5 resultados para Saúde visual

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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OBJETIVO: Avaliar o impacto das doenças oculares sobre a qualidade de vida de uma população idosa do sertão de Pernambuco, localizado na região nordeste do Brasil. MÉTODOS: Foram entrevistados 580 indivíduos acima de 59 anos, por meio do questionário de avaliação de qualidade de vida "Visual Functioning Questionnaire" (VFQ). Todos os indivíduos foram submetidos a exame oftalmológico completo. Os resultados das variáveis quantitativas foram expressos por suas médias e desvios- padrão. Os resultados das variáveis qualitativas foram expressos por suas frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: A média de idade foi de 70 ± 8,1 anos. Cerca de 86,0% dos entrevistados declararam ser analfabetos ou ter o ensino fundamental incompleto. As principais queixas foram: baixa visual (71,1%) e ardor/prurido (69,0%). A acuidade visual não era normal em 37,4% dos idosos. Por volta de 75,0% dos entrevistados relataram ter saúde regular ou ruim, e 77,0% diziam ter uma visão regular ou ruim. A qualidade de vida foi considerada pior conforme a piora da condição visual do idoso. CONCLUSÃO: O déficit visual representou um impacto negativo sobre a qualidade de vida dos idosos do sertão Pernambucano.

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Este estudo teve como objetivo construir e conhecer os parâmetros psicométricos de um instrumento para análise da percepção visual de adultos. Para a construção da escala participaram 295 adultos saudáveis, sem déficits cognitivos ou perceptivo-visuais. Nesta etapa foi formulada uma escala tetrafatorial constituída por 20 itens que avaliam quatro dimensões referentes à percepção visual: constância da forma, figurafundo, posição e relação espacial. Para obter evidências de validade foi utilizada uma amostra de 183 voluntários com boa saúde física e mental e acuidade visual normal ou corrigida. Os dados obtidos relatam a existência de concordância interjuízes, adequação semântica e significância no teste-reteste do instrumento. Os coeficientes de fidedignidade variaram de 0,84 a 0,93. Os quatro fatores esperados foram encontrados, cada um contendo 5 itens, e juntos explicaram 57,52% da variância do constructo. O instrumento apresentou parâmetros psicométricos adequados, o que pode justificar sua utilidade em pesquisas básicas e na prática clínica.

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Este estudo teve como objetivo construir e conhecer os parâmetros psicométricos de um instrumento para análise da percepção visual de adultos. Para a construção da escala participaram 295 adultos saudáveis, sem déficits cognitivos ou perceptivo-visuais. Nesta etapa foi formulada uma escala tetrafatorial constituída por 20 itens que avaliam quatro dimensões referentes à percepção visual: constância da forma, figura-fundo, posição e relação espacial. Para obter evidências de validade foi utilizada uma amostra de 183 voluntários com boa saúde física e mental e acuidade visual normal ou corrigida. Os dados obtidos relatam a existência de concordância interjuízes, adequação semântica e significância no teste-reteste do instrumento. Os coeficientes de fidedignidade variaram de 0,84 a 0,93. Os quatro fatores esperados foram encontrados, cada um contendo 5 itens, e juntos explicaram 57,52% da variância do constructo. O instrumento apresentou parâmetros psicométricos adequados, o que pode justificar sua utilidade em pesquisas básicas e na prática clínica.

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Este trabalho teve como objetivo identificar as necessidades de saúde das pessoas com deficiência, pela ótica dos sujeitos. Realizou-se um estudo qualitativo, por meio da técnica da história de vida; foram incluídas pessoas com deficiência física, auditiva e visual, congênita e adquirida, e com atendimento no SUS. Discutiu-se: a vivência da deficiência; independência, autonomia e apoio; acesso e direitos; sentidos das intervenções; ações e estratégias. Em relação às necessidades de saúde, foram elencados onze eixos: Acesso; Apoio psicossocial; Aspectos gerais de saúde; Autonomia e independência; Dispensação de equipamentos e dispositivos de tecnologia assistiva; Informação/orientação; Prevenção/diagnóstico precoces; Reconhecimento e garantia de direitos; (Re)Encontro com atividades significativas; Validação e ajuda na construção de estratégias próprias de enfrentamento; Vínculo com profissional de saúde. Verifica-se que as necessidades identificadas pelos sujeitos incluem aspectos específicos da assistência em saúde, mas englobam outras dimensões, indicando a importância de ações integrais e intersetoriais.

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OBJETIVO: Descrever a ocorrência de relatos de pessoas com deficiência auditiva e múltipla (auditiva e visual e/ou mobilidade) quanto às dificuldades para ouvir e entender profissionais de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, do tipo inquérito de saúde, realizado com sujeitos selecionados a partir de outros dois estudos de base populacional. A coleta dos dados ocorreu de forma domiciliar, por meio de entrevistas realizadas por entrevistadores treinados, em São Paulo e região. Foram coletadas informações sobre a dificuldade de ouvir e entender o que os profissionais de saúde disseram no último serviço de saúde usado, além de dados demográficos (idade, gênero e raça), econômicos (renda do chefe da família), tipo de serviço de saúde procurado, uso de plano privado de saúde e necessidade de auxílio para ir ao serviço de saúde. RESULTADOS: Dos entrevistados, 35% relataram problemas para ouvir e entender os profissionais de saúde no último serviço visitado; 30,6% (IC95%: 23,4-37,8) para entender os médicos; 18,1% (IC95%: 12,0-24,1) para entender as enfermeiras; e 21,2% (IC95%: 14,8-27,6) para entender os outros funcionários. Não houve diferenças quando se considerou as variáveis demográficas, a necessidade de auxílio para tomar banho e se vestir, comer, levantar-se e/ou andar, possuir ou não plano privado de saúde e tipo de serviço de saúde visitado. CONCLUSÃO: Do total de pessoas entrevistadas, 35% relataram problemas para ouvir e entender o que foi dito por profissionais de saúde. Do total que relatou alguma dificuldade, 34,74% tinham deficiência auditiva e 35,38% deficiência múltipla.