6 resultados para Políticas públicas Saúde Rio de Janeiro

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Examina-se a relao entre políticas públicas e prticas dos profissionais, relativamente s necessidades de saúde. Em abordagem terico-conceitual, as prticas so definidas como desempenhos permeados por determinantes tcnico-cientficos e scio-histricos para a produo social de um trabalho, analisando-se suas possibilidades de mudanas culturais, ticas e políticas, para um agir crtico das desigualdades de gnero. Tomando-se a ateno integral saúde dos homens, examina-se a relevncia da distino entre necessidades masculinas e femininas, enquanto realidades parciais no necessariamente convergentes na (re)produo daquelas desigualdades. Igualmente se examinam as prticas profissionais, como realidade parcial e distinta das políticas, estabelecendo relaes no imediatas. Desenvolve-se que so obstculos simblicos e prticos para mudanas: a normalizao biomdica redutora das necessidades, a cultura do trabalho autnomo e da abordagem individualizante das necessidades, a cultura tradicional de gnero conservando prticas desiguais para homens e mulheres e a ausncia de inscrio dos direitos como parte do agir profissional. Isto exige propostas especficas s prticas de saúde e s necessidades masculinas para maior convergncia com as reformas das políticas.

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O artigo tem por objetivo estabelecer questes acerca do tema Homens, Saúde e Políticas Públicas para a viabilizao do debate sobre o assunto, com base em referncias tericas e empricas relacionadas a essas questes. Inicialmente, alguns marcos histricos de temtica so apresentados para que melhor se situe o debate. Em seguida, apresenta-se panorama da agenda de gnero nas políticas públicas para se introduzir a discusso acerca da insero dessa perspectiva no mbito das políticas de saúde. Aps essa discusso, aborda-se o questionamento sobre o fato de as políticas de saúde dos homens promoverem ou no a equidade de gnero. Nas consideraes finais, aponta-se para a complexidade que envolve a elaborao, a implementao e a avaliao das políticas de saúde que visam equidade de gnero, bem como se destaca a necessidade de a poltica brasileira voltada para a saúde dos homens articular-se com outras políticas para que a matriz de gnero seja transversal no campo da saúde.

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Os princpios e as diretrizes do Sistema nico de Saúde (SUS) impem uma estrutura de assistncia baseada em redes de políticas públicas que, combinada ao modelo de financiamento adotado, conduz a falhas de mercado. Isso impe barreiras gesto do sistema pblico de saúde e concretizao dos objetivos do SUS. As caractersticas institucionais e a heterogeneidade dos atores, aliadas existncia de diferentes redes de ateno saúde, geram complexidade analtica no estudo da dinmica global da rede do SUS. H limitaes ao emprego de mtodos quantitativos baseados em anlise esttica com dados retrospectivos do sistema pblico de saúde. Assim, prope-se a abordagem do SUS como sistema complexo, a partir da utilizao de metodologia quantitativa inovadora baseada em simulao computacional. O presente artigo buscou analisar desafios e potencialidades na utilizao de modelagem com autmatos celulares combinada com modelagem baseada em agentes para simulao da evoluo da rede de servios do SUS. Tal abordagem deve permitir melhor compreenso da organizao, heterogeneidade e dinmica estrutural da rede de servios do SUS e possibilitar minimizao dos efeitos das falhas de mercado no sistema de saúde brasileiro.

