5 resultados para Protocolo de comunicação, Brasil
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Este estudo faz a análise das palavras-chave encontradas nos artigos publicados nas revistas brasileiras e portuguesas que participam do Portal Univerciência.org - Revistas de Acesso Aberto em Ciências da Comunicação. Partimos da ocorrência e frequência das palavras-chave empregadas pelos respectivos autores e editores na perspectiva de mapear características e formas de expressão referentes aos objetos de seus estudos. Os resultados possibilitaram uma melhor compreensão da área e das dificuldades na construção de parâmetros que orientem à inserção de palavras-chave por apresentar um contexto interdisciplinar de vocabulários híbridos e distantes entre si
Resumo:
Pesquisa documental, de caráter exploratório, que descreve e analisa os enfoques e resultados de um conjunto de estudos sobre a produção científica em Turismo no exterior e no Brasil, com base em levantamento bibliográfico e análise de conteúdo. Com o objetivo de discutir a relevância e o estágio evolutivo do conhecimento turístico, apresenta uma amostra de estudos referenciais sobre o tema no exterior e mapeia 24 estudos produzidos nessa temática no Brasil de 1993 a 2008, destacando diferentes objetivos, objetos de estudo, metodologias e resultados. A maioria das pesquisas no exterior apresenta-se como quantitativa, centra-se em periódicos científicos e destaca-se pelo referencial teórico e a metodologia adotada. No Brasil, embora a maioria das pesquisas privilegie as dissertações e teses acadêmicas enquanto objeto de estudo há maior diversidade deste; nota-se, porém, certo distanciamento em relação ao referencial teórico e metodológico dos estudos do exterior.
Resumo:
FUNDAMENTO: A angina pectoris estável é uma condição grave com poucos estudos epidemiológicos no Brasil. OBJETIVO: Validar a versão curta do questionário Rose de angina em português do Brasil para seu uso em pesquisas e estudos longitudinais. MÉTODOS: Foi recrutado um total de 116 pacientes consecutivos de uma clínica ambulatorial sem histórico de infarto do miocárdio e/ou revascularização coronariana para a aplicação de três questões do questionário Rose, abordando dor no peito após esforço. Utilizamos como padrão-ouro o teste em esteira ergométrica com o protocolo Ellestad. RESULTADOS: A versão curta do questionário Rose de angina dos 116 indivíduos submetidos ao teste de esforço em esteira ergométrica mostrou 89,7% de acurácia, 25% de sensibilidade, 92% de especificidade, 10% de valor preditivo positivo, 97,2% de valor preditivo negativo e 3,1 de razão de probabilidade positiva e 0,82 de razão de probabilidade negativa. CONCLUSÃO: A versão em português com os três itens do questionário Rose de angina é adequada para objetivos epidemiológicos.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a relação entre inclusão digital, na forma de troca de mensagens pela Internet, e capacidade funcional de idosos residentes em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Utilizaram-se dados do EpiFloripa Idoso, um estudo transversal de base populacional com idosos (60+ anos) realizado entre 2009 e 2010. A capacidade funcional foi representada pela dificuldade ou incapacidade na realização de atividades básicas ou instrumentais da vida diária, e constituiu a variável dependente denominada dependência funcional. A variável independente principal foi a capacidade autorreferida de enviar e receber mensagens pela Internet usando um computador. Razões de prevalência (PR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados em modelo multivariável por regressão de Poisson. RESULTADOS: A amostra compreendeu 1.656 idosos entre 60 e 102 anos com idade média de 70,39 anos (DP = 7,79). Os idosos que conseguiam enviar e receber mensagens pela Internet sem dificuldade apresentaram prevalência significativamente menor de dependência funcional moderada/grave (RP = 0,61; IC95%: 0,40 - 0,94) após ajuste para fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde e comportamentais. CONCLUSÕES: A troca de mensagens pela Internet possui forte associação com independência funcional. Não é possível inferir a relação de causalidade dessa associação. Estudos alicerçam a hipótese de que a troca de mensagens pela Internet e a independência funcional tenham uma associação bidirecional, aditiva e sinérgica. Estudos longitudinais poderiam investigar os mecanismos envolvidos nessa associação, para fundamentar políticas de inclusão digital de idosos e para identificar qual o perfil de idosos que mais se beneficiaria com essa inclusão.
Resumo:
A busca da comunidade científica por melhores posições e maiores reconhecimentos, junto a sociedade científica e agências de fomento nacionais e internacionais, sempre esteve atrelada ao sistema de avaliação de sua produção. Portanto, conhecer os fluxos da comunicação científica, desvendar os mecanismos existentes para a qualificação da ciência e implementar mecanismos e ferramentas para a obtenção de indicadores e parâmetros que possibilitem o mapeamento por áreas específicas do conhecimento, tem sido foco de estudos já há muito tempo. Como resultados surgem dois movimentos internacionais: Open Archives Initiative (OAI) e Open Access (OA), ambos oferecendo maiores e distintas oportunidades de se revisar os atuais critérios de qualidade. Observando-se especificamente a área das ciências da comunicação brasileira, várias indagações se tornam relevantes: Qual o impacto da produção científica brasileira da área de Ciências da Comunicação? Quais mecanismos de medição estão disponíveis nesta área e como tem sido feita a avaliação desta produção brasileira pela comunidade científica nacional e internacional? O que tem sido feito para melhoria da área em termos nacionais? Como garantir a visibilidade e a acessibilidade desta produção e ainda possibilitar a produção de novos indicadores bibliométricos e infométricos? Quais serviços se encontram disponíveis hoje e como se apresentam seus resultados? Este artigo visa trazer uma discussão epistemológica sobre o modelo internacional de avaliação da produção científica adotado pelo Brasil, de modo a contextualizar e problematizar a situação específica de uma subárea das ciências sociais aplicadas, qual seja a ciências da comunicação, e buscar novas opções em relação a indicadores e métricas de avaliação da produção científica da área. Para tanto, sumariza as principais idéias e pontos relevantes para responder cada uma das questões básicas enunciadas anteriormente, evidencia algumas das possibilidades e iniciativas disponíveis hoje em distintos países e aponta iniciativas brasileiras que buscam incluir a área de ciências da comunicação brasileira no contexto científico nacional e internacional.