3 resultados para Produtos de higiene bucal
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência das manifestações bucais em pacientes HIV+/SIDA do Hospital Pediátrico DIA de Maputo. Foram incluídos 90 pacientes na pesquisa. Cárie dentária (índice ceod/CPOD), mucosa e fluxo salivar foram avaliados. Informações sobre alimentação e hábitos de higiene bucal foram obtidas por meio de um questionário. Para a análise estatística foram utilizados os testes t-student e qui-quadrado. A lesão oral mais frequente foi a candidíase (5,5%) e no exame extra-oral foi observada uma prevalência de alargamento da parótida de 23%. A média do ceod foi 2,6 (± 3,6) dentes, consideravelmente alta em relação ao CPOD que foi de 0,6 (±1,6) dentes, sendo esta diferença estatisticamente significante (p<0,05). A ocorrência de lesões na mucosa bucal foi maior em crianças que não faziam uso da terapia antiretroviral (TRA). O uso da TRA esteve associado com a redução da prevalência de lesões bucais em pacientes HIV+, contudo cáries rampantes foram maiores neste grupo. Pacientes HIV+ mostraram maior risco de cáries na dentadura decídua.
Resumo:
Introdução: Indivíduos com fissura labiopalatina apresentam crescimento e desenvolvimento característico da face e sistema estomatognático e têm necessidades especiais com relação ao tratamento odontológico. Materiais e métodos: Discutir os principais achados e peculiaridades do tratamento odontológico para crianças com fissura labiopalatina, com base em revisão da literatura e apresentação de casos. Resultados e Discussão: A prevalência de cárie em crianças com fissuras labiopalatinas é maior comparada a indivíduos sem fissuras. Vários fatores podem contribuir para o maior risco de cárie, incluindo fatores inerentes ao próprio defeito combinados com hábitos deletérios e permissividade dos pais para compensar a presença da fissura. A região anterior apresenta um sulco vestibular fibrótico, por tanto deve-se aplicar anestésico tópico antes da injeção da solução anestésica, seguido por injeção lenta e cuidadosa. A papila pode ser penetrada com a agulha anestésica para obtenção de anestesia inicial da região palatina antes da injeção direta no palato, para evitar dor e desconforto. No tratamento de dentes na região da fissura, pode ser necessário anestesiar ambos os segmentos, anterior e posterior à fissura alveolar. Em indivíduos com fissura palatina não operada, deve-se tomar cuidado para evitar aspiração de fragmentos dentários e material restaurador. Sempre que possível, o dique de borracha deve ser utilizado como medida protetora. Conclusão: O conhecimento sobre estes aspectos permite que os cirurgiões dentistas ofereçam assistência odontológica adequada para estes indivíduos, fornecendo condições favoráveis para melhorar sua higiene bucal, estética e função, proporcionando importante colaboração para sua reabilitação integral.
Resumo:
Although scientific literature has demonstrated the relevance of oral hygiene with chlorhexidine in preventing ventilation-associated pneumonia, there is a wide variation of concentrations, frequency and techniques when using the antiseptic. The aim of this research was to assessthe best chlorhexidine concentration used to perform oral hygiene to prevent ventilation-associated pneumonia. A systematic review followed by four meta-analysis using chlorhexidine concentration as criterion was carried out. Articles in English, Spanish or Portuguese indexed in the Cochrane, Embase, Lilacs, PubMed/Medline and Ovid electronic databases were selected. The research was carried out from May to June 2011. The primary outcome measure of interest was ventilation-associated pneumonia. Ten primary studies were divided in four groups (Gl-4), based on chlorhexidine concentration criterion. Gl (5 primary studies, chlorhexidine 0.12%) showed homogeneity among studies and the use of chlorhexidine represented a protective factor. G2 (3 primary studies, chlorhexidine 0.20%) showed heterogeneity among studies and chlorhexidine did not represent a protective factor. G3 (2 primary studies, chlorhexidine 2,00%) showed homogeneity among studies and the use of chlorhexidine was significant. G4 (10 primary studies with different chlorhexidine concentrations) showed homogeneity among studies and the common Relative Risk was significant. Statistic analyses showed a protective effect of oral hygiene with chlorhexidine in preventing ventilation-associated pneumonia. However, it was not possible to identity a standard to establish optimal chlorhexidine concentration.