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Este Ponto de Vista resume as concluses de um Workshop conjunto, organizado pelos trs Programas da FAPESP na rea Ambiental - BIOTA (O Instituto Virtual da Biodiversidade) - BIOEN (Pesquisa em Bioenergia) - Mudanas Climticas, para discutir a contribuio da comunidade cientfica para a RIO+20, a Conferncia das Naes Unidas para o Desenvolvimento Sustentvel. O grupo de pesquisadores brasileiros reunidos pela FAPESP no incio de maro de 2012 levantou as seguintes preocupaes: a) o nmero reduzido de oportunidades para a comunidade cientfica interagir com Conferncias como a RIO+20; b) as graves deficincias do ZeroDraft, documento produzido pela Diviso das Naes Unidas para o Desenvolvimento Sustentvel para a RIO +20; c) o fato do foco de pesquisa dos trs Programas de Pesquisa Ambiental da FAPESP - biodiversidade, bioenergia e mudanas climticas - no estarem na pauta das discusses da RIO+20; d) que pouca nfase dada aos oceanos na Agenda da Conferncia; e) em relao aos mecanismos de mercado associados com a transio para uma economia mais verde, a necessidade de enfatizar a reduo de subsdios perversos e a promoo de incentivos econmicos para atividades ou processos de mitigao e/ou seqestro de carbono; f) a necessidade de estimular o desenvolvimento e a consolidao da pesquisa na rea de avaliao e valorao de servios ambientais, no Brasil. Os participantes do Workshop reconheceram a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as convenes, tratados e acordos internacionais assinados e ratificados pelo Brasil, bem como as instituies internacionais, programas e iniciativas que promovem a participao da comunidade cientfica no debate de políticas ambientais globais. Finalmente, do ponto de vista dos trs programas da FAPESP dois pontos foram destacados: a) que imperativo aprofundar o conhecimento cientfico em cada uma das trs reas focais - biodiversidade, bioenergia e mudanas climticas - porque necessrio aumentar a massa crtica de pesquisadores e do conhecimento para participar das discusses internacionais nessas reas estratgicas; b) tambm imperativo apoiar e promover projetos de pesquisa que integrem as reas focais dos trs programas, estimulando a constituio de equipes inter e transdisciplinares. Esta uma tendncia mundial na rea das mudanas ambientais globais, e os participantes dos trs programas sentem que podem dar uma contribuio significativa para o avano do conhecimento, para o debate internacional e para a efetiva soluo dos problemas.

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Este artigo insere-se nos estudos de políticas públicas e gesto ambiental municipal. Tem por objetivo discutir como o uso da percepo ambiental pode ser relevante para a gesto ambiental municipal. O caso de estudo escolhido para guiar esta discusso foi o Distrito de Paranapiacaba e Parque Andreense, Municpio de Santo Andr-SP. A metodologia utilizada envolveu aplicao de questionrio quali-quantitativo junto populao local, buscando coletar a percepo acerca do meio ambiente e de instrumentos da gesto ambiental local. Os resultados indicaram que o uso da percepo da comunidade pode atuar como uma ferramenta de apoio gesto do meio ambiente, e subsidiar um processo participativo para uma gesto compartilhada entre poder pblico e sociedade.

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INTRODUO: O governo brasileiro atualmente credencia cerca de 140 centros especializados para adaptaes de aparelhos de amplificao sonora individual via SUS. Adaptaes distncia atravs da internet podem permitir maior eficincia na prestao deste servio e com maiores chances de aceitao por parte do paciente do SUS. OBJETIVOS: Descrever o caso de adaptao distncia realizado entre duas cidades, com reviso da literatura. MTODO: Equipamentos de informtica e de tecnologia da informao, programador universal, aparelhos de amplificao sonora individual. ESTUDO DE CASO: Uma fonoaudiloga lotada num centro especializado introduziu a um centro remoto (distncia de 200 km) um novo aparelho de amplificao sonora individual e seu programa de adaptao. O centro remoto assistiu a adaptao de dois pacientes em sua clnica, realizando voluntariamente a adaptao do terceiro paciente. Todo o procedimento foi realizado atravs da internet, contando com recursos de udio e vdeo em todos os procedimentos. RESULTADOS: Trs pacientes foram adaptados distncia. Trs fonoaudilogas receberam treinamento distncia de como adaptar aparelhos auditivos. CONCLUSO: Foi possvel adaptar AASI distncia, alm de prover treinamento e habilitar um centro remoto na adaptao de um novo aparelho de amplificao sonora individual e de seu programa de adaptao. Tal procedimento pode ser til ao governo na conduo de políticas públicas da saúde auditiva.