3 resultados para Reconhecimento de Faces
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Trabalhos anteriores têm revelado vieses no reconhecimento de emoções e padrões diferenciais de ativação cerebral no transtorno de ansiedade social. No presente estudo, foi investigada a atribuição de emoções a faces neutras em 22 indivíduos com ansiedade social e 20 voluntários controles. Através do método da escolha forçada, participantes atribuíram emoções de alegria, medo, raiva ou tristeza a faces neutras. Verificou-se que homens e mulheres com ansiedade social atribuíram mais frequentemente emoções de raiva e tristeza às faces neutras, respectivamente. A atribuição de raiva por homens pode estar associada à tendência masculina em detectar sinais de hostilidade no ambiente social, enquanto que o aumento na atribuição de tristeza pelas mulheres pode estar associado à facilitação na identificação de emoções negativas. Os resultados sugerem que a ansiedade social afeta diferentemente os sexos e têm implicações importantes sobre o uso da face neutra como condição de base ou controle nas neurociências comportamentais.
Resumo:
This study aimed to measure, using fMRI, the effect of diazepam on the haemodynamic response to emotional faces. Twelve healthy male volunteers (mean age = 24.83 +/- 3.16 years), were evaluated in a randomized, balanced-order, double-blind, placebo-controlled crossover design. Diazepam (10 mg) or placebo was given 1 h before the neuroimaging acquisition. In a blocked design covert face emotional task, subjects were presented with neutral (A) and aversive (B) (angry or fearful) faces. Participants were also submitted to an explicit emotional face recognition task, and subjective anxiety was evaluated throughout the procedures. Diazepam attenuated the activation of right amygdala and right orbitofrontal cortex and enhanced the activation of right anterior cingulate cortex (ACC) to fearful faces. In contrast, diazepam enhanced the activation of posterior left insula and attenuated the activation of bilateral ACC to angry faces. In the behavioural task, diazepam impaired the recognition of fear in female faces. Under the action of diazepam, volunteers were less anxious at the end of the experimental session. These results suggest that benzodiazepines can differentially modulate brain activation to aversive stimuli, depending on the stimulus features and indicate a role of amygdala and insula in the anxiolytic action of benzodiazepines.