by an increase in river water discharge. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.
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This paper presents a comprehensive review on the interaction between hydrodynamic processes, beach morphology and sedimentology at large scale coastal behaviour along the coastline of Santa Catarina, between Laguna and Sao Francisco Island, a microtidal east coast swell environment with headland and bay geomorphologies. The parabolic bay shape equation has proven to be a convenient and practical tool for studying the stability of the headland-bay beaches, tombolos, and salients in Santa Catarina. The beaches exhibit different patterns of sediment removal as a function of the degree of beach curvature. In highly curved beaches, there is a well-developed shadow zone and a range of morphodynamic conditions, from a sheltered low-energy beach adjacent to the downdrift headland to a high-energy exposed beach on the straight end of the headland-bay beach. The less curved beaches instead, tend to show more uniform behaviour since they are directly exposed to incident waves. There is no obvious relationship between average wave height and mean grain size, showing the importance of sediment source to characterize the sedimentary distribution patterns in the study area. The analysis of beaches showed that beach morphodynamics and sequence profiles for a bay-headland coast in a microtidal east coast environment is a function of geological inheritance (e.g., distance between headlands and orientation, nearshore and inner shelf morphology, coastal plain morphology, and sediment source), and hydrodynamic factors (wave conditions, oceanic wave exposure and relative tidal range). (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Fossils of the gastropods Diodora patagonica, Zidona dufresnei, Olivancillaria carcellesi, Lamniconus lemniscatus carcellesi and the bivalve Arcinella brasiliana are registered for the first time from the outcrops of Chui Creek, on the coastal plain of Rio Grande do Sul State, southernmost Brazil, together with other taxa previously known elsewhere. The specimens were collected in a shallow Pleistocene marine facies exposed at the base of the banks of the creek, in a fossil concentration possibly formed by storm events. The taxa described here live in shallow environments (with the exception of A. brasiliana and Z. dufresnei) with sandy bottoms (except for D. patagonica, T patagonica, B. odites, C. rhizophorae and A. brasiliana). The presence of L. lemniscatus carcellesi, found living today only in Uruguay and Argentina, indicates a wider distribution for this taxon during the late Pleistocene.
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Magnetotactic bacteria biomineralize magnetic minerals with precisely controlled size, morphology, and stoichiometry. These cosmopolitan bacteria are widely observed in aquatic environments. If preserved after burial, the inorganic remains of magnetotactic bacteria act as magnetofossils that record ancient geomagnetic field variations. They also have potential to provide paleoenvironmental information. In contrast to conventional magnetofossils, giant magnetofossils (most likely produced by eukaryotic organisms) have only been reported once before from Paleocene-Eocene Thermal Maximum (PETM; 55.8 Ma) sediments on the New Jersey coastal plain. Here, using transmission electron microscopic observations, we present evidence for abundant giant magnetofossils, including previously reported elongated prisms and spindles, and new giant bullet-shaped magnetite crystals, in the Southern Ocean near Antarctica, not only during the PETM, but also shortly before and after the PETM. Moreover, we have discovered giant bullet-shaped magnetite crystals from the equatorial Indian Ocean during the Mid-Eocene Climatic Optimum (similar to 40 Ma). Our results indicate a more widespread geographic, environmental, and temporal distribution of giant magnetofossils in the geological record with a link to "hyperthermal" events. Enhanced global weathering during hyperthermals, and expanded suboxic diagenetic environments, probably provided more bioavailable iron that enabled biomineralization of giant magnetofossils. Our micromagnetic modelling indicates the presence of magnetic multi-domain (i.e., not ideal for navigation) and single domain (i.e., ideal for navigation) structures in the giant magnetite particles depending on their size, morphology and spatial arrangement. Different giant magnetite crystal morphologies appear to have had different biological functions, including magnetotaxis and other non-navigational purposes. Our observations suggest that hyperthermals provided ideal conditions for giant magnetofossils, and that these organisms were globally distributed. Much more work is needed to understand the interplay between magnetofossil morphology, climate, nutrient availability, and environmental variability.
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Questions Does the spatial association between isolated adult trees and understorey plants change along a gradient of sand dunes? Does this association depend on the life form of the understorey plant? Location Coastal sand dunes, southeast Brazil. Methods We recorded the occurrence of understorey plant species in 100 paired 0.25 m2 plots under adult trees and in adjacent treeless sites along an environmental gradient from beach to inland. Occurrence probabilities were modelled as a function of the fixed variables of the presence of a neighbour, distance from the seashore and life form, and a random variable, the block (i.e. the pair of plots). Generalized linear mixed models (GLMM) were fitted in a backward step-wise procedure using Akaike's information criterion (AIC) for model selection. Results The occurrence of understorey plants was affected by the presence of an adult tree neighbour, but the effect varied with the life form of the understorey species. Positive spatial association was found between isolated adult neighbour and young trees, whereas a negative association was found for shrubs. Moreover, a neutral association was found for lianas, whereas for herbs the effect of the presence of an adult neighbour ranged from neutral to negative, depended on the subgroup considered. The strength of the negative association with forbs increased with distance from the seashore. However, for the other life forms, the associational pattern with adult trees did not change along the gradient. Conclusions For most of the understorey life forms there is no evidence that the spatial association between isolated adult trees and understorey plants changes with the distance from the seashore, as predicted by the stress gradient hypothesis, a common hypothesis in the literature about facilitation in plant communities. Furthermore, the positive spatial association between isolated adult trees and young trees identified along the entire gradient studied indicates a positive feedback that explains the transition from open vegetation to forest in subtropical coastal dune environments.
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The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions of the Northeastern Brazilian Coastal Plains justifies this work, which had as objective to provide basic information for the more diverse agricultural and non-agricultural uses. For that, representative soils (Spodosols or similar soils) from these environments were selected in Alagoas, Sergipe and Bahia states. This approach included characterization of morphological, mineralogical and micromorphological properties of the soil profiles, employing standard procedures. The morphological characterization corroborated the effect of the podzolization process during the formation of these soils. The mineralogy of the clay fraction of these soils was basically composed of kaolinite and quartz, which, associated to the very sandy texture, helped in the understanding of the obtained data. The soil micromorphological study, besides confirming the field morphology, mainly in regard to the strong cementation, aggregated value to the work in terms of the secure identification of the clay illuviation process (non-identified in the field), in association with the dominant podzolization process.
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The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions of the Northeastern Brazilian Coastal Plains justifies this work, which had as objective to provide basic information for the more diverse agricultural and non-agricultural uses. For that, representative soils (Spodosols or similar soils) from these environments were selected in Alagoas, Sergipe and Bahia states. This approach included characterization of morphological, mineralogical and micromorphological properties of the soil profiles, employing standard procedures. The morphological characterization corroborated the effect of the podzolization process during the formation of these soils. The mineralogy of the clay fraction of these soils was basically composed of kaolinite and quartz, which, associated to the very sandy texture, helped in the understanding of the obtained data. The soil micromorphological study, besides confirming the field morphology, mainly in regard to the strong cementation, aggregated value to the work in terms of the secure identification of the clay illuviation process (non-identified in the field), in association with the dominant podzolization process.