3 resultados para RIM POLICÍSTICO AUTOSSÓMICO DOMINANTE
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
O pacu, Piaractus mesopotamicus, é um teleósteo da Família Characidae, intensivamente cultivado no Brasil devido sua rusticidade, crescimento rápido e fácil adaptação. O conhecimento morfológico dos sistemas corpóreos, incluído órgãos linfóide, se faz necessário, para uma melhor produção no cultivo de peixes, fornecendo subsídios na manutenção dos estoques. O objetivo deste estudo foi descrever morfologicamente o rim e rim cefálico de Piaractus mesopotamicus, analisando os perfis celulares de cada órgão com o uso de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. O resultado da análise macroscópica mostrou que a localização do rim e rim cefálico são as mesmas encontradas na maioria dos teleósteos. O rim apresentou uma forma em "H", onde a região média se expandia sobre a bexiga natatória. O rim cefálico se apresentou como uma dilatação na região cranial do rim, mostrando-se bem visível. Na microscopia eletrônica de transmissão também foram observadas similaridades ultraestruturais com outros teleósteos. Observando nossos resultados concluímos que histologicamente e ultraestruturalmente, os órgãos linfóides rim e rim cefálico de Piaractus mesopotamicus são similares aos de outros teleósteos.
Resumo:
PURPOSE. We previously demonstrated that most eyes have regionally variable extensions of Bruch's membrane (BM) inside the clinically identified disc margin (DM) that are clinically and photographically invisible. We studied the impact of these findings on DM- and BM opening (BMO)-derived neuroretinal rim parameters. METHODS. Disc stereo-photography and spectral domain optical coherence tomography (SD-OCT, 24 radial B-scans centered on the optic nerve head) were performed on 30 glaucoma patients and 10 age-matched controls. Photographs were colocalized to SD-OCT data such that the DM and BMO could be visualized in each B-scan. Three parameters were computed: (1) DM-horizontal rim width (HRW), the distance between the DM and internal limiting membrane (ILM) along the DM reference plane; (2) BMO-HRW, the distance between BMO and ILM along the BMO reference plane; and (3) BMO-minimum rim width (MRW), the minimum distance between BMO and ILM. Rank-order correlations of sectors ranked by rim width and spatial concordance measured as angular distances between equivalently ranked sectors were derived. RESULTS. The average DM position was external to BMO in all quadrants, except inferotemporally. There were significant sectoral differences among all three rim parameters. DM- HRW and BMO-HRW sector ranks were better correlated (median rho = 0.84) than DM- HRW and BMO-MRW (median rho = 0.55), or BMO-HRW and BMO-MRW (median rho = 0.60) ranks. Sectors with the narrowest BMO-MRW were infrequently the same as those with the narrowest DM-HRW or BMO-HRW. CONCLUSIONS. BMO-MRW quantifies the neuroretinal rim from a true anatomical outer border and accounts for its variable trajectory at the point of measurement. (Invest Ophthalmol Vis Sci. 2012;53:1852-1860) DOI:10.1167/iovs.11-9309
Resumo:
OBJETIVOS: Comparar os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a força muscular de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em relação a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatórios, com idade entre 18 e 37 anos, índice de massa corpórea entre 18 e 39,9 kg/m², que não praticassem atividade física regular. Níveis séricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormônios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. Índice de andrógeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntárias submetidas avaliação de composição corporal por dobras cutâneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de força muscular máxima de 1-RM em três exercícios após procedimento de familiarização e de força isométrica de preensão manual. RESULTADOS: Os níveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relação ao CO (68,0±20,2 versus 58,2±12,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5±223,8 versus 127,0±77,2; p=0,01), a insulina (8,4±7,0 versus 4,0±2,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,3±2,3 versus1,0±0,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,5±43,3 versus 65,1±27,4 nmol/L; p=0,04). Não foram observadas diferenças significativas na composição corporal com os métodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior força muscular no teste de 1-RM nos exercícios supino reto (31,2±4,75 versus 27,8±3,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,9±6,2 versus 23,4±4,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de força isométrica de preensão manual (5079,6±1035,7 versus 4477,3±69,6 kgf/m²; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de força muscular nos exercícios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exercício de força isométrica de preensão manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre HOMA-IR e força muscular. CONCLUSÕES: Mulheres com SOP apresentam maior força muscular, sem diferença na composição corporal. A RI não esteve associada ao desempenho da força muscular. Possivelmente, a força muscular pode estar relacionada aos níveis elevados de androgênios nessas mulheres.